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Agronegócio

BOI/RETRO 2018: 2018 é mais favorável que ano anterior, mas demanda interna limita desempenho

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Cepea, 9/01/2019 – O setor pecuário esperava um 2018 melhor que o de 2017. E certamente foi. Segundo pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, os novos desafios enfrentados por operadores do mercado pecuário no correr do ano, no entanto, fizeram com que os mais otimistas se frustrassem com os resultados obtidos. 

 

A galgada das exportações no segundo semestre para volumes recordes e a necessidade de aquisição de lotes de animais com características diferenciadas – para suprir nichos de mercados e/ou demandas mais urgentes – alavancaram o preço da arroba em certos momentos de 2018. Esse contexto deixou ainda mais evidente a importância da atuação no front externo e nos nichos de mercado. Mais especificamente na segunda metade do ano, a baixa disponibilidade de lotes de animais confinados nos primeiros giros – dado o custo aumentado de produção – também foi responsável por impulsionar os valores da arroba. 

 

O aumento da lucratividade do pecuarista de engorda e também da indústria, no entanto, acabou limitado sobretudo pela demanda doméstica. A lenta recuperação da economia brasileira fez com que a retomada do consumo ficasse abaixo do esperado, criando um cenário pouco favorável para aumentos de preços. Mesmo em períodos característicos de aumento de consumo, operadores ligados à venda do produto relataram demanda enfraquecida. No final do primeiro semestre, especificamente, o excedente de oferta gerado pela diminuição das exportações somou-se à diminuição da demanda industrial por conta da paralisação dos abates, decorrente da greve dos caminhoneiros no encerramento de maio. Esse contexto pressionou as cotações da arroba com força em junho, quando atingiram a menor média do ano. Por conseguinte, a demanda por animais para reposição também diminuiu.

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Tomando-se como base as médias mensais do Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa (estado de São Paulo), a média de 2018, em termos nominais, é de R$ 145,20, sendo 4,43% superior à de 2017. Já em termos reais (valores deflacionados pelo IGP-DI de dezembro), a média de 2018, de R$ 148,13, ficou 1,34% inferior à do ano anterior, de R$ 150,14. Esse movimento pode ser percebido também no mercado de reposição e no de carne com osso. Quanto ao bezerro, em termos nominais, a média de 2018 ficou em R$ 1.183,87/cabeça, 2,61% acima da de 2017. Já considerando os efeitos da inflação, a média de 2018, de R$ 1.209,45, está 2,97% menor que a de 2017 (R$ 1.246,27). Para a carcaça casada de boi, o aumento anual é de 1,25% em termos nominais – de R$ 9,76 para R$ 9,88; e a diminuição é de 4,26% em termos reais – com o quilo passando de R$ 10,54 em 2017 para R$ 10,09 em 2018.

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EXPORTAÇÕES – O mercado internacional foi um fator bastante positivo ao longo de 2018. O forte aumento dos embarques no segundo semestre foi resultado de preços mais competitivos e de acordos comerciais. 

 

No acumulado de 2018 (de janeiro a dezembro), as exportações atingiram recordes em quantidade e em receita em moeda nacional. Segundo dados da Secex, o volume embarcado no ano somou 1,353 milhão de toneladas de carne bovina in natura, 11,77% a mais que em 2017. A receita gerada em dólar foi a segunda maior da história, totalizando US$ 5,594 bilhões, quase 10% acima da registrada em 2017. Em Reais, o montante atingiu recorde em 2018, totalizando R$ 20,65 bilhões, 27% maior que em 2017 e quase o dobro de 2016.

 

ASSESSORIA DE IMPRENSA: Outras informações podem ser obtidas por meio da Comunicação do Cepea: (19) 3429 8836 / 8837 e [email protected].

 

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Agronegócio

Problemas climáticos: Mapa pede R$ 3,5 bilhões para o seguro rural em 2024

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O Ministério da Agricultura pediu ao Ministério da Fazenda um adicional de 3,5 bilhões de reais para seu orçamento em 2024, visando enfrentar os desafios das intempéries climáticas que estão afetando as safras de milho e soja.

Essa solicitação ainda aguarda aprovação e tem como intuito, em parte, fortalecer o seguro rural, buscando ajudar os produtores a lidarem com as consequências das condições climáticas desfavoráveis.

Carlos Ernesto Augustin, assessor especial do Ministério da Agricultura, expressou preocupação com a perspectiva para as safras de milho e soja. Ele prevê uma redução na área plantada do milho na segunda safra e uma produção de soja inferior, devido a atrasos no plantio e dificuldades climáticas.

Augustin alerta sobre possíveis problemas financeiros para os agricultores se os preços não melhorarem, destacando atrasos no plantio e redução na produtividade como fatores desafiadores para o próximo ano.

O Ministério busca apoio dos parlamentares para incluir esses recursos no orçamento de 2024, tendo já solicitado uma suplementação de 500 milhões de reais para este ano.

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No entanto, as decisões sobre o assunto na Junta Orçamentária foram adiadas, comprometendo o seguro agrícola, que conta atualmente com um orçamento inicial de 1,06 bilhão de reais, podendo chegar a 1,5 bilhão de reais com a suplementação aprovada.

Como o Pensar Agro noticiou (veja aqui) a JO já havia recusado uma suplementação de R$ 500 milhões para o Programa ao Prêmio do Seguro Rural (PSR).

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Cotação do suíno vivo atinge quase R$ 8 por quilo em Minas Gerais

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As cotações do suíno vivo, no mercado independente, registraram aumento em quase todas as praças acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP de outubro para novembro.

Em Minas Gerais, o indicador Cepea/Esalq, para o suíno vivo aponta uma cotação média de R$ 6,97 por quilo, indicando um crescimento de 7,73% em 30 dias. Já no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, os preços estavam em R$ 6,29, com elevações mensais de 3,28% e 4,49%, respectivamente.

Essa valorização mensal do animal está relacionada ao aumento da procura por carne suína, principalmente para atender à demanda de final de ano. Pesquisadores do Cepea destacam que, especialmente nas praças mineiras, além da demanda aquecida, a escassez de suínos no peso ideal para abate reforçou o movimento de alta nos preços.

No mercado atacadista da carne, o pernil com osso foi o corte mais procurado para as festas de final de ano e apresentou a valorização mais significativa de outubro para novembro. Para as próximas semanas, os especialistas consultados pelo Cepea estão otimistas, esperando um contínuo aumento nas vendas, considerando a entrada de salários e do décimo terceiro salário.

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Fonte: Pensar Agro

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