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Agronegócio

Dia da Pecuária: atividade representa quase 7% do PIB Brasileiro

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O Dia Nacional da Pecuária, 14 de outubro, comemora uma das atividades rurais mais antigas e fundamentais do Brasil. Em um país que ostenta mais animais de criação do que habitantes, a pecuária desempenha um papel essencial ao gerar renda, empregos e fornecer alimento para milhões de pessoas, tanto no Brasil quanto no mundo.

A história da pecuária no Brasil remonta a 1.534, quando as primeiras cabeças de gado desembarcaram na Capitania de São Vicente. Essas reses, provavelmente originárias de Cabo Verde, foram trazidas por Ana Pimentel, esposa e procuradora de Martim Afonso de Sousa, o donatário da capitania.

Ao longo de quase 500 anos, a pecuária consolidou-se como um dos pilares da economia brasileira. A adoção de tecnologias impulsionou a modernização do setor, resultando em um aumento significativo da produção e da produtividade, tudo isso mantendo um compromisso com a sustentabilidade.

Conforme a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) relata, nas últimas quatro décadas, a produção de carne de aves cresceu 22 vezes, enquanto as de carne suína, bovina e leite triplicaram. Em 2022, o setor pecuário, abrangendo criação, indústria, serviços e insumos, contribuiu com impressionantes 6,93% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. O PIB pecuário totalizou R$ 721,1 bilhões no ano passado.

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Dados da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2022, mostram que o valor de produção de todos os produtos de origem animal, atingiu R$ 116,3 bilhões. Esse montante representou um aumento de 17,5% em relação ao ano anterior.

Quanto ao número de animais, o rebanho bovino brasileiro atingiu um recorde no ano passado, alcançando 234,4 milhões de cabeças. Isso significa que a população de bovinos no Brasil ultrapassou o número de habitantes humanos, que atingiu 203,1 milhões no último censo. Além do rebanho bovino, o Brasil também abriga 44,39 milhões de suínos (outro recorde), 21,5 milhões de ovinos, 12,3 milhões de caprinos e uma impressionante população de 1,5 bilhão de galináceos.

O Dia Nacional da Pecuária é uma homenagem a essa atividade fundamental que moldou a economia e a cultura do Brasil, fornecendo alimento, sustento e oportunidades para inúmeras pessoas ao longo dos séculos. A pecuária continua desempenhando um papel crucial no presente e continuará a fazê-lo no futuro, à medida que enfrentamos os desafios globais da produção de alimentos e do desenvolvimento sustentável.

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Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Problemas climáticos: Mapa pede R$ 3,5 bilhões para o seguro rural em 2024

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O Ministério da Agricultura pediu ao Ministério da Fazenda um adicional de 3,5 bilhões de reais para seu orçamento em 2024, visando enfrentar os desafios das intempéries climáticas que estão afetando as safras de milho e soja.

Essa solicitação ainda aguarda aprovação e tem como intuito, em parte, fortalecer o seguro rural, buscando ajudar os produtores a lidarem com as consequências das condições climáticas desfavoráveis.

Carlos Ernesto Augustin, assessor especial do Ministério da Agricultura, expressou preocupação com a perspectiva para as safras de milho e soja. Ele prevê uma redução na área plantada do milho na segunda safra e uma produção de soja inferior, devido a atrasos no plantio e dificuldades climáticas.

Augustin alerta sobre possíveis problemas financeiros para os agricultores se os preços não melhorarem, destacando atrasos no plantio e redução na produtividade como fatores desafiadores para o próximo ano.

O Ministério busca apoio dos parlamentares para incluir esses recursos no orçamento de 2024, tendo já solicitado uma suplementação de 500 milhões de reais para este ano.

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No entanto, as decisões sobre o assunto na Junta Orçamentária foram adiadas, comprometendo o seguro agrícola, que conta atualmente com um orçamento inicial de 1,06 bilhão de reais, podendo chegar a 1,5 bilhão de reais com a suplementação aprovada.

Como o Pensar Agro noticiou (veja aqui) a JO já havia recusado uma suplementação de R$ 500 milhões para o Programa ao Prêmio do Seguro Rural (PSR).

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Cotação do suíno vivo atinge quase R$ 8 por quilo em Minas Gerais

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As cotações do suíno vivo, no mercado independente, registraram aumento em quase todas as praças acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP de outubro para novembro.

Em Minas Gerais, o indicador Cepea/Esalq, para o suíno vivo aponta uma cotação média de R$ 6,97 por quilo, indicando um crescimento de 7,73% em 30 dias. Já no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, os preços estavam em R$ 6,29, com elevações mensais de 3,28% e 4,49%, respectivamente.

Essa valorização mensal do animal está relacionada ao aumento da procura por carne suína, principalmente para atender à demanda de final de ano. Pesquisadores do Cepea destacam que, especialmente nas praças mineiras, além da demanda aquecida, a escassez de suínos no peso ideal para abate reforçou o movimento de alta nos preços.

No mercado atacadista da carne, o pernil com osso foi o corte mais procurado para as festas de final de ano e apresentou a valorização mais significativa de outubro para novembro. Para as próximas semanas, os especialistas consultados pelo Cepea estão otimistas, esperando um contínuo aumento nas vendas, considerando a entrada de salários e do décimo terceiro salário.

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Fonte: Pensar Agro

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