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Agronegócio

Criado plano de desenvolvimento para o “matopiba”. Região deve atingir 48 milhões de toneladas em 10 anos

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Já está em vigor o Plano de Desenvolvimento Agropecuário e Agroindustrial do Matopiba – PDA-Matopiba, com o objetivo de coordenar políticas públicas que promovam o desenvolvimento econômico, ambiental e social sustentável na região, com base em atividades agrícolas, pecuárias e agroindustriais que melhorem a qualidade de vida da população.

O plano (Decreto Nº 11.767) foi desenvolvido pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em colaboração com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

O decreto estabelece que o Plano definirá a delimitação geográfica do Matopiba e identificará os municípios dos estados incluídos em sua área de atuação.

Para a elaboração do Plano, serão seguidas diretrizes como o desenvolvimento sustentável agroambiental e gestão territorial, a melhoria da infraestrutura logística e o fortalecimento das atividades por meio de incentivos e financiamento para melhorar a renda, o emprego e a qualificação profissional de produtores rurais e empreendedores agroindustriais.

O decreto também estabelece a criação de um comitê responsável pela elaboração do Plano, presidido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e composto por representantes de outros ministérios.

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O estudo “Projeções do Agronegócio, Brasil 2022/23 a 2032/33” revela que a região conhecida como Matopiba, deve aumentar a produção de grãos em 37%, atingindo 48 milhões de toneladas, com uma área plantada de 11 milhões de hectares em 2032/33.

O crescimento será impulsionado principalmente pela produtividade. Nos últimos dez anos, a produção de grãos no Matopiba aumentou 92%, passando de 18 milhões de toneladas na safra 2013/14 para os atuais 35 milhões de toneladas.

O Matopiba inclui 337 municípios, com alguns municípios se destacando como principais produtores de grãos. Conforme o relatório, entre os 15 municípios selecionados, alguns devem experimentar um crescimento excepcional, superando os 40% na próxima década.

O município com maior projeção de crescimento é Ribeiro Gonçalves, no Piauí, com um aumento estimado de 44,7%, elevando a produção de grãos de 312 mil para 451 mil toneladas.

Saiba mais:

Matopiba é um acrônimo que denomina a região que se estende por territórios de quatro estados do Brasil, formado com as primeiras sílabas dos nomes dessas unidades federativas: Maranhão (33%), Tocantins (38%), Piauí (11%) e Bahia (18%).

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A região é a quarta maior produtora de grãos do país e de acordo com as informações do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), deve atingir uma produção de grãos de 48 milhões de toneladas nos próximos 10 anos.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Brasil deve fechar abril com importação de 5,591 milhões de toneladas de fertilizantes

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Um relatório divulgado pela agência marítima Williams Brasil revelou que a importação de fertilizantes para o Brasil deve fechar abril em  5,591 milhões de toneladas. Este número reflete o volume total de fertilizantes que era esperado para chegar aos portos brasileiros ao longo do mês.

De acordo com o levantamento, o porto de Santos, em São Paulo, será responsável por receber a maior parte desse volume, com um total de 1,517 milhão de toneladas. Em seguida, o porto de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, deve desembarcar 1,043 milhão de toneladas.

Com base nessas informações, é possível prever uma movimentação intensa nos principais portos brasileiros, especialmente em Santos, que é tradicionalmente um importante hub de importação de fertilizantes para o país.

Esses dados são significativos para a cadeia de suprimentos de fertilizantes no Brasil, um componente essencial para o agronegócio e para a manutenção da produção agrícola.

A expectativa é que essas importações ajudem a garantir o fornecimento adequado de fertilizantes para os agricultores, contribuindo para a produtividade e a sustentabilidade do setor agrícola brasileiro.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Pesquisa Sebrae mostra que cafeicultores brasileiros inovam para ganhar destacar no mercado global

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Uma revolução silenciosa está em curso nos campos de café do Brasil, o líder mundial na produção de café e o segundo maior mercado consumidor. Os produtores de café estão buscando formas de se destacar em um mercado global cada vez mais competitivo, revela uma pesquisa recente do Sebrae.

De acordo com o estudo, cerca de um terço dos cafeicultores já adotam práticas de cultivo orgânico, parcial ou integralmente. Além disso, 27% dos produtores investem em cafés com Indicação Geográfica (IG), uma certificação que assegura a procedência e qualidade do produto. Esse movimento reflete não apenas a preocupação ambiental, mas também a demanda crescente por produtos diferenciados e sustentáveis no mercado nacional e internacional.

O Brasil já exporta aproximadamente 10 milhões de sacas de cafés especiais por ano, com potencial para aumentar essa produção para até 38 milhões de sacas em regiões reconhecidas com Indicação Geográfica. Os estados de Minas Gerais e São Paulo se destacam nesse cenário. Mais de 60% dos produtores possuem alguma forma de certificação, enquanto 80% mostraram interesse em políticas de créditos de carbono.

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Para Bruno Quick, diretor-técnico do Sebrae Nacional, esses dados indicam uma conscientização crescente sobre sustentabilidade e inovação entre os cafeicultores brasileiros. Eles estão adotando tecnologias digitais para promover seus produtos e demonstram interesse em práticas como plantio agroecológico e créditos de carbono.

A pesquisa delineou o perfil do cafeicultor brasileiro: em sua maioria, homens brancos acima dos 36 anos, com formação superior. A cafeicultura é frequentemente uma tradição familiar, com muitos produtores representando várias gerações no negócio.

Plataformas digitais como Whatsapp, Instagram e Facebook são as principais ferramentas de marketing, com 86% dos produtores utilizando-as para promover seus produtos. Esse movimento reflete a crescente importância da presença online para alcançar consumidores interessados em produtos de qualidade e práticas sustentáveis.

A combinação de sustentabilidade, qualidade e uso estratégico de tecnologia posiciona o Brasil como um líder na produção de café, com oportunidades significativas para os produtores locais. O futuro da cafeicultura brasileira parece promissor, alimentado por um compromisso crescente com a qualidade e a responsabilidade ambiental.

Fonte: Pensar Agro

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