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Celulite: será que os cosméticos realmente ajudam a combatê-la?

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Celulite: será que os cosméticos realmente ajudam a combatê-la?
Agência Einstein

Celulite: será que os cosméticos realmente ajudam a combatê-la?

A maioria das mulheres tem celulite: o aspecto de “casca de laranja” da pele atinge nada menos do que 95% das mulheres, especialmente após a puberdade. Por isso, a indústria de cosméticos investe pesado em produtos para reduzir ou eliminar essa alteração no corpo, que insiste em aparecer principalmente no bumbum e nas coxas. Mas será que esses produtos realmente cumprem o que prometem? E diante de tantas opções disponíveis no mercado, em quais devemos apostar?

De acordo com os especialistas, as fórmulas podem, sim, ajudar a amenizar o problema, que é provocado pelo aumento das células de gordura (adipócitos), desencadeado por hábitos impróprios, como dieta inadequada e sedentarismo. A celulite surge porque a ampliação dos adipócitos acaba prejudicando a circulação sanguínea, dificultando a chegada de oxigênio e nutrientes a algumas regiões do corpo, o que leva ao acúmulo de toxinas e favorece inflamações.

A ação de hormônios, especialmente o estrogênio, piora ainda mais a situação, pois favorece o acúmulo de líquido entre os adipócitos, contribuindo para as temidas irregularidades da pele. Para completar a questão, as fibras que conectam a pele aos músculos se enrijecem, puxando o tecido para baixo e formando os buraquinhos característicos da celulite.

Os ingredientes mais indicados nesse caso são retinol, cafeína, extratos de plantas como centella asiática e arnica, e antioxidantes, como as vitaminas C e E. A escolha entre os produtos vendidos em farmácias ou lojas de cosméticos e os manipulados depende da decisão do paciente em conjunto com seu médico.

“Os manipulados têm a vantagem de permitirem a personalização da concentração dos ativos, o que é muito útil para quem necessita de uma dosagem específica que pode não estar disponível nos produtos comerciais”, diz a médica Bárbara Miguel, dermatologista do Hospital Israelita Albert Einstein.

“No entanto, é importante notar que muitas opções disponíveis atualmente no mercado passam por um processo de fabricação que envolve alta tecnologia e pesquisa de ponta para o seu desenvolvimento. Portanto, a sua eficácia não deve ser subestimada e o essencial é encontrar o que funciona melhor para cada um e, se houver dúvidas, conversar com o especialista”, acrescenta.

Não espere milagres

Apesar de essas fórmulas ajudarem a melhorar o aspecto da celulite, seus resultados podem ser sutis e temporários. “Isso sem falar que as evidências científicas que respaldam os estudos que sugerem que eles são eficazes são limitadas e eles, muitas vezes, são feitos com amostra reduzida de pacientes”, afirma a dermatologista.

A especialista explica que, para que os produtos tenham ação efetiva, é muito importante aplicá-los diariamente, sem erro, por um período extenso e, de preferência, após o banho, quando os poros estão dilatados e a absorção dos princípios ativos fica mais fácil. Utilizá-los após atividades físicas também é uma boa ideia, já que a circulação sanguínea está acelerada.

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No entanto, é importante deixar claro que, para que a pele fique realmente mais lisinha, o ideal é combinar os cosméticos com mudanças no estilo de vida, como praticar exercícios, abandonar vícios como o cigarro e investir em uma alimentação mais saudável, com quantidades reduzidas de sal, bebidas alcoólicas, açúcar e alimentos processados, e rica em fibras e água. Investigar como andam os hormônios também pode ser uma boa ideia, já que eles influenciam bastante na lipodistrofia ginoide, que é o nome científico da celulite.

“Ter paciência também é essencial, pois a melhora do caso pode levar um tempo e a constância é fundamental”, ressalta a dermatologista Leticia Oba Galvão, membro da Comissão de Cosmiatria da Sociedade Brasileira de Dermatologia e coordenadora dos ambulatórios de Psoríase e Cosmiatria do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), em Brasília.

Investir em outros cuidados com a pele também é primordial. “Mantê-la bem hidratada, bebendo bastante água e aplicando loções e cremes ajuda a melhorar a sua textura e reduzir a aparência da celulite”, diz Galvão. Ela chama atenção também para massagens, como a drenagem linfática, que melhora a circulação e reduz a retenção de líquidos. “Os tratamentos estéticos feitos por especialistas, a radiofrequência, a lipocavitação e subcision, por exemplo, também são muito bem-vindos para amenizar o quadro”, exemplifica.

Mitos e verdade em relação à celulite

A Agência Einstein pediu às dermatologistas ouvidas na reportagem que contassem se o que mais se fala por aí sobre o problema é verdade ou não. Confira:

1 – Refrigerante causa celulite

Mito. Até o momento, não existem estudos que comprovem que os refrigerantes são a causa direta da celulite. No entanto, os que têm muito açúcar, sódio e calorias podem favorecê-la.

2 – Celulite é irreversível

Verdade em partes. A reversão ou a cura completa é um desafio para a dermatologia, pois até o momento não há uma solução definitiva. A associação de hábitos mais saudáveis e tratamentos como drenagem linfática, subcision e radiofrequência podem melhorar muito, mas não vão acabar com a celulite de vez.

“Apesar da variedade de tratamentos disponíveis, é importante ressaltar que a eficácia dessas abordagens é imprevisível, pois cada indivíduo pode responder de maneira diferente”, explica a dermatologista do Einstein.

“Por isso, a busca por soluções continua sendo um campo de estudo ativo na área da dermatologia estética. Enquanto isso, é fundamental manter expectativas realistas e consultar um profissional de saúde para avaliar as opções disponíveis para cada caso.”

3 – A celulite é formada por gordura localizada?

Verdade. Ela de fato é ligada ao acúmulo de gordura sob a pele, o que resulta nas ondulações e irregularidades na superfície do tecido. Entretanto, essa não é a única causa do problema. Acredita-se que múltiplos fatores estejam por trás do aspecto de casca de laranja, como os genéticos, hormonais, circulatórios, alterações no tecido conjuntivo, inflamações e estilo de vida pouco saudável.

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4 – Exercício físico reduz a celulite

Verdade. A prática regular de exercícios, especialmente os que visam tonificar os músculos, é, de fato, uma recomendação valiosa. A atividade física não apenas favorece a melhora da composição corporal, como também contribui para a redução da visibilidade da celulite. Além disso, os exercícios auxiliam na melhora da circulação e na eficiência da drenagem linfática realizada naturalmente pelo organismo.

5 – Só as mulheres têm celulite

Mito. Ela não é uma exclusividade feminina. Apesar de aparecer predominantemente nas mulheres, os homens também podem apresentá-la, embora em prevalência bem menor, estimada em cerca de 10%. Essa diferença é atribuída à estrutura do tecido conjuntivo. Nas mulheres, as fibras do tecido conectivo que dão sustentação à pele são mais verticais, enquanto nos homens são mais cruzadas ou em forma de rede. Essa particularidade faz com que o time feminino seja mais suscetível ao desenvolvimento do quadro, já que a estrutura vertical facilita a “pressão” da gordura através do tecido, criando a aparência de irregularidades na pele.

6 – Ela está ligada ao excesso de peso

Verdade em partes. De fato, esse é um fator que aumenta as chances da lipodistrofia ginoide aparecer, pois o excesso de peso pode acentuar a aparência da celulite devido ao aumento na deposição de gordura, porém, não é a única causa envolvida. Portanto, é importante reconhecer que a celulite pode afetar pessoas em diferentes faixas de peso e que abordagens globais são fundamentais para a melhora do problema.

7 – A alimentação interfere na celulite

Verdade. Alguns estudos sugerem que uma alimentação rica em proteínas pode contribuir para a redução na classificação da celulite e que a perda de peso, independentemente do tipo específico de dieta, pode melhorar a aparência do quadro. “No entanto, é importante notar que esses estudos envolveram uma amostra pequena de pacientes”, pondera a dermatologista do Einstein.

De qualquer forma, nesse caso é muito importante manter um estilo de vida saudável, o que inclui alimentação equilibrada. “Um cardápio rico em alimentos processados, açúcar e gorduras saturadas pode contribuir para o ganho de peso e agravar o caso, já uma dieta equilibrada, rica em frutas, legumes e proteínas magras, pode ajudar a reduzi-lo”, diz a médica da Sociedade Brasileira de Dermatologia. É válido ressaltar mais uma vez que, embora a alimentação possa desempenhar um papel significativo, a celulite é uma condição complexa com causas multifatoriais.

8 – Fatores genéticos influenciam na celulite

Verdade. A hereditariedade é um fator muito importante nesse caso. A genética também conta muito, ou seja, a etnia, o biótipo e a distribuição corporal podem fazer muita diferença. As mulheres mais curvilíneas, como as latinas, têm mais risco de sofrer com o problema do que as eslavas, por exemplo, que têm o corpo mais reto e alongado.

Fonte: Agência Einstein

Fonte: Mulher

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Natália Simony comanda negócio que chegará a R$ 30 milhões de receita

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Natália Simony comanda operação de treinamento
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Natália Simony comanda operação de treinamento

Aos 37 anos, nem sempre é fácil conciliar trabalho e maternidade, garantindo qualidade de vida e resultados expressivos no escritório. Mas, hoje, esse já é um desafio superado por Natália Simony, CEO do grupo Alta Performance e do APN – treinamento criado pelo empresário Marcos Freitas que vem impulsionando negócios no Brasil. Prova disso é a expectativa de faturamento da holding, que prevê dobrar a receita ainda este ano, chegando aos R$ 30 milhões.

Com um mindset empreendedor e inato, os mil e um talentos da mulher executiva se desdobram dentro e fora de casa. Em meio aos cuidados e às atividades dos três filhos, Natália agrega uma parceria de peso ao lado do marido no mundo dos negócios.

Juntos desde (antes) da criação da empresa e de braços de operação, alcançam mais de meio bilhão de receita. Talvez os 23 anos de relacionamento também instiguem esse match de sucesso, além dos aprendizados que a vida lhe proporcionou.

Desde 2016, o APN se baseia em um treinamento de três dias voltado a empreendedores, líderes e executivos que trabalha quatro pilares: vendas, gestão, finanças e pessoas. Com metodologia patenteada, já formou mais de 90 mil empresários e obtém mais de 98% de aprovação no mercado.

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Desafios

Mas as coisas não eram bem assim antes de alcançar esse equilíbrio pessoal e profissional. Formada em direito, Natália sempre foi uma profissional liberal e o desejo de empreender esteve muito claro em sua jornada desde o início. Inclusive, o ponto de virada se deu quando era empresária no ramo de alimentação e comandava cinco operações em shopping centers. “O meu dia a dia era muito corrido e eu não conseguia conciliar o trabalho e a rotina em casa. Quando cheguei ao meu limite, optei pela família; recuei e vendi as operações. Hoje, no entanto, encontrei uma forma de harmonizar tudo isso graças à alta performance que desenvolvi ao longo do tempo. A vida que levo atualmente representa uma grande vitória e mostra que estou no caminho certo”, destaca.

Nesse processo, a executiva também afirma que aprendeu a pedir ajuda e não mais abraçar o mundo, ou seja, fazer o que dá para ser feito, entregando o seu melhor. “Não sou uma supermulher, sou de carne e osso com as minhas limitações. Mas quando temos humildade e coragem de pedir ajuda é incrível como descobrimos o quanto somos rodeados de pessoas fantásticas. Parei de tentar fazer tudo e comecei a chamar o time para atuar junto: de casa, do trabalho e da minha rede de apoio”, diz.

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Capacitação é o caminho

Na empresa, Natália faz questão de motivar a equipe. O lema é que todos são eternos aprendizes. “Estamos sempre em obra”, diz. Nesse sentido, ressalta o quanto é imprescindível acompanhar as inovações do mercado e instigar o time a se capacitar continuamente, buscando melhorar enquanto pessoas e profissionais.

Metas claras e consonância nos negócios

Agora para alcançar a solidificação no mercado, seja em qual for, a executiva fala sobre a importância de ter clareza de objetivos e saber para onde ir. “A empresa precisa ter um alvo, compreender quais benefícios traz à sociedade e onde quer chegar. O time todo deve pensar na mesma direção. Nesse contexto, instigamos nossos colaboradores, fomentamos a questão de ser um profissional de alta performance. Isso favorece nosso bom posicionamento frente à concorrência e, consequentemente, o sucesso.

Ela conta que faz encontros com mulheres e também oferece treinamento para seus colaboradores, como forma de estarem todos preparados e ter qualificação, tanto quanto seus clientes.


Fonte: Mulher

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Pílula do Dia Seguinte: Pesquisa aponta uso exacerbado do medicamento

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Pílula do Dia Seguinte: Pesquisa aponta uso exacerbado do medicamento com riscos e falta de informação entre jovens
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Pílula do Dia Seguinte: Pesquisa aponta uso exacerbado do medicamento com riscos e falta de informação entre jovens

Tabus e dúvidas surgem quando o assunto é o uso da pílula do dia seguinte. Estudantes de Enfermagem do Centro Universitário de Brasília (CEUB), Daniela Diniz e Isabela do Carmo realizaram pesquisa sobre o uso indiscriminado de pílulas contraceptivas de emergência entre estudantes universitárias, apontando os riscos associados à prática frequente do seu uso e a falta de informação. Os resultados enfatizam a importância de ações educacionais sobre o uso criterioso da contracepção de emergência, promovendo uma abordagem mais consciente em relação à saúde sexual e reprodutiva.

A pesquisa analisou a frequência do uso de contraceptivos orais de emergência por 120 universitárias, entre 18 e 25 anos e os motivos por trás dessa escolha. Dos dados coletados, 27% das entrevistadas admitiram ter utilizado a pílula do dia seguinte, no mínimo uma ou duas vezes no período de 12 meses. Destas, 84% fizeram uso do medicamento dentro das primeiras 24 horas após uma relação sexual desprotegida, sendo que 65% delas relataram alterações em seus ciclos menstruais após o uso e efeitos colaterais.

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Como razão para prevenir a gravidez após o envolvimento em relações sexuais desprotegidas, 66,5% das estudantes afirmaram recorrer aos contraceptivos de emergência com frequência. Em relação ao acesso, os dados indicam que tanto a pesquisa online quanto a recomendação dos contraceptivos por familiares representam a maioria, compreendendo 35,2% das respostas, seguidos por 27,2% que adquiriram o contraceptivo por iniciativa própria. Apenas 1,13% das mulheres obtiveram o método mediante prescrição médica, segundo os resultados analisados.

“Percebemos uma lacuna na orientação profissional sobre o uso frequente de anticoncepcionais de emergência entre jovens universitárias. Há uma clara carência de conhecimento embasado e confiável sobre os riscos associados ao uso frequente dos métodos contraceptivos de emergência”, afirmam Daniela e Isabela, que sugerem a implementação de estratégias de educação em saúde a fim de reduzir as gestações não planejadas e os riscos decorrentes do uso corriqueiro da contracepção de emergência.

“É essencial orientar essas jovens para um planejamento familiar consciente, permitindo uma reflexão sobre seus direitos sexuais e reprodutivos”, destacam as pesquisadoras. As alunas do CEUB enxergam o cenário também como uma oportunidade:”Essa pode ser uma oportunidade para promover uma abordagem mais reflexiva sobre a saúde sexual, possibilitando escolhas informadas e responsáveis”.

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Para a orientadora da pesquisa, Julliane Messias, professora de Enfermagem do CEUB, a mostra ressalta a necessidade de conscientização sobre o uso racional de tais métodos contraceptivos – com iniciativas de rápida disseminação junto ao público-alvo, além de um espaço de escuta ativa e acolhimento, liderado por profissionais com expertise na área. “As redes sociais podem ser ferramentas fundamentais para chamar a atenção dessas jovens, utilizando vídeos curtos e informativos, com linguagem acessível e clara”, propõe.

Ministério da Saúde
O uso irrestrito das pílulas orais para contracepção de emergência pode trazer consequências graves. De acordo com levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde, 40 a 50% das mulheres sofrem efeitos colaterais como náuseas, vômitos, cefaleia, dor mamária, alterações no ciclo menstrua e vertigem. O relatório aponta ainda que o medicamento é contraindicado para mulheres com antecedentes de acidente vascular cerebral, tromboembolismo, enxaqueca severa ou diabetes com complicações vasculares.

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Fonte: Mulher

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