Estação de carregamento da Shell Recharge no Brasil
Fala galera! Beleza? Já estamos em nosso sétimo texto. Minha esposa perguntou uma vez: “Você terá assunto para escrever toda semana”? Respondi que “SIMMMMMMM”, tenho muito assunto ainda para escrever.
Dessa vez quero começar o texto trazendo uma questão que por muito tempo rondou o mercado da mobilidade elétrica no Brasil. Uma questão que remete ao dilema “do ovo e da galinha”. O que precisa vir primeiro? A infraestrutura de carregamento ou os veículos elétricos?
As indústrias automotivas e operadoras de energia tinham muito receio sobre como atuar. De um lado, se instalarmos carregadores de veículos elétricos, teremos que investir uma fortuna e o equipamento ficará ocioso porque não terá carro para usar. De outro lado, se trouxermos modelos elétricos, talvez os clientes não comprem por falta de locais de carregamento.
Todos os países que já possuem um mercado de veículos elétricos maduro passaram por esse dilema e a maioria decidiu desenvolver a infraestrutura primeiro. Como exemplo, a Noruega tomou a mobilidade elétrica como política de Estado e criou como padrão de cálculo o aumento gradativo da rede de carregamento conforme ampliasse a quantidade de veículos elétricos em cada região. Dessa forma, garantiria um desenvolvimento constante conforme o aumento da demanda.
No Brasil, duas ações foram de extrema importância para o desenvolvimento da infraestrutura elétrica. A primeira foi através da Chamada 22 da ANEEL, que separa uma parte dos recursos compulsórios para P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) para projetos na área de mobilidade elétrica.
Outra ação fundamental foi a instalação de pontos de carregamento por montadoras de veículos em pontos comerciais. Uma jogada de mestre, diga-se de passagem, pois além de garantir para o cliente que ele terá um local para carregar, gera também publicidade fixa e marcante em locais frequentados pelo público alvo.
Hoje já temos uma presença estabelecida, em crescimento constante e cada vez mais diversificada de veículos elétricos por todo o Brasil. Lógico que o custo de acesso a um veículo elétrico ainda é empecilho para que tenhamos a mesma virada de chave que a Noruega passou recentemente.
Desde o lançamento, em 13 de junho, o uso é intenso: 24h de operação com espera de carros a todo instante. Filas de veículos elétricos são comuns em eletropostos de carga rápida. No meio dos proprietários de veículos elétricos, chamamos de “overbooking de carregamento”.
Sendo assim, hoje temos um novo dilema quanto à ampliação da infraestrutura de rede de carregamento: vale mais aumentar a quantidade de locais que possuam pontos de carregamento ou aumentar a quantidade de carregadores nos locais já existentes?
A resposta é simples: as duas coisas. É óbvio que a quantidade de locais precisa aumentar, principalmente para garantir a continuidade de viagem. Entretanto, é muito frustrante você priorizar um local para consumir em determinado estabelecimento por conta do carregador, mas de tempos para cá você não consegue mais usar porque o equipamento está sempre ocupado.
Pensando em um local com apenas um carregador, com 12 horas de funcionamento diário e o cliente tenha uma permanência média de 2 horas, isso significará atender apenas seis clientes por dia. Por isso defendo a ampliação de instalações em locais estratégicos e com equipamentos suficientes para atender o crescimento da frota com expectativa mínima de três anos à frente.
Não é incomum visitar centros comerciais com uma parede inteira de carregadores de veículos elétricos e apresentar todas as vagas ocupadas simultaneamente. Essa não é a melhor imagem para um usuário. Melhor seria que, não importa quantos carregadores tenham no estacionamento, pelo menos um esteja livre.
VW Nivus Highline 2022: como anda o meio hatch meio SUV
Publicados
16 horas atrás
em
26 de junho de 2022 - 06:30
Por
Guilherme Menezes/ iG Carros
VW Nivus Highline: Testamos na cidade, na estrada, na terra batida e na lama
O VW Nivus é um verdadeiro crossover de SUV, cupê e hatch. Quando comparado ao Polo — de quem o VW Nivus foi derivado — o modelo Highline (R$ 136.270) dos nossos testes tem algumas vantagens. A maior parte delas, de fato, servem para agradar as pessoas que procuram atributos mais “descolados” em um carro.
Dois dos pontos que chamam atenção no VW Nivus Highlineda linha 2022 é vão livre do solo (17,6 cm ante 14,9 cm) e o espaço interno, inclusive o porta-malas (415 litros ante 300 litros). Outro é o bom acabamento, com aplique preto brilhante no painel e tecido de boa qualidade nos bancos.
Ainda falando do interior, há espaço para cinco ocupantes e bagagens. Quem vai sentado no banco traseiro conta com saídas do ar-condicionado, o que contribui com o conforto, mas a distância entre-eixos é praticamente igual à do hatch compacto Polo (2,57 m) e, por isso, o espaço para os joelhos deixa um pouco a desejar.
A nova central multimídia do VW Nivus funciona em conjunto com o aplicativo VW Play Apps , além das parcerias com Estapar, Waze, iFood, Deezer, entre outros. Conta com tela de 10,1 polegadas sensível ao toque, com Apple Car Play e Android Auto e comando por voz.
Por meio dela, também é possível pagar estacionamentos , o Zona Azul, bem como pedir um guincho em caso de defeito, ou escolher algo para comer a ser entregue em algum endereço. Além disso, há o “Modo Vallet”, que bloqueia informações pessoais do usuário, ao ser ativado.
No asfalto, o Nivus mostra a qualidade de aliar bom desempenho com baixo consumo, além de ser ágil nas manobras. O motor 1.0 turboflex , de três cilindros, com câmbio automático sequencial de seis marchas é suficiente para ultrapassagens seguras. Nesse quesito, também conta com AEB (Frenagem Autônoma de Emergência), ACC (Controle Adaptativo de Cruzeiro) e ISOFIX.
Seus 128 cv e 20,4 kgfm a 2.000 rpm se traduzem em respostas rápidas aos comandos do acelerador. Mas isso com o câmbio no modo “S”, já que, fora dele, as reações se mostram mais “anestesiadas”. De acordo com a fabricante, para ir de 0 a 100 km/h, o carro precisa de bons 10 segundos.
Com as mãos no volante multifuncional , revestido de couro, e com hastes atrás, a direção é precisa em velocidade e leve ao estacionar. E a suspensão trabalha bem tanto para absorver as irregularidades do piso quanto para manter o carro estável nas curvas, inclusive, em estradas de terra.
Levantamos poeira em alguns trechos e comprovamos que o Nivus vai bem na terra, contanto que você passe apenas por caminhos de terra batida e com obstáculos fáceis de serem superados, longe de trilhas e lamaçais, que provocaram algumas escorregadas nos nossos testes.
Para quem vai pegar estrada, o tanque de 52 litros pode ficar pequeno, limitando a autonomia . Mesmo assim, conforme dados do Inmetro, o Nivus pode rodar 489 km com etanol e 686 km com gasolina, em uso rodoviário, fazendo 9,4 km/l e 13,2 km/l, respectivamente. Na cidade, faz 7,7 km/l com etanol e 10,7 km/l com gasolina.
Conclusão
Depois de ter experimentado o VW Nivus Highline nas mais diversas condições de asfalto, ficou claro que o acerto, tanto do conjunto mecânico quanto do estrutural, são pontos altos. Para quem gosta de dirigir, estar ao volante de algo que tem aparência de um SUV, mas que anda como um hatch bem acertado, deixa boa surpresa.
Ficha técnica, VW Nivus Highline
Preço: A partir de R$ 136.270
Motor: 1.0, quatro cilindros, flex, turbo
Potência: 128 cv (E) / 116 cv (G) a 5.500 rpm
Torque: 20,4 kgfm a 2.000 rpm
Transmissão: Automático, seis marchas, tração dianteira
Suspensão: Independente, McPherson (dianteira) / eixo de torção (traseira)
Saiba tudo sobre o carro elétrico que Gil do Vigor deu para sua irmã
Publicados
2 dias atrás
em
25 de junho de 2022 - 07:30
Por
Divulgação
Caoa Chery iCar tem autonomia estimada em 282 km. de acordo com dados da marca chinesa
A Caoa Chery lança seu primeiro subcompacto elétrico no Brasil, o iCar com motorização 100% elétrica da marca. Importado da China, onde é vendido há cinco anos, está em sua quarta geração, já teve mais de 200 mil unidades vendidas. Logo que o carro chegou ao Brasil, o ex-BBB Gil do Vigor resolveu presentear a irmã com o modelo .
Reprodução
Gil do Vigor resolveu caprichar no presente para sua irmã. Nesta sexta-feira (24), Juliana ganhou um carro elétrico branco
Para garantir leveza, a Caoa incorporou ao hatch elétrico alguns compoentes de alumínio de aviação com polímeros de alta resistência. A empresa explica que isso garante economia na produção, resistência às diversas condições climáticas e 20% a 30% mais leve em relação às carrocerias em aço.
Antes de chegar, o iCar teve a suspensão reforçada, além de adaptações no motor. Sua bateria tem com capacidade total de 30,8 kWh, com sete estágios de regeneração de energia, e o motor com potência de 45 kW (61 cv) e torque de 15,3 kgfm . A autonomia é de 282 km.
Segundo a fabricante chinesa , a bateria pode ser carregada em apenas 36 minutos em estações de carga rápida (eletropostos), em pelo menos cinco horas em sistema de carregamento portátil e em onze horas com cabo emergencial em tomada de três pinos.
Equipado com kit de reparo de pneus, o Caoa Chery iCar traz ainda cabo portátil de carregamento de emergência – 220V / 20ª , além de monitor de pressão e temperatura dos pneus, câmera traseira e sensor de estacionamento, controle de estabilidade e freio eletrônico AutoHold, entre outros itens.
Na parte interna, o iCar traz painel de Instrumentos é em LCD, digital e colorido e a multimídia de 10,25” e tela colorida sensível ao toque. Os bancos dianteiros possuem regulagem elétrica, volante multifuncional, além de duas entradas USB e carregamento de celular wireless.
De acordo com a Caoa Chery , o iCar será comercializado no mercado brasileiro em versão única por R$139.990 . Trata-se do modelo elétrico mais em conta disponível no Brasil hoje em dia. Custa menos que o Renault Kwid e-Tech (R$ 142.990).
O Caoa Chery iCar é menor que um Fiat Mobi ou Renault Kwid (3,68 m ante 3,20 m do Caoa Chery). Apesar de pequeno, o modelo traz o visual do eQ1 chinês, mas com algumas diferenças, como as luzes de neblina em formato redondo, ao invés do vertical do modelo chinês.
O elétrico da Caoa Chery também traz a configuração 2+2, com os assentos traseiros sendo bem pequenos, mas conta com teto panorâmico, assistente de partida em rampa e de descida.
Além disso, o iCar ainda traz controle de ar-condicionado no volante, 7 configurações de regeneração de baterias, suspensão independente, freios a disco nas quatro rodas. O porta-malas é de apenas 100 litros, mas pode ser expandido para 380, caso os bancos traseiros sejam rebatidos, entre outros itens.