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Agronegócio

Com investimento bilionário Mapa promete transformar a agropecuária no Pantanal

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou neste domingo (12.11) – Dia Nacional do Pantanal -, um robusto programa de investimentos que promete revolucionar a agropecuária pantaneira, um dos pilares da economia nas regiões de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Com a alocação de mais de R$ 2 bilhões, o programa BID Pantanal se posiciona como um marco no fomento ao desenvolvimento econômico, social e ambiental deste que é considerado o menor bioma em extensão territorial do Brasil, mas de imensa riqueza biológica e cultural.

No Dia Nacional do Pantanal, celebra-se não apenas a beleza e a biodiversidade deste ecossistema único, mas também a parceria estratégica com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que disponibilizará U$ 400 milhões para o programa. Este investimento visa estimular o desenvolvimento local com um olhar atento à sustentabilidade e ao bem-estar das comunidades locais.

O Pantanal, uma região de vital importância para o setor agropecuário brasileiro, com seus 15 milhões de hectares distribuídos majoritariamente em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, verá a implementação de projetos multifacetados. Estes projetos abrangem desde o fomento à produção agropecuária e agroflorestal, passando pelo beneficiamento e acesso a mercados, até a restauração ambiental e produtiva da bacia do Alto Taquari.

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O BID Pantanal se propõe a melhorar as pastagens, restaurar voçorocas e recuperar matas ciliares, alavancando assim a valorização do produto pantaneiro. Este programa não apenas eleva o padrão de sustentabilidade das fazendas — avaliado pela ferramenta FPS (Fazenda Pantaneira Sustentável) criada pela Embrapa Pantanal — mas também visa certificar e valorizar tanto as propriedades quanto seus produtos.

A pecuária de corte, que já tem uma história de mais de 300 anos na região, será especialmente beneficiada. O sistema “Land Sharing”, que harmoniza a produção pecuária com a conservação ambiental, é um dos focos do programa, que também pretende fortalecer a piscicultura, a apicultura, o turismo e outros produtos da bioeconomia do bioma.

Os benefícios do programa se estenderão a 24 cidades em Mato Grosso do Sul e 12 municípios da Baixada Cuiabana em Mato Grosso, impactando positivamente a vida de milhares de habitantes. Com visitas técnicas já realizadas às cidades contempladas, o próximo passo é a entrega da carta consulta ao BID, com expectativa de aprovação e liberação dos recursos financeiros já no segundo semestre de 2024.

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Este investimento do Mapa, um dos maiores já realizados na região, reforça o compromisso do governo com a preservação do Pantanal, garantindo ao mesmo tempo o crescimento sustentável da agropecuária que é coração econômico do bioma.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Problemas climáticos: Mapa pede R$ 3,5 bilhões para o seguro rural em 2024

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O Ministério da Agricultura pediu ao Ministério da Fazenda um adicional de 3,5 bilhões de reais para seu orçamento em 2024, visando enfrentar os desafios das intempéries climáticas que estão afetando as safras de milho e soja.

Essa solicitação ainda aguarda aprovação e tem como intuito, em parte, fortalecer o seguro rural, buscando ajudar os produtores a lidarem com as consequências das condições climáticas desfavoráveis.

Carlos Ernesto Augustin, assessor especial do Ministério da Agricultura, expressou preocupação com a perspectiva para as safras de milho e soja. Ele prevê uma redução na área plantada do milho na segunda safra e uma produção de soja inferior, devido a atrasos no plantio e dificuldades climáticas.

Augustin alerta sobre possíveis problemas financeiros para os agricultores se os preços não melhorarem, destacando atrasos no plantio e redução na produtividade como fatores desafiadores para o próximo ano.

O Ministério busca apoio dos parlamentares para incluir esses recursos no orçamento de 2024, tendo já solicitado uma suplementação de 500 milhões de reais para este ano.

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No entanto, as decisões sobre o assunto na Junta Orçamentária foram adiadas, comprometendo o seguro agrícola, que conta atualmente com um orçamento inicial de 1,06 bilhão de reais, podendo chegar a 1,5 bilhão de reais com a suplementação aprovada.

Como o Pensar Agro noticiou (veja aqui) a JO já havia recusado uma suplementação de R$ 500 milhões para o Programa ao Prêmio do Seguro Rural (PSR).

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Cotação do suíno vivo atinge quase R$ 8 por quilo em Minas Gerais

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As cotações do suíno vivo, no mercado independente, registraram aumento em quase todas as praças acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP de outubro para novembro.

Em Minas Gerais, o indicador Cepea/Esalq, para o suíno vivo aponta uma cotação média de R$ 6,97 por quilo, indicando um crescimento de 7,73% em 30 dias. Já no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, os preços estavam em R$ 6,29, com elevações mensais de 3,28% e 4,49%, respectivamente.

Essa valorização mensal do animal está relacionada ao aumento da procura por carne suína, principalmente para atender à demanda de final de ano. Pesquisadores do Cepea destacam que, especialmente nas praças mineiras, além da demanda aquecida, a escassez de suínos no peso ideal para abate reforçou o movimento de alta nos preços.

No mercado atacadista da carne, o pernil com osso foi o corte mais procurado para as festas de final de ano e apresentou a valorização mais significativa de outubro para novembro. Para as próximas semanas, os especialistas consultados pelo Cepea estão otimistas, esperando um contínuo aumento nas vendas, considerando a entrada de salários e do décimo terceiro salário.

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Fonte: Pensar Agro

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