A história de Sterling Corbin, de 30 anos, de Guam, no oeste do Oceano Pacífico, ganhou as páginas de diversos veículos nacionais e internacionais da imprensa na semana passada por conta de um feito inusitado. Isso porque a mulher, conforme divulgado em seu perfil do Facebook, ajudou a resgatar uma cadela, debaixo de um carro, enquanto realizava a amamentação de seu filho
, Keanu, de apenas dez meses.
Reprodução/Arquivo pessoal/Mirror
A história de Sterling Corbin repercutiu na web após a mulher resgatar uma cadela e fazer a amamentação do filho
Na publicação feita na rede social, a mulher conta que Polly, a cachorra de um amigo, estava com uma babá quando escapou da casa e ficou perdida pelas ruas. Para ajudar a solucionar o problema, vizinhos realizaram a busca por horas. Felizmente, o pet foi localizado por Sterling debaixo de um dos carros da vizinhança. Nesse momento, no entanto, seu filho começou a chorar de fome. E, enquanto realizava o resgate, começou o processo de amamentação
do pequeno.
De acordo com informações divulgadas pelo portal britânico Mirror
, ela disse que pensou, em alguns momentos, em abandonar o resgate. “No começo, me senti um pouco tola e pensei que poderia simplesmente tê-la soltado, ido embora, sentar em meu veículo e amamentar Keanu lá”, relata.
No entanto, a mãe recebeu apoio de todos ao redor, o que fez com que ela não se sentisse ridícula diante da situação por amamentar
e tentar pegar a cachorro na entrada da casa de uma pessoa estranha. “Eu estava com medo de que, se eu a soltasse, não a pegaríamos de novo. Uma tempestade estava se aproximando”, expõe.
Usuários elogiaram a história da amamentação
Reprodução/Arquivo pessoal/Mirror
Por conta da história da amamentação divulgada no Facebook, Sterling recebeu diversos elogios nas redes sociais
Sterling ainda ressalta que esse caso apenas resume a vida de uma mãe
todos os dias. “Quando soube que meu filho
estava com fome, ou o deixava gritando ou o alimentava. Você está sempre tendo que pensar no que é melhor para ele”, ressalta.
Rapidamente, as imagens do resgate envolvendo a amamentação
, que foram divulgadas no Facebook, viralizaram nas redes sociais. Nos comentários, muitos pais a elogiaram por sua atitude, alegando que isso demonstra a realidade da maternidade
.
21 Dias de Ativismo não são suficientes para um país que estupra mulheres e crianças a cada oito minutos
Até o final desse texto, ao menos uma menina ou mulher terá sido estuprada no Brasil. Isso não é sensacionalismo, mas sim, estatística. E das mais alarmantes. Só no primeiro semestre de 2023, foram 34 mil casos registrados de estupro, o que representa um aumento de 15% em comparação com o mesmo período de 2022. E hoje, até o final do dia, aproximadamente quatro mulheres serão mortas em casos de feminicídio — o maior índice desde 2019.
Os dados são do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e reforçam o inegável: o Brasil tem questões estruturais de ódio às mulheres e às meninas. Misoginia e estruturas machistas permeiam historicamente a nossa formação como país e perpetuam cada vez mais rápido em tempos de hiperconexão, exposição digital acelerada e sentimento de impunidade. A situação se agrava quando falamos das pessoas mais vulneráveis. Mulheres negras representam cerca de 62% dos feminicídios, enquanto as crianças são estupradas principalmente dentro de casa, muitas vezes por seus familiares.
É por tudo isso que iniciativas como os 21 dias de Ativismo são mais que necessárias para conscientizar, mobilizar e, potencialmente, combater todos os tipos de agressões que mulheres e meninas sofrem hora após hora, minuto a minuto. A campanha, que globalmente se chama 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, começou em 1991 com o Instituto de Liderança Global das Mulheres. Atualmente, cerca de 150 países aderem ao movimento com ações nas ruas e nas redes. Por aqui, iniciamos as mobilizações no dia 20 de novembro, como homenagem ao Dia da Consciência Negra, e seguimos até 10 de dezembro, que marca o Dia Internacional dos Direitos Humanos.
Nós, da Think Olga, somamos aos 21 Dias de Ativismo trazendo mensagens, relatos e ferramentas que podem apoiar as mulheres, o Estado, o setor privado e a sociedade como um todo. Recentemente, por exemplo, mostramos como o medo da violência afeta outras esferas da vida das mulheres.
Em nosso Lab Think Olga Esgotadas, o medo constante de sofrer violência é citado por uma em cada seis entrevistadas como fator de impacto em sua saúde mental. Também trabalhamos com cartilhas de combate ao assédio e à violência e damos visibilidade a espaços de acolhimento e denúncia.
Infelizmente, toda mulher já sofreu, teme sofrer ou conhece alguma outra que já sofreu violência. Andar na rua sozinha de dia e de noite, cortar laços com um parceiro abusivo, ser assediada no transporte público ou ao caminhar em qualquer lugar, não poder deixar sua criança próxima de uma figura masculina… Essas são as realidades que já não podemos tolerar. Esse é o compromisso de mudança que precisamos assumir todos os dias, ativa e profundamente. Porque é sobre mudar uma sociedade cheia de ódio em relação às mulheres. É sobre fortalecer mulheres cheias de traumas. É sobre a vida e a sobrevivência. É sobre vivermos.
Bubble hair: Quais são os riscos e os danos para o cabelo?
Geralmente, usa-se muitas ferramentas para manter o cabelo em ordem, principalmente equipamentos que emitem calor, como secador, chapinha e babyliss. Porém, quando não se é usado um protetor térmico, as madeixas ficam expostas a altas temperaturas durante o uso desses equipamentos, surgindo assim o efeito do “bubble hair”, que acaba formando bolhas de ar que ficam no cabelo por danos térmicos.
Para isso, a cientista e especialista em cabelos, Jackeline Alecrim explica que as fibras capilares contém espaços cheios de ar, chamados vacúolos, e quando as madeixas são lavadas e ficam molhadas e esses espaços acabam sendo preenchidos pela água. “Se secarmos os fios encharcados e sem proteção térmica, isso faz com que a água vaporize e expanda esses vacúolos, formando bolhas de ar dentro dos fios. Dessa forma, os cabelos acabam se tornando mais frágeis, favorecendo a quebra capilar, deixando as madeixas mais ásperas e ressecadas. Ademais, a longo prazo, a saúde do cabelo vai sofrer com muita intensidade.”, explica Jackeline.
Além disso, de acordo com a cientista, nenhum tipo de cabelo escapa dos danos causados pelo calor, e para diminuir o efeito, basta usar protetores térmicos. “Cabelos danificados, quebradiços, com frizz, sem brilho e sem maciez podem ter sido agredidos pelo ‘bubble hair’ sem a pessoa nem ter noção disso”, afirma.
Segundo Jackeline, se o ‘bubble hair’ se forma no fio, não há tratamento. Ou seja, ele é irreversível. Dessa forma, as madeixas irão quebrar sempre que as bolhas se formarem. “Através de uma avaliação capilar, identificamos essa disfunção e elaboramos um cronograma de mudança de hábitos de cuidados capilares que podem ajudar”, aponta.
Porém, a ciência aponta que existem formas eficazes de previnir o efeito. “Quando for usar secador, por exemplo, mantenha-o a uma distância razoável do couro cabeludo e dos fios com uma temperatura não tão elevada. Ainda é essencial investir em protetores térmicos, pois eles formam uma barreira ao redor do fio, permitindo uma secagem externa e protegendo a estrutura interna dos fios”, destaca a especialista.