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Combate à doença de Chagas terá investimento de US$ 20 milhões

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Imagem ilustrativa/googleA Central Internacional para a Compra de Medicamentos contra a AIDS, Malária e Tuberculose (Unitaid, sigla em inglês) publicou nesta segunda-feira (25) edital para a contratação de pesquisas visando a eliminação da infecção congênita da doença de Chagas e o desenvolvimento de estratégias e de ferramentas para aperfeiçoar prevenção, diagnóstico e tratamento. A pedido do Ministério da Saúde (MS) é a primeira vez que a central investe em Doença de Chagas.

A entidade, criada pelo Brasil Chile, França, Noruega e Reino Unido, vai aportar US$ 20 milhões, mais de R$ 80 milhões, conforme cotação do Banco Central, para redução da transmissão materno-fetal, tratamentos mais céleres e formulação de medicamentos com menos efeitos colaterais do que os nitroderivados Benznidazole (disponível no Brasil) e Nifurtimox (equivalente usado em outros países).

A expectativa da agência financiadora, que é parceira da Organização Mundial da Saúde, é que instituições de pesquisa de mais de um país façam consórcios para a busca de soluções. No Brasil, além da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Butantã, dezenas de universidades públicas (federais e estaduais) têm pesquisa avançada em medicina tropical. Essas instituições de pesquisa mantêm convênios com outros centros de excelência na Argentina, Bolívia, Colômbia e Peru.

“Essas grandes instituições possuem maior capilaridade no sentido de articular uma proposta nessa magnitude”, assinala Júlio Henrique Rosa Croda, diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis do MS.

Sete milhões infectados

A doença de Chagas existe no Brasil e em outros 20 países da América Latina e atinge a cerca de 7 milhões de pessoas em todo mundo, entre essas pelo menos 2 milhões são mulheres em idade fértil. A estimativa é que só no Brasil haja 1 milhão de pessoas infectadas, a grande maioria sem conhecimento da doença. Também têm registros da doença Estados Unidos (estimativa de 600 mil casos) e a Espanha (70 mil casos), e outros que recebam migração latino-americana.

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De acordo com o Ministério da Saúde, 4,5 mil pessoas morrem anualmente da doença no Brasil, após anos de contágio e o desenvolvimento de problemas cardíacos e no sistema digestivo. “No ano passado, ocorreram 380 casos da doença de Chagas Aguda no Brasil, sendo 92% das ocorrências na região Norte do país, principalmente no estado do Pará (290). A incidência da doença aguda foi de 0,18 casos para cada 100 mil habitantes”, descreve nota do MS.

Além da transmissão da mãe infectada para o filho no ventre, é recorrente no Brasil a contaminação pela ingestão de alimentos contaminados (como açaí e cana-de-açúcar) com as fezes ou urina do barbeiro (em algumas regiões chamado de bicudo) que transmitem o protozoário Trypanosoma cruzi. A picada do barbeiro direta na pele causa irritação e provoca coceira que também oportuniza o contágio, isso pode acontecer em áreas rurais (casas de barro e sem saneamento) ou mesmo na floresta.

Conforme especialistas, afora os riscos de contágio, o tratamento é um problema porque a população pobre, mais vulnerável, tem dificuldades para acessar médicos, medicamentos e laboratórios, e não faz exames clínicos periódicos, o que dificulta diagnóstico antes do desenvolvimento da doença e o rastreamento da infestação nas regiões pelas amostras de sangue.

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Doença negligenciada

Segundo a chefe do Laboratório de Biologia Celular da Fiocruz, Maria de Nazaré Correia Soeiro, “a doença de Chagas é uma das 20 doenças negligenciadas pela indústria farmacêutica”, porque o desenvolvimento do medicamento não desperta interesse nos fabricantes. “A visão é que investimento em pesquisa sobre Doença de Chagas não teria retorno financeiro, uma vez que a população que necessita de tratamento é extremamente pobre”.

Na avaliação de Júlio Croda, a falta de visibilidade da população dificulta o combate à doença e o desenvolvimento de ferramentas para tratamento. “O acesso ao diagnóstico não é fácil. Por isso esse investimento. A gente quer desenvolver um teste igual ao do HIV. Aquele teste rápido. Que possa ser feito na atenção primária, e possa ter resposta no mesmo momento.”

Segundo ele a pesquisa a ser patrocinada pela Unitaid “é o maior investimento em pesquisa sobre doença de Chagas na história, e vai culminar com uma nova política e novas estratégias de saúde para Doença de Chagas, principalmente integrado com atenção primária”.

A iniciativa é elogiada pela chefe do Laboratório de Biologia Celular da Fiocruz, que teme efeitos do aumento da pobreza e da desigualdade no Brasil que ocorre desde 2014, associados à falta de saneamento para grande parte da população, acesso à educação e saúde. “Os ganhos de controle precisam de sustentação de medidas. É preciso garantir o rastreamento da doença.”

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 Vereador Marivaldo assume Secretaria de Meio Ambiente e Turismo

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O vereador Marivaldo Magalhães (MDB) assumiu, na manhã desta segunda-feira, 07/11, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Meio Ambiente e Turismo de Barra do Bugres (Sedematur), no lugar do primeiro suplente do partido, João Sérgio Oenning.

A passagem de cargo, foi na manhã de hoje na presença dos colaboradores da pasta e a participação do secretário de administração, Carlos Pereira, representando a prefeita Azenilda Pereira (MDB) que está em Cuiabá participando de uma audiência.

João Sérgio Oenning disse que, durante os quase dois anos à frente da pasta, se sente com o dever cumprido durante sua gestão e sempre contou com o apoio irrestrito dos servidores da secretaria. “A partir de janeiro assumo a vaga de vereador e poder mostrar meus projetos naquela Casa de Leis.

Carlos Pereira afirma que a alternância na gestão é uma forma de valorizar os companheiros de partido. Carlos agradeceu o empenho do ex-secretário teve diante da pasta, dizendo que fez grande trabalho nos momentos mais difíceis da gestão. “Ele terá grandes e novos desafios assumindo a vaga na Câmara Municipal”, afirmou.

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Para o novo secretário, assumir uma nova função pública é um novo desafio e nova missão preparada por Deus. Marivaldo ressalta que irá dar continuidade nos projetos de seu antecessor e pretende, juntamente com os servidores da pasta, promover um final de ano embelezando a cidade com enfeites natalinos e festa na virada de Ano.

Fonte: ASSECOM

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Vereador Júnior Chaveiro solicita e poços artesianos são perfurados nas comunidades Vão Grande.

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Um trabalho do vereador Júnior Chaveiro que já vinha sendo acompanhado desde o inicio de seu mandato, tornou-se realidade nos últimos dias.

Três poços artesianos foram perfurados nas comunidades Vão Grandes, Baixios, Morro Redondo e Camarinha, solicitação muito antiga dos moradores daquela região.

O primeiro deles foi na Comunidade Morro Redondo, onde os moradores acompanharam com muita expectativa a execução da obra. Para o presidente da associação, Elmo Bernardino da Silva, este foi um dia histórico, nossas vidas vai melhorar muito com essa conquista, agora é só aguardar a instalação da caixa e fazer os encanamentos e voltar a ter uma vida normal com água em nossas residências. As comunidades Baixios e Camarinha também foram contempladas.

Para o vereador é mais uma grande conquista, um trabalho desenvolvido junto ao deputado estadual Alan Kardec, que não mediu esforços e destinou emendas para que esta demanda dos poços artesianos torna-se realidade. “Estou sempre nessas comunidades e ver que podemos melhorar a vida deles é extremamente gratificante, muitas outras coisas ainda estão por vir, finalizou ele.

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O deputado Alan Kardec também já destinou kits tecnológicos entre outras demandas para estas comunidades.     

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