conecte-se conosco


Nacional

Chanceler Ernesto Araújo descarta intervenção brasileira na Venezuela

Publicados

em


Ernesto Araújo garante que Brasil não vai intervir na Venezuela
Alan Santos/PR

Ernesto Araújo garante que Brasil não vai intervir na Venezuela


O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, disse nesta sexta-feira (1º), que o Brasil está pronto para trabalhar pela legitimação internacional do governo do autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, e para mostrar a total ilegitimidade do regime do presidente Nicolás Maduro. O Chanceler, entretanto, descartou uma intervenção. De acordo com o chanceler, a articulação com outros países acontece no âmbito do Grupo de Lima.

Leia também: Amor e ódio: por que Trump mantém relações tão diferentes com Kim e Maduro?

Segundo Ernesto Araújo
, seria uma conversa para que os outros países entendam o que está acontecendo na Venezuela e reconheçam, nos organismos internacionais, os representantes do governo Guaidó como legítimos do país.

“[O Brasil vai atuar] para ajudar uma transição pacífica, mas não vai interferir nessa negociação entre diversos atores venezuelanos”, assegurou,

O chanceler também negou qualquer tipo de negociação direta do Brasil com Nicolás Maduro
.

Veja Também:  CCJ deve ser instalada na Câmara na próxima quarta-feira, diz Rodrigo Maia

“Tratativas entre eles, é uma decisão deles. [Faremos] qualquer coisa que facilite uma solução, mas sempre em coordenação com Guaidó, como governo legítimo”, acrescentou.

Leia também: Alvo de ameaças, Guaidó afirma que voltará para a Venezuela até segunda-feira

Sobre a visita de Guaidó
ao Brasil, Araújo disse que foi muito positiva e que o presidente interino mostrou sua capacidade de liderança e seu compromisso com a transição democrática na Venezuela.

“Ficamos mais confiantes na capacidade do presidente Guaidó de ser o centro desse avanço rumo à democratização da Venezuela”, disse.

Para o chanceler brasileiro, o Brasil receber Guaidó como presidente interino já é uma sinalização para a opinião pública que ele é uma alternativa séria ao regime de Maduro.

“Essa é uma imagem que vai passando, as pessoas vão entendendo o descalabro do absurdo que está havendo na Venezuela, e que a liderança [dele] é capaz de transformar aquilo num país de verdade de novo, que essa é a única via”, ressaltou Araújo.

Leia também: Após violência, Brasil e Venezuela negociam reabertura da fronteira

Veja Também:  Dallagnol alega que prisão de Temer se deu após apuração “juridicamente correta”

Ernesto Araújo confirma a ajuda humanitária


Autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó veio ao Brasil para fortalecer aliança anti-Maduro e foi recebido por Ernesto Araújo
Marcelo Camargo/Agência Brasil – 28.2.19

Autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó veio ao Brasil para fortalecer aliança anti-Maduro e foi recebido por Ernesto Araújo


De acordo com Araújo, o Brasil continua disposto a proporcionar ajuda humanitária aos venezuelanos. No último sábado (23), houve uma tentativa frustrada de entrega de alimentos e insumos na fronteira, em Pacaraima, Roraima. Os alimentos que voltaram, segundo o chanceler, têm um prazo de validade longo e continuam a disposição, mas um novo cronograma de entrega ainda depende de articulação na fronteira.

O chanceler se reuniu na manhã desta sexta-feira(1º) com o vice-presidente Hamilton Mourão para tratar da próxima reunião da missão Brasil-China. De acordo com ele, esse encontro não acontece desde 2015 e os dois países querem retomar essa cooperação. No Brasil, a missão é presidida pelo vice-presidente da República.

Ernesto Araújo
confirmou ainda as viagens do presidente Jair Bolsonaro para os Estados Unidos, Chile e Israel. O encontro com o presidente norte-americano, Donald Trump, deve acontecer ainda este mês.

*Com Agência Brasil

Comentários Facebook
Propaganda

Nacional

Marília Mendonça morre em acidente aéreo em Minas Gerais

Publicados

em

Marília Mendonça morre em acidente aéreo em Minas Gerais

Foto: Reprodução

Olhar Direto – Isabela Mercuri

A cantora sertaneja Marília Mendonça, 26, morreu na tarde desta sexta-feira (5) em um acidente aéreo em Minas Gerais. Ela viajava para fazer um show em Caratinga, interior do estado. Além dela, havia outras quatro pessoas na aeronave. A morte da cantora foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros de Minas Gerais. Marília deixa um filho de dois anos de idade. Além dela, morreram todas as outras pessoas que estavam no avião.

A assessoria de imprensa da cantora chegou a emitir nota afirmando que ela estava viva e tinha sido resgatada. No entanto, a imprensa foi até o local acompanhar os resgates. O acidente aconteceu próximo a uma cachoeira localizada na serra da cidade Piedade de Caratinga.

Antes da viagem, Marília publicou um vídeo entrando no avião em Goiânia, e fazendo uma brincadeira sobre ir para Minas Gerais:

 

Comentários Facebook
Veja Também:  Homem se irrita com volume da TV e mata companheira a facada, em Belo Horizonte
Continue lendo

Geral

Adiamento do calendário eleitoral é apoiado pela maioria dos senadores

Publicados

em

A maioria dos senadores apoia o adiamento do calendário da eleições municipais de 2020 em razão da imprevisibilidade sobre o fim da pandemia da covid-19 no Brasil ou a descoberta de uma vacina efetiva contra o coronavírus. As perspectivas e as eventuais medidas legislativas para o pleito deste ano foram debatidas na sessão remota temática desta quarta-feira (17).

O principal desafio é assegurar a saúde da população e, ao mesmo tempo, viabilizar a realização dos dois turnos eleitorais em tempo hábil para a prestação de contas e posse dos eleitos em janeiro de 2021.

Vários senadores defendem seguir as orientações dos cientistas, especialistas na área, que recomendaram o adiamento das eleições em reunião com os líderes do Congresso nesta semana, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

— A epidemiologia é que vai nortear nossos passos. Como que nós vamos abrir a porta para um eventual efeito rebote dessa contaminação do coronavírus numa eleição que se avizinha? Porque a gente não tem claro o que vai acontecer em outubro, em novembro, em dezembro, ou seja lá quando — disse o senador Nelsinho Trad (PSD-MS), que é médico.

Nova data

A definição de uma nova data para as eleições é motivo de impasse. A maior parte dos senadores é contrária à prorrogação de mandatos. Os dias 15 e 29 de novembro foram apontados pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM) como um prazo razoável para garantir mais segurança em relação ao perigo de contaminação pela doença. Ele também sugeriu que a votação ocorra em horários específicos de acordo com faixas etárias e grupos de risco.

A mesma ideia foi apoiada por outros senadores, acrescentando a possibilidade de realização das eleições por dois ou três dias seguidos para diminuir a aglomeração.

O voto facultativo para eleitores do grupo de risco foi defendido pelos senadores Otto Alencar (PSD-BA) e Marcelo Castro (MDP -PI), ambos médicos. Para Otto, o ideal é esperar as convenções partidárias, para depois decidir sobre as mudanças no calendário eleitoral. Já a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 16/2020, de Marcelo Castro, dá ao TSE o poder de definir a nova data das eleições e fazer a adequação da legislação infraconstitucional.

Veja Também:  Dallagnol alega que prisão de Temer se deu após apuração “juridicamente correta”

Também há preocupação com as saúde dos candidatos, já que boa parte tem mais de 60 anos, como destacou o senador Alvaro Dias (Podemos-PR), que é a favor da suspensão das eleições.

— O que tenho ouvido de prefeitos não é o desejo de prorrogar para novembro; é de suspender a eleição. A Confederação Nacional dos Municípios, na verdade, está pedindo a suspensão das eleições, a exemplo do que ocorreu em outros seis países da América Latina — disse.

Outra questão levantada por diversos senadores foi o menor contato com o eleitor este ano, nos moldes das campanhas tradicionais, o chamado “corpo a corpo”, impedido pela pandemia. Problema agravado pela falta de acesso à internet por parte dos candidatos e do eleitorado em algumas regiões do país.

— Como o candidato vai à rua, visitar o eleitor, pegar na mão, fazer reuniões? — questionou Rose de Freitas (Podemos- ES).

O senador Cid Gomes (PDT-CE) sugeriu um aumento no tempo da propaganda eleitoral no rádio e na televisão para compensar a redução da campanha nas ruas.

Eleições gerais

Alguns senadores sugeriram aproveitar o momento de incerteza para prorrogar os atuais mandatos municipais e realizar eleições gerais em 2022. Entre eles, o senador Major Olimpio (PSL-SP), que propõe o direcionamento dos recursos do Fundo Eleitoral deste ano para o combate ao coronavírus.

O senador Wellington Fagundes (PL-MT) também considera precipitado decidir o adiamento das eleições agora sem um indicativo mais forte sobre a evolução da pandemia.

— Eu sou vice-presidente da Associação Nacional dos Municípios. Ouvindo os prefeitos, ouvindo os vereadores, a angústia é total. Por quê? Nós não temos hoje data para a desincompatibilização, nós não temos hoje as convenções, as datas em que serão realizadas. Ou seja, a incerteza leva a um momento também de total descompromisso com muitos, porque, também, o que será? Quem serão os concorrentes? Como se dará essa eleição? — indagou Wellington, que propõe a coincidência de mandato em 2022.

Veja Também:  Agente de trânsito é agredida após aplicar multa no ABC; assista

O senador Zequinha Marinho (PSC-PA), outro defensor da unificação das eleições em 2022, comentou que para definir uma nova data das eleições este ano “tem que combinar com o vírus” primeiro.

PEC

O senador Weverton (PDT-MA) será o relator da PEC sobre a alteração do calendário eleitoral. A ideia inicial é de uma proposta de adiamento das eleições entre um mês e meio (45 dias) a dois meses (60 dias).

Para construir um texto de consenso, Weverton deve partir da PEC 18/2020, do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), à qual serão apensadas as PECs 16/2020, do senador Marcelo Castro (MDB-PI), e 22/2020, do senador José Maranhão (MDB-PB).

Propostas dos senadores Soraya Thronicke (PSL-MS), Jaques Wagner (PT-BA) e Rose de Freitas estão em fase de coleta de assinaturas e também deverão ser apensadas.

O relator ainda deve ouvir associações de prefeitos e vereadores, além de lideranças políticas e representantes dos tribunais eleitorais nos estados.

— Será uma tarefa árdua. Como até a semana que vem já queremos apresentar o relatório, eu passarei o final de semana conversando. Sem dúvida nenhuma, [as sugestões] são enriquecedoras, porque vão ajudar ainda mais a clarear esse nosso relatório. Não vamos discutir ou tentar fazer uma reforma eleitoral, senão, retira o consenso. Lembremos que PEC, além de um número qualificado, majoritário, que precisa para ser aprovado em dois turnos aqui no Senado, ainda precisa ter o consenso ou a unidade construída para aprovar também nos dois turnos lá na Câmara dos Deputados — ressaltou Weverton.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Barra News – A sua fonte diária de informação – Barra do Bugres MT

Comentários Facebook
Continue lendo

QUEREMOS SABER SUA OPINIÃO

EM SEU PONTO DE VISTA A GESTÃO AZENILDA PEREIRA SERÁ?

Barra do Bugres e Região

Mato Grosso

Agronegócio

Mais Lidas da Semana