Acredite: o PCIe 7.0 está vindo aí e promete velocidade de 512 GB/s
A versão 5.0 começou a ser adotada pela indústria há pouco tempo, mas o consórcio PCI-SIG não espera: o PCI Express 7.0 (PCIe 7.0) vem aí. A nova versão da tecnologia repete a fórmula das anteriores, ou seja, dobra a taxa de transferência de dados em relação ao padrão antecessor. Aqui, a promessa é a de que a velocidade alcance 512 GB/s (gigabytes por segundo).
É uma novidade que nos pega de surpresa, afinal, o PCI Express 6.0 foi anunciado no início de 2022. Mas é preciso contextualizar. O anúncio de janeiro diz respeito à versão final das especificações do PCIe 6.0. Já o anúncio desta semana indica que o PCI-SIG, grupo que responde pela tecnologia, começou a trabalhar nas especificações do PCIe 7.0.
O trabalho pode estar na fase inicial, mas já tem uma meta estabelecida: fazer a largura de banda chegar aos mencionados 512 GB/s. Isso em modo full duplex, ou seja, com dados sendo enviados e recebidos ao mesmo tempo.
Como já ficou claro, a ideia é dobrar a taxa máxima em relação à versão anterior. Tem sido assim desde o PCIe 1.0, observe:
512 GB/s é uma largura de banda impressionante. Note, porém, que essa taxa é esperada para uma conexão com 16 vias de transmissão (x16). Se considerarmos uma única via (x1), esse parâmetro fica em 32 GB/s (o que também é um número impressionante).
Divulgada pelo PCI-SIG, a seguinte tabela dá uma noção mais clara sobre isso:
Versão
x1
x2
x4
x8
x16
PCIe 1.0 (2,5 GT/s)
500 MB/s
1 GB/s
2 GB/s
4 GB/s
8 GB/s
PCIe 2.0 (5 GT/s)
1 GB/s
2 GB/s
4 GB/s
8 GB/s
16 GB/s
PCIe 3.0 (8 GT/s)
2 GB/s
4 GB/s
8 GB/s
16 GB/s
32 GB/s
PCIe 4.0 (16 GT/s)
4 GB/s
8 GB/s
16 GB/s
32 GB/s
64 GB/s
PCIe 5.0 (32 GT/s)
8 GB/s
16 GB/s
32 GB/s
64 GB/s
128 GB/s
PCIe 6.0 (64 GT/s)
16 GB/s
32 GB/s
64 GB/s
128 GB/s
256 GB/s
PCIe 7.0 (128 GT/s)
32 GB/s
64 GB/s
128 GB/s
256 GB/s
512 GB/s
Talvez você esteja se perguntando o que esse “GT/s” que aparece na tabela significa. Essa é uma abreviação de gigatransfers por segundo. Trata-se de uma medida complexa, mas que podemos interpretar como a taxa máxima de bits transferidos por segundo sem considerar a codificação destes.
Via de regra, um gigatransfer corresponde a um bilhão de transferências de dados por segundo. A codificação transforma um conjunto de dados em um pacote maior para uniformizar a transmissão e ajudar na detecção de erros. Esse processo gera bits adicionais, o que faz a medição em gigatransfers ser considerada um parâmetro mais preciso.
Tecnicidades à parte, o que nos importa é saber que o PCI Express 7.0 vai ser muito rápido, mesmo. Isso abre caminho para placas de vídeo e SSDs, por exemplo, com muito mais desempenho na comparação com o que é oferecido atualmente.
A largura de banda do PCIe dobra a cada três anos, em média (imagem: divulgação/PCI-SIG)
Para cumprir essa promessa, o PCI-SIG baseará a nova versão em um recurso que foi adotado no PCIe 6.0: o PAM4 (Pulse-Amplitude Modulation 4). Esse é um padrão que aprimora a transferência de dados ao usar quatro estados elétricos (em vez de dois, como nas versões anteriores) para modular o sinal.
Tudo isso é interessante, mas será que não haverá aumento no consumo de energia? Al Yanes, presidente do PCI-SIG, dá a entender que não (pelo menos no que diz respeito ao PCIe 7.0 em si): “Conforma a tecnologia PCIe continua a evoluir para atender à demanda por alta largura de banda, nossos grupos de trabalho se focam em parâmetros de canal e em alcançar e melhorar a eficiência energética.”
O PCI Express 7.0 é uma versão pensada para o futuro. Um futuro relativamente próximo. O PCI-SIG prevê que a adoção do PCIe 7.0 começará em 2025. Mas, provavelmente, só a partir do ano seguinte é a que a tecnologia ganhará mais espaço.
Não há pressa, de todo modo. Atualmente, a indústria está focada no PCIe 4.0 e, aos poucos, começa a dar atenção ao PCIe 5.0. E ainda temos o PCIe 6.0 no caminho até 2025.
Ministério da Justiça abre processo contra o TikTok; entenda
Publicados
2 horas atrás
em
4 de julho de 2022 - 16:40
Por
Unsplash/Kon Karampelas
TikTok será investigado pelo Ministério da Justiça
A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), vinculada ao Ministério da Justiça, instaurou processo administrativo contra o TikTok para apurar se o aplicativo protege seus usuários em relação a conteúdos nocivos. O processo foi publicado nesta segunda-feira (4) no Diário Oficial da União (DOU).
No fim de junho, a Senacon já havia obrigado o TikTok a remover conteúdo impróprio para menores de 18 anos da plataforma. Na ocasião, o órgão alegou que a medida seria necessária até que “o sistema de segurança da plataforma, que impede o cadastro de menores de 13 anos de idade e limita o acesso a todo o conteúdo por menores de 16 anos, seja aperfeiçoado, de modo que a idade dos usuários seja verificada de maneira eficaz pela representada”.
Agora, a ByteDance, empresa dona do TikTok, será investigada para verificar se suas ações infringem o Código de Defesa do Consumidor (CDC). No despacho, Laura Postal Tirelli, Diretora do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor da Senacon, afirma que há alguns “indícios de infração” do CDC por parte do TikTok.
Ela cita, por exemplo, trechos do Código que exigem “a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva” e “a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos”.
Além disso, ela ressalta que o CDC exige que as empresas reconheçam “vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo” e não se beneficiem “da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em vista sua idade, saúde, conhecimento ou condição social”, trechos que estão relacionados com a infância.
De acordo com o despacho publicado no DOU nesta segunda, a Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e a Agência Nacional de Proteção de Dados serão comunicadas sobre o processo.
Rei do Android: Xiaomi 12S Ultra é lançado com câmera poderosa
Publicados
2 horas atrás
em
4 de julho de 2022 - 16:10
Por
Divulgação/Xiaomi
Xiaomi 12S Ultra é lançado nesta segunda-feira
A Xiaomi lançou sua linha de celulares topo de linha nesta segunda-feira (4), na China. Os modelos Xiaomi 12S, Xiaomi 12S Pro e Xiaomi 12S Ultra foram apresentados ao público, sendo que o último já ficou conhecido como “o rei do Android”.
O Xiaomi 12S Ultra é o smartphone mais avançado da linha e traz o maior sensor de câmera da marca: lente Sony IMX989 de uma polegada, permitindo uma resolução impressionante. Os três modelos tiveram câmeras construídas em parceria com a Leica, marca responsável por tornar os conjuntos ainda mais poderosos.
Além da lente principal de 50 MP, o Xiaomi 12S Ultra ainda tem uma grande-angular de 48 MP e uma telefoto também de 48 MP. A câmera frontal é de 32 MP.
Já no hardware, o rei do Android vem equipado com processador Snapdragon 8 Plus Gen 1, o mais avançado da Qualcomm, e memória RAM de até 12 GB. A tela AMOLED tem 6,73 polegadas e taxa de atualização de até 120 Hz.
Xiaomi 12S e Xiaomi 12S Pro
Divulgação/Xiaomi
Xiaomi 12S
Além do smartphone poderoso, a Xiaomi também lançou dois outros modelos na linha de celulares premium. Xiaomi 12S e Xiaomi 12S Pro também vêm equipados com Snapdragon 8 Plus Gen 1 e até 12 GB de memória RAM.
Em ambos os casos, a câmera principal usa a lente Sony IMX707, de 50 MP. Enquanto o conjunto do Xiaomi 12S é finalizado por uma grande-angular de 13 MP e uma telemacro de 5 MP, o Xiaomi 12S Pro traz grande-angular de 50 MP e telefoto também de 50 MP. As câmeras frontais são de 32 MP em ambos os modelos.
Divulgação/Xiaomi
Xiaomi 12S Pro
Além da diferença nas câmeras, os smartphones também têm tamanhos diferentes. Enquanto a tela do Xiaomi 12S é de 6,28 polegadas, a do Xiaomi 12S Pro é de 6,73 polegadas, mesmo tamanho do Xiaomi 12S Ultra.
Por enquanto, os três smartphones da Xiaomi estão disponíveis apenas na China. Ainda não há previsão de um lançamento global. Os preços praticados no país são os seguintes: