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Audi RS4 Avant: foguete para a família

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Audi RS4 Avant vem com novo V6 biturbo, capaz de levá-la de 0 a 100 km/h em 4,1 segundos,com máxima de 280 km/h
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Audi RS4 Avant vem com novo V6 biturbo, capaz de levá-la de 0 a 100 km/h em 4,1 segundos,com máxima de 280 km/h

A forte chuva que permeia o interior de São Paulo costuma atrapalhar algumas atividades no Autódromo Velo Città, mas dessa vez não havia motivos para preocupação. Por mais que os operadores da marca das quatro argolas tivessem que interromper a pista nos momentos em que o pé d’água se intensificava, a bela Audi RS4 Avant tem absolutamente todos os atributos que um piloto precisa na chuva.

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Não é possível falar da Audi RS4 Avant
sem colocar uma luz sobre o seu legado e, principalmente, a tração Quattro. Desenvolvida na Finlândia pelo engenheiro Jorg Bensinger em meados dos anos 70, a marca logo entendeu que o novo sistema seria muito útil para garantir mais aderência em pisos cobertos de água, lama ou neve. Não demorou para o recurso aparecer no Audi 80 de rua e, consequentemente, no modelo Quattro que foi vitorioso nos ralis da década seguinte.


Audi RS4 Avant vem com duas largas saídas de escape na traseira, mas o ronco ficou um pouco mais discreto
Divulgação

Audi RS4 Avant vem com duas largas saídas de escape na traseira, mas o ronco ficou um pouco mais discreto

Em meados de 1993, a marca optou por navegar em mares ainda inexplorados: as super-peruas. Tomar o carro familiar como base para um esportivo pode ter soado estranho, mas a Audi entregou toda a parte chata do projeto para a Porsche
e isso acrescentou um status diferenciado
. Eis que nascia a RS2 Avant
que você pode conferir no vídeo abaixo, com preparação da marca de Stuttgart e elementos de iluminação do 911
.

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Enfim, nem a Audi sabe ao certo quantas RS2 foram trazidas ao Brasil entre 1994 e 1995. Os fãs estimam que aproximadamente 84 unidades vieram para cá, sendo que 20 delas foram devolvidas à matriz na Alemanha. Eram tempos menos informatizados…

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Ainda fiquei um tempo apreciando cada detalhe da RS2 que a marca levou ao Autódromo. Quando fizemos uma lista sobre os carros dos sonhos da redação do iG, coloquei a sport-wagon como meu objeto de desejo. Mal sabia que a nova Audi RS4 Avant também ocuparia um lugar especial no meu coração.

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A apresentação é realmente digna de aplausos. A bela perua tem body-kit exclusivo, com para-choques avantajados e grandes entradas de ar, rodas aro 20 e freios de carbono-cerâmica. Na traseira, quatro saídas de escape e o emblema da subdivisão Audi Sport
. Brincadeira de gente grande.

Os segredos da Audi RS4 Avant


O interior do Audi RS4 Avant mantém o alto nível de acabamento da linha RS, com tecido Alcantara e alumínio
Divulgação

O interior do Audi RS4 Avant mantém o alto nível de acabamento da linha RS, com tecido Alcantara e alumínio

Sob o capô, a mais recente prática de downsizing. A RS4 trocou o antigo 4.2 V8 aspirado que girava até 8.250 rpm por uma nova unidade 2.9 V6 turbo. O câmbio de sete velocidades também se transformou em uma nova transmissão esportiva de oito marchas. Talvez estes detalhes tenham transformado a RS4 em um modelo menos “brucutu”, algo mais sóbrio, alinhado à dinâmica de condução. De balaclava e capacete, chega a hora da comprovação.

Logo na saída dos boxes rumo à encharcada pista do Velo Città, percebo que o modelo anterior era bem mais barulhento. O mesmo aconteceu com o Porsche 718, ao abandonar seu motor antigo pelo novo 2.5 de cinco cilindros. Bom é que a perua ficou 80 kg mais leve com a nova geração, melhorando os números de desempenho. Mas ainda assim, a RS4 Avant parece mais “simpática”, reservando o status de super-perua para a maldosa RS6.

Entro rápido na primeira curva à esquerda, apontando a dianteira da RS4 para a zebra. A RS4 praticamente ignora a camada de água, com seu corpanzil de 4,78 metros bem ajeitado no chão. Na retomada, as costas grudam nos largos bancos com apoios laterais até mesmo para os ombros com a força de seus 450 cv e 60 kgfm. É uma descarga progressiva de energia, porém, com direção precisa e muita aderência.

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Lei do equilíbrio


As rodas da Audi RS4 são se aro 20, montadas em pneus 235/30, de perfil baixo.  Repare na entrada de ar ao lado do farol
Divulgação

As rodas da Audi RS4 são se aro 20, montadas em pneus 235/30, de perfil baixo. Repare na entrada de ar ao lado do farol

Na famosa curva três do Velo CIttà, é possível aferir como a tração Quattro faz diferença no piso molhado. Se as rodas de um dos eixos perderem aderência e patinarem, a força motriz é direcionada para o lado oposto de forma progressiva através do diferencial auto-blocante. De acordo com a Audi, 60% do torque vai para o eixo traseiro enquanto os outros 40% são direcionados para as rodas dianteiras. Além da agilidade e precisão nas curvas, o sistema Quattro também permite retomadas exageradas. É a mais pura lei do equilíbrio.

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Tive que me conter para evitar o ” four-wheel drifting
” – derrapagem com as quatro rodas – que costuma acontecer em piso molhado com tração integral nas próximas curvas. Na reta principal, a sola do meu tênis vai de encontro ao acelerador com veemência. Vejo a velocidade no head-up display
saltar dos 140 para 170 km/h antes de uma freada abrupta.

Para contornar novamente a primeira curva em alta velocidade sem agredir os discos de carbono-cerâmica, dois toques nas aletas para trocas de marcha atrás do volante em uma redução. A Avant puxa o punta-tacco, mantém o rumo e deixa a curva com motor cheio.

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O brinquedo custa R$ 546.990. Com seletor de vários modos de condução (aceleramos no modo dynamic), a Avant também pode ser simpática para uma família apressada. Diferentemente do RS3 Sedan que me fez trocar as obturações com pancadas secas na suspensão, a Audi RS4 Avant
é um foguete para a família.

Ficha técnica 
Preço: R$ 246.990 
Motor: 2.9, turbo, gasolina 
Potência: 450 cv a 5.700 rpm 
Torque: 61,2 kgfm a 1.900 
Transmissão: automática, oito marchas
Suspensão: Double Wishbone (dianteira), multibraço (traseira) 
Freios: discos ventilados (dianteira), sólidos (traseira) 
Porta-malas: 505 litros 
Tanque: 58 litros 
Consumo: 7,1 km/l (cidade), 9,2 km/l (estrada) 
0 a 100 km/h: 4,1 segundos 
Vel. Máx: 280 km/h

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Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas

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Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero
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Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero

Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.

Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.

O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.

E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.

Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.

Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.

Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.

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Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986
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O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986

Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.

Fonte: Carros

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Volkswagen Brasília 50 anos, confira exemplar em estado de zero km

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Brasília LS 1980 é um dos modelos históricos da Volkswagen no Brasil
Renato Bellote

Brasília LS 1980 é um dos modelos históricos da Volkswagen no Brasil

A Volkswagen tem uma história muito interessante. Como sabemos, ela começou na Alemanha da década de 30 produzindo aquele que seria um dos carros mais icônicos do planeta: o Fusca. Naquela época, Ferdinand Porsche criou a ideia de um motor boxer com refrigeração a óleo e manutenção muito simples.

Após o final da Segunda Guerra Mundial, a marca retomou a produção do besouro e, na década seguinte, percebeu que o seu público consumidor buscava algo diferente. Na metade dos anos 50, nasceu o Karmann-Ghia , o modelo com linhas clássicas e esportivas utilizando a mesma mecânica confiável.

Na década seguinte, a Volkswagen ampliou a sua gama de modelos com versões diferentes. No Brasil, a grande mudança ocorreu nos anos 70 quando a matriz deu liberdade para que as suas filiais criassem modelos diferentes de acordo com o público consumidor. O Brasil foi um deles e a genialidade e capacidade de nossos projetistas marcou a história.

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Nesse sentido, nasceu o Brasília, em 1973. O projeto da equipe de Márcio Piancastelli conseguiu sanar os problemas clássicos do Fusca e aprimorar a ideia desse projeto tão versátil. Nascia ali um modelo que agradou em cheio o consumidor, trazendo resistência e um estilo muito marcante para as famílias brasileiras.

O modelo comemorou 50 anos este ano com muita festa por parte da montadora. Algumas de suas versões chamaram atenção, trazendo mais acessórios e mais equipamentos. É o caso desse exemplar LS , de 1980, que pertence a Leandro Coelho , mecânico e que também possui um canal popular no YouTube .

O exemplar está extremamente bem conservado com todas as características originais da época. Os destaques vão para o lavador elétrico do vidro, frisos laterais e o interior monocromático. Os bancos com encosto de cabeça também fazem parte desse pacote juntamente com o motor de 1.584 cm³ cilindrada.

Dirigir o Brasília é uma grande satisfação. Realmente o acerto do projeto em relação ao Fusca é notável. Vale destacar a sua estabilidade, o conforto dos assentos e a mesma simplicidade mecânica que acompanhou toda essa história fantástica desses 70 anos da Volkswagen no Brasil .

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Fonte: Carros

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