i.Con é um preservativo inteligente que promete analisar desempenho masculino durante a relação sexual
Um novo aplicativo para ajudar na vida sexual está prestes a ser lançado. O i.Con, nome que vem de condom
(camisinha, em inglês) é um preservativo inteligente, que promete analisar a performance de seus usuários durante a relação sexual.
Com formato de preservativo
, a novidade parece um anel, feito de borracha, que deve ser colocado na base do órgão sexual masculino antes da relação. Dessa forma, o i.Con consegue medir características do homem que o está usando durante o sexo.
Assim que a relação sexual
tem início, a camisinha inteligente
começa a coletar dados como quantidade de calorias queimadas, velocidade média, duração e temperatura do corpo do homem.
Todas essas informações são passadas do i.Con
para o celular por meio de conexão Bluetooth, e são armazenadas por um aplicativo no qual os usuários poderão consultar e analisar seus desempenhos e características.
De acordo com a fabricante do produto, British Condoms, o preservativo inteligente tem bateria que dura até oito horas e pode ser carregada por cabo microUSB. Além disso, o i.Con também é a prova d’água e pode ser reutilizado diversas vezes, além de contar com um ano de garantia.
Chamado pela empresa de “primeira camisinha smart do mundo”, a data de lançamento na Grã-Bretanha está prevista para o terceiro trimestre deste ano e deve custar 60 libras (cerca de R$ 287).
A British Condoms informou, ainda, que já está estudando atualizações no aplicativo, como o registro de diferentes posições sexuais.
Apesar do nome, preservativo não pode substituir camisinha verdadeira
Divulgação/British Condoms
Preservativo inteligente tem bateria que dura até oito horas e pode ser reutilizado, mas não previne doenças e gravidez
Apesar de ser colocado na base do membro sexual masculino, poder ser reutilizado várias vezes e ser chamado de preservativo
, o i.Con não substitui o uso de camisinha, uma vez que não evita doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e nem gravidez. Segundo a empresa responsável pelo produto, o intuito da camisinha é apenas analisar a própria performance e comparar o desempenho sexual com o de amigos e outras pessoas no mundo.
OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA
As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.
Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.
Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.
Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.
Google testa inteligência artificial para escrever notícias; confira
O Google está atualmente desenvolvendo uma ferramenta de IA generativa, projetada para auxiliar jornalistas em seu trabalho. Denominada “Genesis”, a plataforma tem como objetivo absorver informações detalhadas sobre eventos recentes e produzir notícias.
Segundo uma reportagem do The New York Times, o Google fez uma apresentação da ferramenta Genesis para executivos de alguns dos principais jornais dos Estados Unidos, incluindo o próprio NYT, o The Washington Post e a News Corp, empresa detentora do The Wall Street Journal. A apresentação revelou detalhes sobre o funcionamento da ferramenta de IA generativa voltada para auxiliar jornalistas em suas atividades.
Representante do Google, Jean Crider afirmou que “estamos em estágios iniciais de ideias para fornecer ferramentas de IA que auxiliem os jornalistas em seus trabalhos”, enfatizando a intenção de estabelecer parcerias com editores de notícias no desenvolvimento da iniciativa.
De acordo com pessoas que estiveram presentes na apresentação, o Google tem a convicção de que a IA poderá atuar como uma assistente no trabalho de jornalistas, automatizando o processo de produção de notícias.
Contudo, nem todos ficaram completamente convencidos com a abordagem do Google. Alguns executivos, que preferiram manter o anonimato, revelaram ao New York Times que a proposta da IA desvaloriza os esforços dos profissionais da área em termos de apuração e produção de notícias.
Atualmente, alguns veículos de comunicação já estão empregando Inteligências Artificiais generativas para criar conteúdo, porém, as publicações de notícias têm sido cautelosas em sua adoção, principalmente devido a preocupações relacionadas à tendência da tecnologia de gerar informações factualmente incorretas.
Os pesquisadores constataram que a precisão das respostas geradas pareceu diminuir com o passar do tempo, corroborando os relatos de usuários sobre as versões mais recentes do software apresentando uma aparente “queda de inteligência”. Usuários têm relatado há mais de um mês a percepção de uma queda na qualidade da plataforma.
O Bard funciona de forma bastante similar ao ChatGPT, conseguindo responder perguntas, resumir textos, dar ideias sobre diversos assuntos, escrever e-mails e muito mais.