conecte-se conosco


Agronegócio

Aprosoja lança campanha informativa sobre a Lei do Alimento Mais Seguro

Publicados

em

Fortalecimento Institucional

Aprosoja lança campanha informativa sobre a Lei do Alimento Mais Seguro

Objetivo da associação é que sociedade entenda, tecnicamente, o objetivo do Projeto de Lei 3200/2015


Marcos Guimarães

03/12/2018

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso lança hoje (03) a campanha “Lei do Alimento Mais Seguro: uma visão científica”. O objetivo da entidade é compartilhar, até o fim deste ano, vídeos com especialistas, pesquisadores e doutores de diversas áreas da Agronomia e Medicina sobre a verdade por trás do Projeto de Lei (PL) 3200/2015, que tem como objetivo principal atualizar a legislação brasileira quando o tema é defensivo agrícola, já que a lei em vigor é de 1989.
 
O projeto de lei, também é chamado por grupos contrários à mudança, de “PL do Veneno”. “Chamado erroneamente, não só rebatemos o termo como explicamos, com base científica, com estudos e pesquisas, o motivo de não chamar o PL desta forma. Muitas vezes, as coisas que são ditas sobre o tema são ditas de forma equivocada, ideológica, por pessoas que são contra o setor”, explica o coordenador da comissão de defesa agrícola da Aprosoja, Jorge Giacomelli. 
 
A data de lançamento da campanha da Aprosoja não é por acaso. Nesta segunda-feira também é Dia Internacional da Luta contra Agrotóxicos. “Muito fala-se que o Brasil seria o líder mundial no consumo dos defensivos agrícolas, com cada brasileiro ingerindo cinco litros por ano. O número não é verdadeiro. Falar em cinco litros por habitante por ano é errado. O que a gente usa é muito menos e, se a gente for falar só em termos de ingrediente ativo, que é a molécula biologicamente ativa que pode causar algum efeito, esse número está em torno de dois litros por habitante. Só que essa maneira de indicar não tem significado nenhum, porque ninguém aplica pesticida ou produto fitossanitário nas pessoas. Isso é aplicado nas plantações”, diz José Otávio Menten, engenheiro agrônomo pela Usp/Esalq e um dos especialistas que falará na campanha. 
 
Mentem também afirma que a matemática utilizada por quem propaga as informações falsas está errada. “É preciso exprimir essa utilização em termos da quantidade de produto por área cultivada ou pela produção de alimentos que saem dessas áreas. Essas são as maneiras técnicas e adequadas de nós expressarmos o que é consumo. Fazendo cálculos corretos, nós vamos ver que o Brasil cai pra sétimo, para 13º ou pra 51º lugares, dependendo da técnica que está sendo utilizada, e é isso que a gente tem que levar de informação. O que é inaceitável é que pessoas que não são do ramo se colocam comunicando coisas que não são verdadeiras. Eu acredito que é o nosso setor do agro que tem que ser a referência. Somos nós que trabalhamos, que geramos dados confiáveis e somos nós que temos que falar para a sociedade o que é verdade e demonstrar que estamos sempre em busca de aprimoramento”, finaliza. 
 
Veja o primeiro vídeo aqui e confira agora o currículo de quem falará na campanha “Lei do Alimento Mais Seguro: uma visão científica”:
 
Angelo Zanaga Trapé
Graduado em Medicina, pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Doutorado em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Atualmente é professor doutor da Unicamp. Tem experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase em Epidemiologia.
 
José Otávio Menten
Graduado em Engenharia Agronômica pela Universidade de São Paulo (Usp/Esalq). Doutorado em Agronomia, área de Fitossanidades. Pós-doutorados na Holanda, Dinamarca e Inglaterra. Professor sênior da Usp/Esalq e presidente do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS). 
 
Sérgio Abud
Graduado em Biologia pela Universidade de Brasília (Unb), especializou-se em Genética e Biologia Molecular, na área de transformação de planta e expressão de proteínas heterólogas em soja. Participa da equipe de genética e melhoramento de soja na Embrapa Cerrados, desde 1982, onde desenvolveu trabalhos na área de melhoramento genético, participando da criação das cultivares de soja convencionais. 
 
Pedro Christoffoleti 
Graduado em Engenharia Agronômica pela Universidade de São Paulo (Usp/Esalq). Mestrado em Agronomia, área de concentração em Fitotecnia pela Usp e doutorado em Weed Science – Colorado State Universty – CSU (1992). Atualmente é professor associado – livre docente Esalq, no Departamento de Produção Vegetal.
 

Comentários Facebook
Propaganda

Agronegócio

Rio de Janeiro sediará o Fórum Internacional do Desenvolvimento Agroambiental Sustentável

Publicados

em

O Rio de Janeiro receberá, em julho de 2024, o Fórum Internacional do Desenvolvimento Agroambiental Sustentável, Rio+Agro. O evento deverá reunir debatedores internacionais e brasileiros para discutir questões sociais, legais e econômicas do setor agropecuário e agroindustrial, com o foco agroambiental, em âmbito mundial. 

Estão previstas dez palestras internacionais, com mais de 50 conferencistas nas discussões, entre pesquisadores, profissionais do mercado, representantes de organismos internacionais, produtores rurais e sociedade civil organizada. Também haverá espaços para conexões entre os participantes e mentorias com especialistas. Os organizadores esperam receber 15 mil pessoas, nos cinco dias de evento.

“O principal objetivo do Rio+Agro é mostrar ao mundo que é possível conciliar a produção agrícola com a proteção ambiental. Você consegue através de técnicas, boa engenharia agronômica e da boa engenharia florestal, fazer produção agrícola e, ao mesmo tempo, preservar o meio ambiente”, explica Carlos Favoreto, porta-voz do evento.

Entre as metas do Rio+Agro, estão a consolidação do Brasil como a maior potência agroambiental do mundo, a atração de investidores internacionais para cadeias produtivas de valor agregado no Brasil e a demonstração da força da agricultura familiar para a segurança alimentar.

Veja Também:  Carbono do agro pode gerar R$ 70 bilhões por ano no Brasil, dizem especialistas

Fonte: Pensar Agro

Comentários Facebook
Continue lendo

Agronegócio

FAO comemora o dia mundial do solo

Publicados

em

O dia 5 de dezembro é definido pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) o Dia Mundial do Solo, um marco promovido desde 2013, ressaltando a importância desses recursos naturais.

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) define o solo como um conjunto de elementos naturais, tridimensionais e dinâmicos, composto por partes sólidas, líquidas e gasosas, formado por materiais orgânicos e minerais, contendo vida vegetal natural.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) instituiu o Programa Nacional de Levantamento de Interpretação de Solos do Brasil (PronaSolos) em 2018, atualizado em 2020, com o propósito de identificar áreas prioritárias e realizar levantamentos detalhados dos solos, envolvendo comitês estratégicos e executivos compostos por diferentes ministérios e instituições de pesquisa.

A Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI) desempenha papel fundamental na condução das ações do PronaSolos, enquanto o Programa Nacional de Manejo Sustentável do Solo e da Água em Microbacias Hidrográficas (Águas do Agro) busca promover práticas de conservação por meio de palestras, seminários e instalação de unidades demonstrativas.

Veja Também:  Carbono do agro pode gerar R$ 70 bilhões por ano no Brasil, dizem especialistas

Gustavo Boretti, coordenador de Irrigação e Conservação do Solo e Água, revelou que o mapeamento do solo brasileiro está em escala de 1:250.000, com algumas regiões mais detalhadas.

O PronaSolos e o Águas do Agro se complementam: enquanto o primeiro busca ampliar o conhecimento sobre os solos brasileiros, o segundo visa à adoção de práticas sustentáveis de conservação baseadas nas informações do PronaSolos.

Durante o evento “Solo e Água: Fontes de Vida”, organizado pela Embrapa Solos, Maria de Lourdes Santos, chefe-geral da instituição, destacou a interdependência entre solo e água, essenciais para a sobrevivência do planeta. Ela ressaltou os três pilares propostos pela FAO para a celebração do dia, enfatizando a necessidade de uma gestão integrada e correta desses recursos para evitar erosões e perdas de biodiversidade.

A Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo continua trabalhando na criação de tecnologias para preservar e tornar o solo mais fértil, promovendo práticas sustentáveis de manejo e conservação.

Fonte: Pensar Agro

Comentários Facebook
Continue lendo

QUEREMOS SABER SUA OPINIÃO

EM SEU PONTO DE VISTA A GESTÃO AZENILDA PEREIRA SERÁ?

Barra do Bugres e Região

Mato Grosso

Agronegócio

Mais Lidas da Semana