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Audiência pública debate construção do Hospital Regional em Barra do Garças

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A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) realizou na sexta-feira (10) audiência pública, na Câmara Municipal de Barra do Garças (500 km de Cuiabá), para debater a construção do Hospital Regional no município. A audiência foi requerida pelos deputados Dr. Eugênio (PSD) e Moacir Couto (PP) e teve a participação do deputado Gilmar Miranda (Cidadania), vereadores municipais, prefeitos da região do Pontal do Araguaia, universidade e a população.

De acordo com o prefeito de Barra do Garças, Adilson Gonçalves de Macedo, a ocupação do Hospital e Pronto Socorro Municipal está em quase 100%. A cidade conta com uma população de 69.000 habitantes. aproximadamente 11mil e 500 cartões do SUS têm cadastrado no município, e o alto atendimento na rede pública acaba superlotando o sistema de saúde, que atende também o Baixo Araguaia e o estado de Goiás.

“Essa audiência pública é de estrema importância, pois vai ser o primeiro ato formal de pedido junto ao governo do estado para instalação do Hospital Regional de Barra do Garças. Todos sabem que aqui nosso hospital municipal já atende como regional, mas não dá conta da demanda. Trabalhamos com a nossa saúde no limite, muitos pacientes ficam aguardando no leito da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) até o surgimento de vagas, e a gente acaba gastando muito do recurso próprio do município para manter esse paciente. Temos que ir mais além e necessitamos da instalação de um hospital regional”, destacou Adilson.

O diretor regional de saúde de Barra do Garças, Franco Danny Mancioli, afirmou que a região do Araguaia tem uma crescente população, mas, os serviços de saúde não acompanham esse crescimento. “Barra do Garças é uma cidade estratégica, que está bem na divisa dos estados dos estados de Goiás e Mato Grosso e acaba sendo referência. Essa discussão é importante pois somos cidade polo em economia, recebemos muitos turistas que acabam sendo atendidos aqui”, lembrou. Franco disse ainda que “ o Hospital e Pronto Socorro Municipal de Barra do Garças é referência, e é co-financiado pelo estado, mas não consegue atender a demanda existente da população”.

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O secretário de saúde de Barra do Garças, Adilson Tavares, afirmou que esse é um momento histórico para o município. “A região nossa cresceu muito e o nosso hospital está pequeno para atender o fluxo de paciente. Temos demandas de atendimento em várias especialidades, em especial a ortopedia, neurologia e cardiologia. Por isso, estamos aqui para apresentar nossos anseios e discutir esse assunto de grande relevância para nossa população”, contou o secretário.

Presidente da Câmara Municipal de Barra do Garças, vereador Gabriel Lopes, disse que é apoiador a construção do Hospital Regional e explicou que o município usa 33%  do seu orçamento na área da saúde.

“Mais de 23 municípios são atendidos aqui em nossa cidade, sendo três de outros estados. Procuramos o deputado Moacir do Couto para discutirmos a construção do Hospital Municipal que é de extrema importância. Vamos juntos abraçar essa causa e cobrar o governo do estado que essa obra se torne realidade”, contou Gabriel.

Para o deputado Moacir Couto, é por meio da audiência pública que a população tem a oportunidade de participar de decisões junto com o Parlamento. “Sou barra-garcense e conheço bem as necessidades da população. Temos aqui e o hospital municipal que atende como regional desde 2004. Mas, precisamos dar o start inicial para a construção desse novo hospital, que poderá atender mais de 20 cidades vizinhas que dependem da saúde daqui”, enfatizou Couto.

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O deputado Dr. Eugênio afirmou que o governo do estado está construindo cinco Hospitais Regionais no estado, em Juína, Alta Floresta, Confresa, Tangará da Serra e Cuiabá (Hospital Central). As unidades vão atender a média e alta complexidade na área da saúde e têm investimento aproximado de cerca de R$ 455 milhões, segundo dados de junho de 2023 da Secretaria de Estado de Saúde (SES). E que é necessário fortalecer a ideia da construção de mais um aqui no Pontal do Araguaia.

“A exemplo de outros municípios, Barra do Garças é um dos principais polos e a maior cidade do vale do Araguaia e se destaca pelo turismo e comércio local. Eu já tive a experiência como médico trabalhando aqui. Precisamos de uma estrutura para atender as pessoas daqui e as das cidades próximas como; Piranhas e General Carneiro que dependem da saúde desse município. Estamos dando os primeiros passos para que em breve possamos receber a notícia da construção desse hospital regional para atender os barra-garcenses.

Natural de Canarana (340km de Barra do Garças), o deputado Gilmar Miranda (Cidadania) disse que a região é bastante grande e produtiva, mas que tem carência em atendimento de média e complexidade. “Nada mais justo que nós pleitearmos um hospital regional junto ao governo do estado. Eu fico muito honrado e satisfeito com essa audiência pública que envolve a melhoria na saúde do município que é nosso grande gargalo. Quando a população não consegue atendimento público é nós que eles procuram, temos que ser o veículo junto aos governantes para o atendimento da nossa população”.
 


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Fonte: ALMT – MT

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ALMT debate ampliação e construção de escolas em Canarana

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As precárias instalações, as superlotações de salas de aula e a ociosidade de vagas disponíveis nas escolas cívicos militares foram debatidos em audiência pública nesta quinta-feira (30), no município de Canarana (localizado a 633 quilômetros de Cuiabá), pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). 

O município tem uma população estimada em 25.858 mil habitantes, de acordo com Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2022. O evento, requerido pelo deputado Gilmar Miranda (Cidadania), foi prestigiado por autoridades políticas local, gestores escolares, pais e alunos.

O presidente da Câmara Municipal de Canarana, vereador Rafael Govari (União), afirmou que ‘não é especialista do assunto educação’, mas a Câmara (com os 11 vereadores) está focada e, por isso, sugeriu ao deputado Gilmar Miranda a construção de novas estruturas e, que nessas unidades de ensino sejam ofertadas aulas integrais (períodos matutino e vespertino). 

“É mais uma opção para nossos estudantes. Já temos uma Escola Militar e uma regular. Agora, teremos uma federal: o Instituto Federal de Mato Grosso que vai oferecer ensino médio integral e, por isso, possamos ter uma unidade do estadual com ensino integral. Mas ainda é pouco diante da demanda que cresce em Canarana”, afirmou Govari.

Representando o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, Valdelino de Oliveira Barbosa afirmou que está convicto que nenhum aluno do 6º até o 9º ano do ensino fundamental e do 1º ano do ensino médio vão ficar fora das salas de aula. Ele disse que a Seduc está aberta ao diálogo e se for preciso realizar mudanças, serão feitas.

“Como diz o secretário Alan Porto, a Seduc não tem compromisso com erro. Há previsões de ampliações de escolas em Canarana, mas se for preciso construir nova unidade de ensino, vamos debatê-la também. O governador está trabalhando para adorar escolas integrais em Mato Grosso e isso seria maravilhoso em Canarana”, explicou Barbosa.    

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A diretora da Escola Estadual 31 de Março de Canarana, Juciane Alves Rezende de Freitas, afirmou que está preocupada com o quadro de alunos para o período letivo de 2024. Segundo ela, com o redimensionamento, sobrou a Escola 31 de Março e a Militar. No cenário atual, de acordo com a diretora, a escola já tem matriculados 857 alunos (ensino fundamental e médio), mas por causa do reordenamento escolar, em 2024, a escola 31 de Março vai perder 151 alunos (2º, 3º e 4º anos do ensino fundamental). Segundo ela, a escola vai ofertar aulas para alunos do 6º ano ao ensino médio e EJA. Para o ano letivo de 2024, já fizeram as rematrículas 639 alunos.  

A coordenadora Pedagógica da Escola Militar Tiradentes de Canarana, Lilian Elisabeth dos Santos, disse que a audiência pública foi fundamental para relatar e demonstrar previsões para o ano letivo de 2024. Na Escola Militar, segundo a coordenadora, é inverso do que está acontecendo na Escola 31 de Março. 

“A Escola Militar tem uma demanda total de 505 vagas, mas a previsão de matriculas é de apenas 387.  No sétimo ano, vai ter quatro turmas. No oitavo ano, com cinco turmas, tem apenas 27 anos matriculados. A escola tem disponível 87 vagas. Enquanto isso, no 9º ano, foram disponibilizadas três turmas, mas há apenas 46 inscritos. As demais vagas não foram preenchidas”, disse Lilian dos Santos.

Para o 1º ano do ensino médio, de acordo com ela, há quatro vagas e apenas 31 alunos que foram rematriculados. No 2º ano, há duas turmas com 59 vagas e, ainda, tem disponíveis 11 vagas. Já no 3º ano, há duas salas de aula. “No período vespertino não haverá turmas para o 3º ano. Para os alunos de outras escolas o ingresso é por meio de processo seletivo, mas para os nossos estudantes é feita a rematrícula”, disse Lilian dos Santos. 

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O deputado Gilmar Miranda (Cidadania) afirmou que o debate é importante para que os pais e alunos não sejam pegos de surpresas em 2024 com o início do ano letivo e, depois, a população cobrar da classe política e dos representantes da educação que no fizeram a interseção das ações da Secretaria de Estado de Educação no município.

“Hoje, tratamos da vertente política e da vertente educacional, porque a minha carreira é de professor. Vivo o chão da escola e entendo muito bem o que todos os colegas passam, por isso estarei sempre solidário às causas da educação. A nossa preocupação é com a qualidade da educação, que reflete no aprendizado da população”, disse Miranda.

O técnico do Núcleo Regional de Educação de Canarana, Rael Fernandes, disse que pela primeira vez um debate antevê problemas possíveis que a Seduc pode enfrentar nos próximos anos. Os problemas, segundo ele, virão para os anos seguintes a de 2024. Para Fernandes, o problema não está nos números de vagas para salas de aula, mas sim no quesito pedagógico. 

“Não vejo superlotação em 2024, o que vejo são duas escolas (Militar com 16 salas de aula e a 31 de Março) trabalhando com suas capacidades máximas. Essa é minha visão técnica administrativa. Isso causa problemas pedagógicos. Em 2023, a Escola Estadual Norberto Schwantes vem trabalhando com todas as modalidades, o que pode ser repetidas na Escola 31 de Março. Ela vai absorver todas as modalidades (fundamental, ensino médio, educação de jovens e adultos) que a Norberto oferece em 2023”, disse Fernandes.    


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Fonte: ALMT – MT

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Deputados derrubam veto a PL que prevê base de controle de queimadas nas rodovias estaduais

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O primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, deputado estadual Max Russi (PSB), comemorou a derrubada do Veto 101/2023, veto total aposto ao Projeto de Lei 188/2023, de sua autoria, que dispõe sobre a implantação de bases de controle de queimadas nas vias estaduais de Mato Grosso. O PL, que teve parecer favorável pela derrubada da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), foi derrubado em plenário com 13 votos favoráveis.

Agora, a implantação de bases de controle de queimadas deve se tornar lei nos próximos dias. Segundo o primeiro-secretário da Casa de Leis, o objetivo é eliminar os focos de incêndio recorrentes, principalmente no período de seca.

“Quero agradecer aos deputados pelo voto, pela possibilidade da derrubada, importante para a questão das queimadas. Esse ano tivemos um aumento de queimadas no Pantanal, foi feito um trabalho, mas precisamos fazer uma ação preventiva e esse projeto de lei vai ao encontro disso, para realmente a gente evitar que novas queimadas venham acontecer em nosso estado constantemente”, disse Russi em plenário ao defender a derrubada do veto.

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Conforme a proposta, as bases de controle serão anexadas aos postos da Polícia Militar nas rodovias estaduais. Elas contarão com equipamentos e apoio de pessoas qualificadas em regime de plantão. Entre novembro de 2021 e novembro de 2022, os números de focos de incêndio aumentaram de 443 para 1.254 no estado. A proposta do deputado busca, assim, diminuir os números de queimadas com a ação eficaz de bases de combate.

A partir do cumprimento dessas etapas, serão feitas fiscalizações intensivas no período entre julho e outubro, quando os focos de calor ocorrem com maior frequência no estado. O número de telefone para chamadas de urgência será divulgado ao longo de toda a rodovia. O deputado citou ainda que números do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que em 2023 foram registrados, até novembro, 20.474 focos de incêndios.


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Fonte: ALMT – MT

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