Filme da Barbie é usado como isca para golpes online
Nesta quinta-feira (20), dois filmes bastante aguardados estreiam nos cinemas: Barbie e Oppenheimer. Aproveitando que os títulos estão em alta, cibercriminosos aplicam golpes com temática relacionada aos filmes, com o objetivo de roubar dinheiro das vítimas.
A empresa de cibersegurança Kaspersky encontrou algumas dessas fraudes, e alerta que temas famosos são comumente usados por fraudadores como iscas para golpes online.
“Estreias e eventos grandes como filmes tão esperados trazem uma onda de expectativa, mas, em meio à emoção, é crucial que os usuários permaneçam alertas e sigam as regras básicas de segurança online. Embora a experiência seja estimulante, não devemos ignorar os riscos. Ao manter uma mentalidade vigilante e praticar hábitos on-line seguros, podemos aproveitar ao máximo a experiência da Barbie e Oppenheimer, nos protegendo das ameaças cibernéticas que espreitam no mundo digital”, afirma Olga Svistunova, especialista em segurança da Kaspersky.
No caso do filme da Barbie, a Kaspersky encontrou um site falso que promete vender uma versão especial da boneca inspirada em Margot Robbie, a protagonista do filme, além de outros acessórios.
Ao realizar a suposta compra, porém, a vítima nunca recebe os produtos e tem seu dinheiro e informações pessoais roubados.
Já no caso de Oppenheimer, o golpe encontrado pela Kaspersky promete disponibilizar o streaming do filme, e já estava circulando antes mesmo da estreia nos cinemas.
Para assistir ao suposto vídeo, porém, o usuário é encorajado a pagar uma pequena taxa de US$ 1. Os golpistas exigem esse pagamento para roubar os dados de cartão de crédito das vítimas, realizando outras cobranças futuramente.
Como se proteger
Em ambos os casos, os golpistas enganam as vítimas sobre produtos ou serviços falsos. A principal dica, portanto, é redobrar a atenção. Veja como se proteger:
Tenha cuidado com emails, mensagens ou sites suspeitos que oferecem ofertas exclusivas ou brindes. Verifique novamente a autenticidade da fonte antes de compartilhar qualquer informação pessoal ou fazer transações online, sempre procurando pelos canais oficiais;
Ao comprar mercadorias ou acessar conteúdo relacionado online, certifique-se de que o site tenha uma conexão segura. Se tiver dúvidas, evite a compra;
Seja cauteloso ao fornecer informações pessoais online, especialmente dados como seu endereço, número de telefone ou informações financeiras. Compartilhe essas informações apenas em plataformas confiáveis e seguras;
Confie em sites oficiais, varejistas autorizados e fontes confiáveis para comprar mercadorias, acessar o conteúdo do filme ou obter informações relacionadas à estreia. Evite fontes não oficiais ou suspeitas que possam tentar explorar seu entusiasmo. Na dúvida, sempre confira a URL do site e não clique em links, preferindo buscar ativamente os canais oficiais;
OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA
As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.
Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.
Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.
Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.
Google testa inteligência artificial para escrever notícias; confira
O Google está atualmente desenvolvendo uma ferramenta de IA generativa, projetada para auxiliar jornalistas em seu trabalho. Denominada “Genesis”, a plataforma tem como objetivo absorver informações detalhadas sobre eventos recentes e produzir notícias.
Segundo uma reportagem do The New York Times, o Google fez uma apresentação da ferramenta Genesis para executivos de alguns dos principais jornais dos Estados Unidos, incluindo o próprio NYT, o The Washington Post e a News Corp, empresa detentora do The Wall Street Journal. A apresentação revelou detalhes sobre o funcionamento da ferramenta de IA generativa voltada para auxiliar jornalistas em suas atividades.
Representante do Google, Jean Crider afirmou que “estamos em estágios iniciais de ideias para fornecer ferramentas de IA que auxiliem os jornalistas em seus trabalhos”, enfatizando a intenção de estabelecer parcerias com editores de notícias no desenvolvimento da iniciativa.
De acordo com pessoas que estiveram presentes na apresentação, o Google tem a convicção de que a IA poderá atuar como uma assistente no trabalho de jornalistas, automatizando o processo de produção de notícias.
Contudo, nem todos ficaram completamente convencidos com a abordagem do Google. Alguns executivos, que preferiram manter o anonimato, revelaram ao New York Times que a proposta da IA desvaloriza os esforços dos profissionais da área em termos de apuração e produção de notícias.
Atualmente, alguns veículos de comunicação já estão empregando Inteligências Artificiais generativas para criar conteúdo, porém, as publicações de notícias têm sido cautelosas em sua adoção, principalmente devido a preocupações relacionadas à tendência da tecnologia de gerar informações factualmente incorretas.
Os pesquisadores constataram que a precisão das respostas geradas pareceu diminuir com o passar do tempo, corroborando os relatos de usuários sobre as versões mais recentes do software apresentando uma aparente “queda de inteligência”. Usuários têm relatado há mais de um mês a percepção de uma queda na qualidade da plataforma.
O Bard funciona de forma bastante similar ao ChatGPT, conseguindo responder perguntas, resumir textos, dar ideias sobre diversos assuntos, escrever e-mails e muito mais.