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Alvo de ameaças, Guaidó afirma que voltará para a Venezuela até segunda-feira

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Juan Guaidó afirmou estar recebendo ameaças, mas disse que voltará à Venezuela mesmo assim
Antonio Cruz/Agência Brasil

Juan Guaidó afirmou estar recebendo ameaças, mas disse que voltará à Venezuela mesmo assim

O autroproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, afirmou em entrevista coletiva no Brasil, após reunião com Jair Bolsonaro, que vai voltar para seu país até segunda-feira (04). Guaidó também declarou que está sofrendo ameaças, mas confirmou o retorno.

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“Claro que há um risco, inclusive de vida, o exercício da política na Venezuela, mas também temos um dever, resolvemos entregar nossa vida ao serviço de um país”, disse Juan Guaidó
. “Como sabem, eu recebi ameaças pessoais e familiares e também ameaças de encarceramento por parte do regime de [Nicolás] Maduro. Nosso retorno a Venezuela será neste fim-de-semana, ou, no mais tardar, na segunda-feira”, completou.

O presidente interino saiu do país apesar da proibição de deixar a Venezuela, incorrendo o risco de ser preso ao retorno, segundo advertiu Maduro.

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O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, disse que a prisão de Guaidó seria um “absurdo completo”. O chanceler não explicou qual seria a atitude do Brasil caso a detenção acontecesse. Da mesma forma, a secretária-adjunta de Estado para assuntos do Hemisfério Ocidental dos Estados Unidos afirmou que prisão de Guaidó “seria um erro terrível”. E completou que este “talvez fosse o último erro que o governo cometeria”.

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O relator especial da ONU para a independência de magistrados e advogados, Diego García-Sayán, por sua vez, pediu ao governo da Venezuela
que não interfira na Justiça do país e criticou as pressões a Juan Guaidó. “As medidas adotadas e pressões exercidas contra Juan Guaidó são inaceitáveis. Quero novamente mostrar minha rejeição em relação à implementação de investigações penais contra Guaidó, já que poderiam ter uma finalidade política”, declarou o relator peruano em comunicado.

Guaidó defende que o governo Maduro é o responsável pelo sequestro e a prisão de três de seus assessores, em Sán Cristóbal, município próximo da fronteira entre Venezuela e Colômbia. Para ele, essa pressão atrasa o processo de redemocratização do país. “A fórmula da perseguição só está atrasando o inevitável, uma transição democrática ou em direção à democracia”, disse.

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Guaidó está fazendo uma turnê internacional para costurar alianças que o ajudem a derrubar o governo de Nicolás Maduro
. No Brasil, ele disse que “vamos seguir insistindo porque estamos cada vez mais perto desse triunfo da democracia na Venezuela e na região.”

O presidente interino saiu da Venezuela no dia 22 de fevereiro, quando foi à Colômbia para liderar a operação de entrada de ajuda humanitária e, posteriormente, participar da reunião do Grupo de Lima. Em seguida, Guaidó veio para o Brasil, onde se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro e deu uma entrevista coletiva.

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Juan Guaidó
deixou Brasília nesta sexta-feira (1) e seguiu viagem para o Paraguai, onde deve se reunir com o presidente Mario Abdo Benitez.

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Marília Mendonça morre em acidente aéreo em Minas Gerais

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Marília Mendonça morre em acidente aéreo em Minas Gerais

Foto: Reprodução

Olhar Direto – Isabela Mercuri

A cantora sertaneja Marília Mendonça, 26, morreu na tarde desta sexta-feira (5) em um acidente aéreo em Minas Gerais. Ela viajava para fazer um show em Caratinga, interior do estado. Além dela, havia outras quatro pessoas na aeronave. A morte da cantora foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros de Minas Gerais. Marília deixa um filho de dois anos de idade. Além dela, morreram todas as outras pessoas que estavam no avião.

A assessoria de imprensa da cantora chegou a emitir nota afirmando que ela estava viva e tinha sido resgatada. No entanto, a imprensa foi até o local acompanhar os resgates. O acidente aconteceu próximo a uma cachoeira localizada na serra da cidade Piedade de Caratinga.

Antes da viagem, Marília publicou um vídeo entrando no avião em Goiânia, e fazendo uma brincadeira sobre ir para Minas Gerais:

 

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Geral

Adiamento do calendário eleitoral é apoiado pela maioria dos senadores

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A maioria dos senadores apoia o adiamento do calendário da eleições municipais de 2020 em razão da imprevisibilidade sobre o fim da pandemia da covid-19 no Brasil ou a descoberta de uma vacina efetiva contra o coronavírus. As perspectivas e as eventuais medidas legislativas para o pleito deste ano foram debatidas na sessão remota temática desta quarta-feira (17).

O principal desafio é assegurar a saúde da população e, ao mesmo tempo, viabilizar a realização dos dois turnos eleitorais em tempo hábil para a prestação de contas e posse dos eleitos em janeiro de 2021.

Vários senadores defendem seguir as orientações dos cientistas, especialistas na área, que recomendaram o adiamento das eleições em reunião com os líderes do Congresso nesta semana, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

— A epidemiologia é que vai nortear nossos passos. Como que nós vamos abrir a porta para um eventual efeito rebote dessa contaminação do coronavírus numa eleição que se avizinha? Porque a gente não tem claro o que vai acontecer em outubro, em novembro, em dezembro, ou seja lá quando — disse o senador Nelsinho Trad (PSD-MS), que é médico.

Nova data

A definição de uma nova data para as eleições é motivo de impasse. A maior parte dos senadores é contrária à prorrogação de mandatos. Os dias 15 e 29 de novembro foram apontados pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM) como um prazo razoável para garantir mais segurança em relação ao perigo de contaminação pela doença. Ele também sugeriu que a votação ocorra em horários específicos de acordo com faixas etárias e grupos de risco.

A mesma ideia foi apoiada por outros senadores, acrescentando a possibilidade de realização das eleições por dois ou três dias seguidos para diminuir a aglomeração.

O voto facultativo para eleitores do grupo de risco foi defendido pelos senadores Otto Alencar (PSD-BA) e Marcelo Castro (MDP -PI), ambos médicos. Para Otto, o ideal é esperar as convenções partidárias, para depois decidir sobre as mudanças no calendário eleitoral. Já a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 16/2020, de Marcelo Castro, dá ao TSE o poder de definir a nova data das eleições e fazer a adequação da legislação infraconstitucional.

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Também há preocupação com as saúde dos candidatos, já que boa parte tem mais de 60 anos, como destacou o senador Alvaro Dias (Podemos-PR), que é a favor da suspensão das eleições.

— O que tenho ouvido de prefeitos não é o desejo de prorrogar para novembro; é de suspender a eleição. A Confederação Nacional dos Municípios, na verdade, está pedindo a suspensão das eleições, a exemplo do que ocorreu em outros seis países da América Latina — disse.

Outra questão levantada por diversos senadores foi o menor contato com o eleitor este ano, nos moldes das campanhas tradicionais, o chamado “corpo a corpo”, impedido pela pandemia. Problema agravado pela falta de acesso à internet por parte dos candidatos e do eleitorado em algumas regiões do país.

— Como o candidato vai à rua, visitar o eleitor, pegar na mão, fazer reuniões? — questionou Rose de Freitas (Podemos- ES).

O senador Cid Gomes (PDT-CE) sugeriu um aumento no tempo da propaganda eleitoral no rádio e na televisão para compensar a redução da campanha nas ruas.

Eleições gerais

Alguns senadores sugeriram aproveitar o momento de incerteza para prorrogar os atuais mandatos municipais e realizar eleições gerais em 2022. Entre eles, o senador Major Olimpio (PSL-SP), que propõe o direcionamento dos recursos do Fundo Eleitoral deste ano para o combate ao coronavírus.

O senador Wellington Fagundes (PL-MT) também considera precipitado decidir o adiamento das eleições agora sem um indicativo mais forte sobre a evolução da pandemia.

— Eu sou vice-presidente da Associação Nacional dos Municípios. Ouvindo os prefeitos, ouvindo os vereadores, a angústia é total. Por quê? Nós não temos hoje data para a desincompatibilização, nós não temos hoje as convenções, as datas em que serão realizadas. Ou seja, a incerteza leva a um momento também de total descompromisso com muitos, porque, também, o que será? Quem serão os concorrentes? Como se dará essa eleição? — indagou Wellington, que propõe a coincidência de mandato em 2022.

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O senador Zequinha Marinho (PSC-PA), outro defensor da unificação das eleições em 2022, comentou que para definir uma nova data das eleições este ano “tem que combinar com o vírus” primeiro.

PEC

O senador Weverton (PDT-MA) será o relator da PEC sobre a alteração do calendário eleitoral. A ideia inicial é de uma proposta de adiamento das eleições entre um mês e meio (45 dias) a dois meses (60 dias).

Para construir um texto de consenso, Weverton deve partir da PEC 18/2020, do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), à qual serão apensadas as PECs 16/2020, do senador Marcelo Castro (MDB-PI), e 22/2020, do senador José Maranhão (MDB-PB).

Propostas dos senadores Soraya Thronicke (PSL-MS), Jaques Wagner (PT-BA) e Rose de Freitas estão em fase de coleta de assinaturas e também deverão ser apensadas.

O relator ainda deve ouvir associações de prefeitos e vereadores, além de lideranças políticas e representantes dos tribunais eleitorais nos estados.

— Será uma tarefa árdua. Como até a semana que vem já queremos apresentar o relatório, eu passarei o final de semana conversando. Sem dúvida nenhuma, [as sugestões] são enriquecedoras, porque vão ajudar ainda mais a clarear esse nosso relatório. Não vamos discutir ou tentar fazer uma reforma eleitoral, senão, retira o consenso. Lembremos que PEC, além de um número qualificado, majoritário, que precisa para ser aprovado em dois turnos aqui no Senado, ainda precisa ter o consenso ou a unidade construída para aprovar também nos dois turnos lá na Câmara dos Deputados — ressaltou Weverton.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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