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Economia

Bolsonaro e Guedes dão posse a Roberto Campos Neto, novo presidente do BC

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Bolsonaro e Paulo Guedes deram posse a Roberto Campos Neto, novo presidente do Banco Central
Marcos Corrêa/PR

Bolsonaro e Paulo Guedes deram posse a Roberto Campos Neto, novo presidente do Banco Central

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), deu posse a Roberto Campos Neto, novo presidente do Banco Central (BC), que foi sabatinado e aprovado pelo Senado Federal nesta terça-feira (26)
. Também participou do evento nesta quinta-feira (28) o ministro da Economia, Paulo Guedes, quem indicou o nome ao posto.

Fechada à imprensa, a assinatura do termo de posse ocorreu no Palácio do Planalto, em Brasília. Roberto Campos Neto, como presidente do Banco Central
, tem status de ministro, e substituirá Ilan Goldfajn, líder da instituição durante o governo do ex-presidente Michel Temer (MDB). Segundo o BC, a transmissão do cargo será realizada após o feriado de carnaval.

Antes de ser aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e pelo plenário, o economista foi sabatinado por senadores. Na oportunidade, ele defendeu a redução do tamanho do Estado brasileiro, a autonomia do Banco Central
e avaliou o sistema bancário do País, comparando-o com o de outros países e concluindo que, no Brasil, não há mais concentração do que em outras economias desenvolvidas.

Aprovado por unanimidade no CAE, Campos Neto também teve 55 votos favoráveis no plenário, sendo somente seis contrários e apenas uma abstenção. Liberal economicamente, falou em seu discurso inicial ao Senado que é “hora de fazer mais com menos recursos”.

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“É necessário eficiência, transparência, prestação de contas e mensuração de impacto quanto ao uso de recursos públicos. E, talvez mais importante que isso, é necessário que o Estado abra espaço para a atividade privada, saindo de cena, ou reduzindo drasticamente sua atuação, em diversas áreas”, disse.

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O Banco Central tem como algumas de suas atribuições fiscalizar e autorizar o funcionamento de instituições financeiras, estabelecer as condições para o exercício de quaisquer cargos de direção nas instituições financeiras no País, vigiar a interferência de outras empresas nos mercados financeiros e de capitais e cuidar da política cambial, por meio de intervenções no mercado. Campos Neto é defensor de um estado reduzido, e, portanto, pouco interventor.

Quem é o novo presidente do Banco Central


Campos Neto, presidente do Banco Central, é economista e formado na Califórnia
Pedro França/Agência Senado – 26.2.19

Campos Neto, presidente do Banco Central, é economista e formado na Califórnia

Neto do também economista Roberto Campos, que foi um dos grandes expoentes do pensamento liberal no Brasil e ocupou, entre outros cargos, o Ministério do Planejamento e Coordenação Econômica no governo de Castelo Branco, durante a ditadura militar, o novo mandatário do BC cita o avô e fala em entender a nova realidade econômica brasileira, mas preservando o caráter liberal de sua família, que o acompanha.

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Roberto Campos Neto
foi indicado para a presidência do BC por Paulo Guedes
 em novembro do ano passado, após a vitória de Bolsonaro no pleito presidencial. Antes mesmo de ter seu nome aprovado, ele já havia participado da posse de Bolsonaro, em 1º de janeiro, e das reuniões com ministros do conselho de governo.

Formado em Economia pela Universidade da Califórnia, com especialização em Economia com ênfase em Finanças, também pela Universidade da Califórnia, em Los Angeles, Campos Neto tem 49 anos e trabalhou no Banco Bozano Simonsen de 1996 a 1999, onde ocupou os cargos de Operador de Derivativos de Juros e Câmbio (1996), Operador de Dívida Externa (1997), Operador da área de Bolsa de Valores (1998) e Executivo da Área de Renda Fixa Internacional (1999).

O novo presidente do Banco Central
 construiu sua carreira como operador financeiro e estava no Santander Brasil antes de aceitar o convite de assumir a instituição.

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Economia

Petrobras reduz em 6% preço médio de querosene de aviação

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A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (1°) uma redução de 6% no preço médio do querosene de aviação (QAV), o que representa uma queda de R$ 0,26 por litro. O reajuste já está em vigor e vale para as vendas do combustível às distribuidoras.

De acordo com a Petrobras, com a nova atualização, preço médio do querosene de aviação (QAV) acumula uma queda de 19,6% na comparação com o valor praticado em dezembro do ano passado. Ao longo dos últimos 12 meses, a redução média foi de R$ 1 por litro.

“A Petrobras comercializa o querosene de aviação produzido em suas refinarias ou importado apenas para as distribuidoras, que por sua vez transportam e comercializam os produtos para as empresas de transporte aéreo e outros consumidores finais nos aeroportos, ou para os revendedores”, informa em nota a companhia.

O texto destaca ainda que o mercado brasileiro é aberto à livre concorrência. “Não existem restrições legais, regulatórias ou logísticas para que outras empresas atuem como produtores ou importadores de querosene de aviação”.

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Fonte: EBC Economia

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Economia

Balança comercial tem superávit recorde de US$ 8,776 bi em novembro

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Beneficiada pela queda nas importações de combustíveis e compostos químicos e pela safra recorde de soja, a balança comercial – diferença entre exportações e importações – fechou novembro com superávit de US$ 8,776 bilhões, divulgou nesta sexta-feira (1º) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O resultado é o melhor para meses de novembro e representa alta de 41,5% em relação ao mesmo mês do ano passado, pelo critério da média diária.

Com o resultado de novembro, a balança comercial acumula superávit de US$ 89,285 bilhões em 2023, maior resultado para o período desde o início da série histórica, em 1989. Desde agosto, o saldo positivo acumulado supera o superávit comercial recorde de US$ 61,525 bilhões de todo o ano passado.

Em relação ao resultado mensal, as exportações ficaram estáveis, enquanto as importações despencaram em novembro. No mês passado, o Brasil vendeu US$ 27,82 bilhões para o exterior, alta de 0,6% em relação ao mesmo mês de 2022 pelo critério da média diária. As compras do exterior somaram US$ 19,044 bilhões, recuo de 11,2% pelo mesmo critério.

Do lado das exportações, a safra recorde de grãos e a recuperação do preço do minério de ferro compensaram a queda internacional no preço de algumas commodities (bens primários com cotação internacional). Do lado das importações, o recuo no preço do petróleo, de derivados e de compostos químicos foi o principal responsável pela retração.

Após baterem recorde no primeiro semestre do ano passado, após o início da guerra entre Rússia e Ucrânia, as commodities recuaram nos últimos meses. Apesar da subida do petróleo e de outros produtos em novembro, os valores continuam inferiores aos do mesmo mês do ano passado.

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No mês passado, o volume de mercadorias exportadas subiu 5,1%, enquanto os preços caíram 4% em média na comparação com o mesmo mês do ano passado. Nas importações, a quantidade comprada caiu 1,8%, e os preços médios recuaram 9%.

Setores

No setor agropecuário, a safra recorde de grãos pesou mais nas exportações. O volume de mercadorias embarcadas subiu 46,6% em novembro na comparação com o mesmo mês de 2022, enquanto o preço médio caiu 15,2%. Na indústria de transformação, a quantidade subiu 5%, com o preço médio recuando 2,2%. Na indústria extrativa, que engloba a exportação de minérios e de petróleo, a quantidade exportada caiu 6,5%, enquanto os preços médios caíram 0,7%.

Os produtos com maior destaque nas exportações agropecuárias foram soja (+76%); frutas e nozes não oleaginosas (+81,6%) e animais vivos, exceto pescados ou crustáceos (+12,2%). Em valores absolutos, o destaque positivo é a soja, cujas exportações subiram US$ 1,178 bilhão em relação a novembro do ano passado. A safra recorde fez o volume de embarques de soja aumentar 105,8%, mesmo com o preço médio caindo 14,5%.

Na indústria extrativa, as principais altas foram registradas em minérios de ferro e concentrados (+27,5%) e pedra, areia e cascalho (+37,7%). No caso do ferro, a quantidade exportada aumentou 5,6%, e o preço médio subiu 20,7%, puxados principalmente pelos estímulos para a economia chinesa.

Quanto aos óleos brutos de petróleo, também classificados dentro da indústria extrativa, as exportações caíram 7,4%. Os preços médios recuaram 8,2% em relação a novembro do ano passado, enquanto a quantidade embarcada aumentou apenas 0,9%.

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Na indústria de transformação, as maiores altas ocorreram em açúcares e melaços (+36,8%), farelos de soja (+15,3%) e carne bovina (+11%). A crise econômica na Argentina, principal destino das manufaturas brasileiras, também interferiu no recuo das exportações dessa categoria.

Entre os importados, os produtos que tiveram os maiores recuos foram trigo e centeio não moídos (-30,3%); milho não moído, exceto milho doce (-40,1%) e látex e borracha natural (-60,6%), na agropecuária; óleos brutos de petróleo (-35,4%) e gás natural (-11,4%), na indústria extrativa; e compostos organoinorgânicos (-46,9%) e válvulas e tubos termiônicos (-25,4%), na indústria de transformação.

Quanto aos fertilizantes, cujas compras do exterior ainda são impactadas pela guerra entre Rússia e Ucrânia, as importações subiram 2,7% na comparação com novembro do ano passado. No entanto, o crescimento seria maior não fosse a diminuição de 37,7% nos preços. A quantidade importada subiu 64,7%.

Estimativa

Apesar da desvalorização das commodities, o governo prevê saldo positivo recorde de US$ 93 bilhões, contra projeção anterior de US$ 84,7 bilhões, feita em julho.

Segundo o MDIC, as exportações ficarão estáveis em 2023, subindo apenas 0,02% e encerrando o ano em US$ 334,2 bilhões. As estimativas são atualizadas a cada três meses. As importações recuarão 11,5% e fecharão o ano em US$ 241,1 bilhões.

As previsões estão um pouco mais otimistas que as do mercado financeiro. O boletim Focus, pesquisa com analistas de mercado divulgada toda semana pelo Banco Central, projeta superávit de US$ 83,05 bilhões neste ano.

Fonte: EBC Economia

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