Audi Q4 e-tron surge em versão conceitual no Salão de Genebra 2019. Modelo de produção fica para o ano que vem
A Audi mostra a vanguarda da tecnologia elétrica para automóveis durante o Salão de Genebra 2019. De acordo com as autoridades da marca, um a cada quatro carros vendidos no mundo deverá ter algum grau de eletrificação por volta de 2025, buscando um novo modelo de mobilidade livre de emissões de gases tóxicos.
Além de ter sido uma das atrações do Salão do Automóvel 2018, o Audi e-tron volta a aparecer no Salão de Genebra 2019
. O modelo começará a ser enviado para os primeiros clientes em breve. Em seguida, o cronograma trará ainda em 2019 a sua versão cupê, e-tron Sportback. O Q4 e-tron, por sua vez, antecipa a versão eletrificada do novo SUV que deverá chegar ao mercado europeu no fim de 2020.
Outra figurinha repetida é o e-tron GT, que foi mostrado em outubro durante o Salão de Los Angeles (EUA). Em um futuro próximo, o modelo virá para rivalizar com o Tesla Model S. Além desses modelos, a Audi prepara uma grande ofensiva para modelos híbridos plug-in (ou seja, que também podem ser carregados em terminais). Isso inclui novidades para as linhas A6, A7, A8 e o SUV Q5. Os sistemas dos já consagrados A3
e Q7 também foram revisados.
Modelos do Salão de Genebra 2019 são feitos sob a nova plataforma de elétricos, permitindo a nova tração e-Quattro
Os modelos e-tron
e Sportback usam componentes da plataforma longitudinal modular do Grupo Volkswagen, com tração e-Quattro elétrica. Feitos na Bélgica, produzem até 408 cv e 66,4 kgfm no “modo boost” , rodando até 400 km sem recarga. Em descidas, o sistema de regeneração é capaz de recompor um quilômetro a cada outro percorrido. É possível recompor 30% da energia da bateria apenas com a utilização dos sistemas de frenagem e cinética.
Há também o “Boost Mode”, que aciona dois propulsores elétricos capazes de desenvolver um acréscimo abrupto de potência durante oito segundos. Dessa forma, o e-tron acelera de 0 a 100 km/h em apenas 6 segundos. A autonomia declarada fica na casa dos 400 km.
Para Peter Kossler, membro do conselho de produção da Audi, o e-tron é um pioneiro genuíno. “Ele apresenta tecnologias inovadoras, como espelhos retrovisores virtuais, e combina as qualidades tradicionais da marca em dirigibilidade e dinâmica. Nossa fábrica em Bruxelas foi amplamente modernizada para a capacitação do carro elétrico”, destaca o executivo. O Salão de Genebra 2019
vai até o próximo dia 17.
Nome de Pat Moss é uma homenagem a piloto britânica que deu à Mini sua primeira vitória em uma prova de rali
A Mini anuncia que vai trazer ao mercado brasileiro a série especial do John Cooper Works batizada de Pat Moss, em homenagem à piloto britânica que deu à Mini sua primeira vitória em um rali internacional, há 60 anos.
De acordo com a fabricante inglesa, o modelo tem apenas 800 unidades espalhadas em todo o mundo, sendo que apenas 15 serão destinadas para pré-venda no Brasil ao preço de R$ 318.390 , com as primeiras entregas programadas para setembro.
Disponibilizada na cor Preto Midnight para a carroceria e teto multitone de três cores (Preto Jet, Cinza Melting e Vermelho Chili), o hatch agrega faixa branca no capô além da assinatura da Pat Moss no para-choque dianteiro.
Por dentro, além da assinatura da piloto, há também sistema de som da renomada Harman/Kardon , head up display , painel digital, central multimidia touchscreen de 8,8 polegadas e sistema de navegação integrado.
O motor é biturbo de 2,0 litros de quatro cilindros de 231 cv e torque de 32,63 kgfm e a transmissão de 8 velocidades. Segundo a fabricante, de 0 a 100 km/h são feitos em 6,1 segundos e a velocidade máxima é de 246 km/h.
Pat Moss e a navegadora, Ann Wisdom venceram no Rally de Monte Carlo em 1964, 1965 e 1967 e décadas depois, a vitória geral no Paris-Dakar quatro vezes seguidas (2012 e 2015), além de mais duas gerais (2020 e 2021).
Kawasaki EV Project: marca japonesa também se rende à nova era da eletrificação com novos modelos nos planos
A era da eletrificação aos poucos está abocanhando o segmento das motos e nem mesmo os modelos de apelo emocional estão escapando da tecnologia que veio para ficar.
Uma prova desta teoria está no anúncio feito no final de 2021 pelo CEO da Kawasaki, Hiroshi Ito, confirmando que 2022 seria o ano em que a empresa entraria no mercado de motoselétricas .
A Kawasaki é uma das marcas mais tradicionais e que agora vem investindo cada vez mais em projetos voltados para a eletromobilidade. Documentos publicados no site da National Highway Traffic Safety Administration nos EUA reforçam que a empresa japonesa vem trabalhando em duas motos elétricas para 2023 de codinome ‘NX011AP’ e ‘NR011AP’.
A designação segue o padrão usual da Kawasaki, com ‘X’ no segundo lugar usado para denotar uma moto esportiva e ‘R’ para um roadster nake (sem carenagem), mas o ‘N’ inicial é novo e significa ‘Elétrico’ no protocolo de nomenclatura da Kawasaki.
De acordo com o documento no site da NHTSA cada um deles produzirá 11kW (15cv) , e pelas imagens, serão máquinas mecanicamente idênticas, diferenciando-se apenas por uma ser carenada e outra sem carenagens (naked), nos moldes da Z125 e da Ninja 125 , mas com energia elétrica.
Os nomes dos modelos de showroom ainda não são conhecidos, mas a Kawasaki já registrou os títulos Ninja E2 e Ninja E2-R. Tudo será revelado na íntegra ainda este ano, provavelmente na feira EICMA de novembro em Milão , onde o protótipo elétrico apareceu pela primeira vez três anos atrás.