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Economia

Ações da Boeing caem após corte na produção de modelo envolvido em acidentes

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Aviões no céu
Divulgação/Boeing

Boeing cortou em 19% a produção do modelo 737 MAX, envolvido em dois acidentes


As ações da Boeing começaram a semana em queda na Bolsa de Valores de Nova York, a  New York Stock Exchange (NYSE). Por volta das 10h30 desta segunda-feira (8), os papéis da empresa de aviação registravam queda de 4,13%.

A baixa no valor das ações da Boeing
acontecem no primeiro dia em que a Bolsa de Valores funciona após o anúncio, na última sexta-feira (5), de que a empresa vai cortar 19% da sua produção de aviões 737 MAX, modelo envolvido  no acidente que deixou 157 mortos na Etiópia
neste mês e  matou outras 189
em uma queda na Indonésia, em outubro do ano passado.

Imediatamente após o anúncio, as ações do grupo caíram 1,6% nas negociações posteriores ao fechamento de Nova York. No Brasil, as ações fecharam em queda de cerca de 4% na sexta-feira.

Com a decisão, a empresa reduz em dez sua produção de aviões 737 MAX
, passando de 52 para 42 unidades por mês, sinalizando que a empresa não espera que autoridades de aviação permitam que a aeronave volte a voar tão cedo. 

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Apesar de o corte não ter prazo, o presidente-executivo da empresa, Dennis Muilenburg, descreveu como temporária a redução da produção e disse que a medida não afetará postos de trabalhos ou outros  programas relacionados aos aparelhos 737.

“Estamos trabalhando junto a nossos clientes e fornecedores para minimizar o impacto financeiro deste ajuste”, informou Muilenburg em nota. “”Quando o Max retornar aos céus, prometemos aos nossos clientes de companhias aéreas e aos seus passageiros e tripulações que eles voarão com a mesma segurança que qualquer avião”, acrescentou.

 A Boeing também anunciou a instalação de uma comissão que examinará as políticas de segurança, design e desenvolvimento de seus aviões
.

Suspensões no mundo


aivão da Ethiopian Airlines
Pixabay

Depois do acidente na Etiópia, companhias aéreas e países suspenderam o uso do Boeing 737 Max


Três dias após o acidente na Etiópia
, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) determinou a suspensão dos voos com o Boeing 737 Max
no Brasil, onde apenas a Gol operava com o modelo. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump,  também mandou cancelar os voos
com o avião.

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Logo após a tragédia,  31 das 68 companhias aéreas
que utilizavam as aeronaves decidiram suspender todos os voos operados com os modelos. Entre as empresas estão as Aerolíneas Argentinas, a Air China, a  low cost Norwegian Air, que começou a operar no Brasil recentemente, e a Gol , a única brasileira que voava com esse tipo aeronave.

Além das empresas, os governos de diversos países também tomaram precauções. Baseados na coincidência entre os dois acidentes,  China, Etiópia e Indonésia anunciaram que proibiriam
as companhias aéreas locais de decolar quaisquer voos com esses aviões. As autoridades de aviação civil de Noruega, Suíça, Reino Unido, Austrália, Malásia, Singapura, Omã, Coreia do Sul, Mongólia e dos 27 países da  União Europeia  também suspenderam, pelo menos temporariamente, todos os trajetos desse modelo de Boeing
em seu espaço aéreo.

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Economia

Vereadores de SP aprovam 1ª votação da privatização da Sabesp

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A Câmara dos Vereadores de São Paulo aprovou nesta quarta-feira (17), em primeira votação, o projeto de lei que possibilita a privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), responsável pelo abastecimento de água. Foram 36 votos favoráveis e 18 contrários.

O Projeto de Lei 163 de 2024 altera a legislação municipal e autoriza a capital paulista a aderir à privatização e manter os contratos com a companhia, uma vez sob comando da iniciativa privada. Ainda não há data prevista para a segunda votação, que será definitiva.

Entre os defensores do projeto, o vereador Sidney Cruz (MDB) argumentou que, com a transferência da empresa para a iniciativa privada, a universalização do saneamento básico deverá ocorrer até 2029 e beneficiar milhares de pessoas. 

“Essas famílias que vivem em volta da represa Billings e da represa Guarapiranga, essas famílias sem água potável, não dá. E eu tenho certeza que todos que estão aqui sabem que é verdade o que eu estou falando”, disse.

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Já a vereadora do PT, Luna Zarattini, criticou a privatização da companhia e citou como exemplo a transferência à iniciativa privada da administração da Companhia de Águas do Rio de Janeiro. “A privatização não vai melhorar os serviços e tampouco vai diminuir as tarifas. Muito pelo contrário, depois de privatizada, aumentou o número de reclamações sobre a Águas do Rio e diminuiu o tratamento de esgoto”, afirmou, acrescentando que o projeto não é claro se as tarifas de água serão mais baratas com a medida. 

Na esfera estadual, o projeto de lei da privatização da Sabesp já foi aprovado pelos deputados da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), em dezembro de 2023. No mesmo mês, foi sancionado pelo governador Tarcísio de Freitas.

Atualmente, metade das ações da Sabesp está sob controle privado, sendo que parte é negociada na bolsa de valores B3 e outra parte na Bolsa de Valores de Nova Iorque, nos Estados Unidos. O governo de São Paulo é o acionista majoritário, com 50,3% do controle da empresa. O projeto, já aprovado na Alesp, prevê a venda da maior parte dessas ações, com o governo mantendo poder de veto em algumas decisões.

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Em 2022, a empresa registrou lucro de R$ 3,1 bilhões e seu valor de mercado chegou a R$ 39,1 bilhões. Atualmente, a companhia atende 375 municípios e tem 28 milhões de clientes. 

Fonte: EBC Economia

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Economia

Haddad diz esperar acordo do G20 até novembro para taxar super-ricos

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Grupo que reúne as 20 maiores economias do planeta, a União Europeia e a União Africana, o G20 pode chegar a um acordo sobre a taxação de super-ricos até novembro, disse nesta quarta-feira (17) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Em viagem aos Estados Unidos, o ministro disse que o governo do presidente Joe Biden apoia a medida, proposta pelo Brasil, que exerce a presidência do G20 até novembro deste ano.

“Podemos, em julho, e depois, em novembro, soltar um comunicado político com um consentimento dos membros do G20 dizendo que, sim, essa proposta precisa ser analisada, tem procedência e que vale a pena, ao longo de três ou quatro anos, nos debruçarmos sobre ela para ver sobre o que nós estamos falando”, disse o ministro, em entrevista coletiva ao lado do ministro das Finanças francês, Bruno Le Maire.

Apesar do aparentemente entrosamento, o ministro da Fazenda disse ser necessário que os países do G20 tratem o assunto como prioridade nos próximos anos. Segundo Haddad, é preciso haver coordenação internacional porque a taxação por apenas um país seria ineficaz e criaria conflitos de interesse. “Se algum país achar que vai resolver esse tipo de injustiça sozinho, ele vai ser prejudicado por uma espécie de guerra fiscal entre os Estados nacionais”, advertir o ministro.

Em relação ao engajamento de outros países, Haddad citou o governo do presidente Joe Biden como potencial aliado. “Especificamente, a administração Biden tem dado sinais claros de que algo precisa ser feito [sobre a taxação de super-ricos]. Ou no plano doméstico, ou no plano internacional”, afirmou.

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Sobre o Brasil, o ministro da Fazenda disse ser necessária vontade política para que a proposta avance. De acordo com Haddad, o comunicado conjunto do G20 deverá ter três eixos: o intercâmbio de dados entre os países; o apoio técnico da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE); e um prazo curto para implementação das medidas, que mostre o compromisso dos países com a taxação.

O ministro francês Bruno Le Maire disse concordar com a necessidade de aprovação da medida. “Essa é apenas uma questão de vontade política e de determinação política”, declarou.

Endividamento

De manhã, Haddad disse que o mundo pode estar à beira de uma nova crise de endividamento, após os gastos com a pandemia de covid-19 e a alta da inflação no planeta. Em evento do G20 de combate à pobreza e à fome, ele afirmou que nenhum país conseguirá superar o problema isoladamente. Segundo o ministro, a taxação dos mais ricos é essencial para reduzir a dívida.

“As conversas sobre tributação estão explorando formas inovadoras de fazer com que super-ricos paguem sua justa cota de impostos, contribuindo, assim, para ampliar o espaço fiscal adicional para a implementação de políticas públicas contra a fome e a pobreza”, declarou o ministro.

Nesta quarta-feira, o Fundo Monetário Internacional (FMI), que promove a reunião anual de primavera em Washington, revisou para baixo o crescimento da dívida pública brasileira. Conforme a instituição, a dívida bruta subirá de 84,7% em 2023 para 86,7% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, contra estimativa anterior de 90,3% do PIB em 2024.

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Apesar da desaceleração o FMI recomendou que o Brasil faça um esforço fiscal mais “ambicioso” e corte mais gastos ou aumente a arrecadação. Haddad avaliou como positiva a revisão das projeções.

“O fato de o FMI dizer que nossa dívida está se estabilizando num patamar melhor do que eles supunham inicialmente é significativo, mas o desafio existe. Se tem uma pessoa que nunca negou que temos um desafio fiscal, é este que vos fala”, declarou o ministro.

Agenda

Até sexta-feira (19), Haddad participa da reunião de primavera do FMI e do Banco Mundial, além de promover uma segunda reunião de ministros das Finanças e presidentes de Bancos Centrais do G20. Nesta quinta (18), Haddad presidirá a segunda reunião ministerial do G20, às 10h (horário local), também na sede do FMI, e dará uma entrevista coletiva por volta das 13h.

À tarde, o ministro terá uma reunião bilateral com o ministro de Finanças da China, Lan Fo’an. Em seguida, o ministro participará de uma reunião fechada promovida pelo FMI e pelo G20 sobre riscos para a economia global.

Fonte: EBC Economia

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