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Agronegócio

Cultivares de soja altamente competitivas ampliam opções para agricultor brasileiro

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Cultivares de soja altamente competitivas ampliam opções para agricultor brasileiroA BRS 544RR tem como diferencial a alta estabilidade produtiva, associada com a precocidade do grupo de maturidade 6.2, e excelente adaptação em São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul – macrorregião sojícola 2 (RECs 201, 202, 203 e 204). A cultivar permite a semeadura antecipada, o que possibilita que o produtor produza uma segunda safra depois da soja. “Isso significa que a cultivar pode ser plantada no início da época recomendada, propiciando a semeadura do milho safrinha na sequência, por exemplo”, diz Carlos Arrabal Arias.

A cultivar possui também resistência às principais doenças da soja, inclusive à podridão radicular de phytophthora. A BRS 544RR apresenta tolerância ao glifosato, o que facilita o controle de plantas daninhas. “As características desta cultivar colaboram com os produtores que precisam de opção competitiva para refúgio nas áreas de soja Intacta”, diz o pesquisador.

O outro lançamento é a BRS 467RR que também é recomendada para São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul, abrangendo toda a macrorregião sojícola 2 (RECs 201, 202, 203 e 204). Dentro desta região, a cultivar tem excelente potencial produtivo em regiões baixas e quentes (abaixo de 500 metros de altitude). “A cultivar apresenta ótima adaptabilidade e estabilidade produtiva nestas regiões mais quentes, pois possui ciclo um pouco mais longo (grupo de maturidade 6.8), o que é uma demanda dos produtores para evitar perdas com veranicos, por exemplo”, explica o pesquisador Marcos Rafael Petek.

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Além disso, a cultivar tem melhor potencial produtivo em semeaduras antecipadas, o que permite a semeadura de segunda safra. A BRS 467RR é resistente às principais doenças da soja e apresenta tolerância ao glifosato facilitando o controle de plantas daninhas. “Neste sentido, é ótima opção para o portifólio dos produtores que precisam adotar as áreas de refúgio próximas das cultivares com a tecnologia Intacta”, diz Petek.

A BRS 391 é uma cultivar de soja convencional com alto potencial de rendimento principalmente para semeaduras a partir de meados de outubro. Esta cultivar tem como principal diferencial as características da tecnologia Block, ou seja, é tolerante ao ataque de percevejos. “Esta cultivar possibilita melhor convivência com os insetos no campo e, apesar de não dispensar o uso de inseticidas, amplia muito a proteção da lavoura ao ataque da praga”, explica Arias”, da Embrapa Soja. “Os últimos dados da pesquisa indicam que os produtores que utilizarem esta cultivar terão menos descontos na hora da comercialização, por causa da redução dos danos provocados pelos percevejos nos grãos”, reforça o pesquisador.

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A BRS 391 apresenta ciclo precoce (grupo de maturidade 6.4) e possui resistência às principais doenças da soja. “Sua performance é superior especialmente em áreas com a presença de nematoides de galha (M. javanica e M. incognita), problema bastante comum para as regiões de indicação desta cultivar”, destacam os pesquisadores da Embrapa.

De forma geral, a soja é valorizada por seu alto teor de proteína, que é superior ao de outras oleaginosas. Por isso, o grão tornou-se matéria-prima indispensável para produção de farelo proteico, utilizado principalmente na fabricação de rações para aves, suínos, bovinos e animais de pequeno porte. Entre os pontos fortes da BRS 391, detaca-se os elevados níveis do teor de proteína (39,3%), quando a média nacional é de 36,69% (teor médio de proteína da soja brasileira nas últimas três safras). A BRS 391 é recomendada para São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul, abrangendo quase toda a macrorregião sojícola 2 (RECs 201, 202 e 204).

Fonte: Embrapa Soja

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Agronegócio

1ª Feira de Negócios Agrocom promove o desenvolvimento do agronegócio em Rondônia

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Começa nesta sexta-feira (19.04) em Cerejeiras, em Rondônia, a primeira edição da Feira de Negócios do Agro, Comércio e Família, denominada Agrocom. O evento, voltado para fomentar o crescimento do agronegócio regional segue até domingo, reunindo produtores, empresários, autoridades e especialistas para discutir temas cruciais para o setor e proporcionar oportunidades de negócios e networking.

Com uma programação abrangente, a Agrocom oferecerá palestras, debates, workshops e rodadas de negócios. Entre os destaques da programação estão palestras como “Os Desafios da Defesa Agropecuária na Produção de Grãos em Rondônia”, apresentada por Jessé de Oliveira Júnior, Gerente de Inspeção e Defesa Sanitária Vegetal da Idaron, e “Gestão de Riscos Agropecuários”, ministrada por Thiago Rocha, Consultor de Relações Governamentais da Aprosoja-RO. Além disso, o evento contará com a palestra “Apodrecimento de Grãos e Vagens na Cultura da Soja: Desvendando a Anomalia”, conduzida pelo Professor Anderson Bergamin, com o apoio da Coopama e Aprosoja-RO.

Um destaque especial será a roda de conversa “Mulheres do Agro Rondônia”, promovida pelas Mulheres do Agro Rondônia no estande do Sindicato dos Produtores Rurais.

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Além das atividades de conhecimento, a feira oferecerá espaço para exposição de produtos e serviços, rodadas de negócios, workshops técnicos, atividades para crianças e uma praça de alimentação.

A Agrocom é uma oportunidade para:

  • Produtores rurais: Terão acesso às últimas tecnologias e práticas agrícolas, oportunidades de encontrar novos parceiros de negócios e conhecer as políticas públicas para o setor.
  • Empresários: Poderão expandir seus negócios para o mercado agropecuário, apresentar seus produtos e serviços para um público qualificado e estabelecer novos contatos.
  • Autoridades: Terão a oportunidade de discutir os desafios e oportunidades do agronegócio regional com os principais stakeholders do setor.
  • Estudantes e profissionais: Terão a chance de aprender sobre o agronegócio e as perspectivas de carreira nesse setor em constante crescimento.

Serviço:

O quê: 1ª Feira de Negócios do Agro, Comércio e Família (Agrocom)

Quando: 19 a 21 de abril de 2024

Onde: Cerejeiras, Rondônia

Horário: 8h às 18h

Entrada gratuita

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Abril deve ter queda no trigo e na soja, mas aumento no farelo, prevê Anec

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As exportações brasileiras de grãos em abril devem apresentar um cenário misto, com queda no trigo e na soja em grão, enquanto o farelo de soja registra um aumento expressivo. Segundo projeções da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC), o volume de trigo embarcado no mês deve totalizar 110.592 mil toneladas, significativamente inferior às 176.556 toneladas exportadas em abril de 2023. Já para a soja em grão, a estimativa é de 13.744 milhões de toneladas, representando uma ligeira queda em relação às 14.046 milhões de toneladas exportadas no mesmo período do ano passado.

A queda nas exportações de trigo é atribuída principalmente à menor disponibilidade do cereal no mercado interno, em decorrência da safra colhida no final do ano passado ter sido menor que a do ano anterior. Além disso, a forte demanda internacional por trigo, impulsionada pela guerra na Ucrânia, direcionou parte da produção brasileira para o mercado interno, a fim de atender à demanda doméstica e garantir a segurança alimentar do país.

A ligeira queda nas exportações de soja em grão em abril também se deve à menor disponibilidade do produto no mercado interno, em consequência da safra colhida no início do ano ter apresentado um volume inferior ao do ano passado. Apesar disso, o setor ainda se encontra em um momento favorável, com preços no mercado internacional em alta e demanda aquecida, principalmente da China, principal destino das exportações brasileiras de soja.

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Em contraste com o trigo e a soja em grão, o farelo de soja deve registrar um aumento expressivo nas exportações em abril. A ANEC estima que o volume embarcado no mês alcance 2.581 milhões de toneladas, um aumento significativo em relação às 1.742 mil toneladas exportadas em abril de 2023. Esse crescimento é impulsionado pela forte demanda internacional por farelo de soja, utilizado na alimentação animal, em um momento em que a produção de carne no mundo está em expansão.

Na semana encerrada em 13 de abril, o Brasil exportou 2.951 milhões de toneladas de soja em grão. No entanto, para o período entre 14 e 20 de abril, a ANEC não prevê embarques desse produto. Já para o farelo de soja, as exportações na última semana atingiram 371.202 mil toneladas, e a previsão para esta semana é de cerca de 683.710 mil toneladas.

As perspectivas para as exportações brasileiras de grãos nos próximos meses são positivas. A demanda internacional por alimentos deve se manter aquecida, impulsionada pelo crescimento da população mundial e pela elevação da renda em países em desenvolvimento. Além disso, a guerra na Ucrânia pode abrir novas oportunidades para o Brasil, que se consolida como um dos principais fornecedores de grãos para o mercado global.

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O mercado brasileiro de grãos apresenta um cenário dinâmico, com diferentes produtos com performances distintas. Apesar da queda nas exportações de trigo e soja em grão em abril, o setor ainda se encontra em um momento favorável, com o farelo de soja registrando um aumento expressivo nas exportações. As perspectivas para os próximos meses são positivas, com a expectativa de que a demanda internacional por alimentos continue aquecida, beneficiando o agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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