São muitos os tratamentos e dermocosméticos que prometem gerar um boost de colágeno, em especial para mulheres 30+ (ou para as mais jovens que desejam recorrer a tais recursos, de forma preventiva).
Entretanto, o skincare para mulheres com pele madura tem sido um assunto bastante abordado também. Neste sentido, o que falar de produtinhos e tratamentos voltados para mulheres 50+, em termos de eficácia, quando se fala em aumento da produção de colágeno?
Para falar sobre o tema, a dermatologista Marcella Alves, da clínica Les Peaux responde algumas dúvidas sobre o tema.
1 – Sabemos que são inúmeros os produtos que prometem aumentar a produção de colágeno da pele. E quando se fala de uma pele madura, quais são os ativos essenciais neste sentido?
Cada vez mais a tecnologia ajuda a tratarmos os diferentes tipos de pele. Desde a mais jovem que quer retardar o envelhecimento, quanto as mais maduras, que buscam rejuvenescimento. Separei aqui 4 ativos que considero de extrema importância para peles mais maduras:
O retinol, um derivado da vitamina A, é conhecido por acelerar a produção de colágeno e acelerar a renovação celular. Basicamente, ele faz um processo de limpeza das células mortas da pele que levam a uma textura áspera e irregular da pele. Um aliado importante contra linhas finas. Os benefícios são vistos após alguns meses de uso.
Outro fundamental é o ácido hialurônico (AH). Em termos técnicos, ele desempenha um papel multifacetado na regulação dos vários processos biológicos. Uma das principais potencialidades para os cuidados da pele é a hidratação, mas, além disso, descobriu-se que o ácido hialurônico reduz a aparência de linhas finas e rugas.
O ácido ferúlico é considerado um ótimo anti-inflamatório, rico em antioxidantes e capaz de amplificar os efeitos de outros ingredientes antienvelhecimento. O ácido ferúlico protege seu rosto dos efeitos nocivos dos raios UV!
E por último, mas não menos importante, citaria a vitamina C, ativo indispensável para qualquer cuidado da pele, mais ainda para as peles maduras por ter o poder de:
a) Aumentar o colágeno, ajudando a combater a pele flácida e enrugada.
b) Combater as manchas da idade
c) Proteger contra os danos dos raios UV
Uma dica é procurar por rótulos de produtos que mencionam ácido L-ascórbico (a forma mais estável da vitamina C). Vale também combiná-la com ácido ferúlico para aumentar o impacto antienvelhecimento!
2 – Já em consultório, qual a grande diferença dos tratamentos voltados para mulheres mais jovens e aquelas que estão na faixa dos 50+?
Em geral, os procedimentos são parecidos, porém na paciente de pele mais jovem, a intenção é retardar o processo de envelhecimento, enquanto na paciente de pele madura buscamos tratar as principais queixas e reverter parte dos sinais da idade já presentes. Sendo assim, listei alguns dos procedimentos mais recomendados para melhorar a flacidez, rugas e manchas:
Para flacidez o ideal é associar substâncias injetáveis bioestimuladoras de colágeno com tecnologias para melhorar a densidade da pele, como Ultraformer MPT; Radiofrequência; Infravermelho.
Para o tratamento das rugas dinâmicas (de movimento) e das estáticas podemos melhorar muito com Toxina botulínica – no caso das dinâmicas e preenchedores, como o ácido hialurônico – para as estáticas. Além disso, é essencial complementar os tratamentos injetáveis, com tecnologias: Lasers fracionados , Ultrassom Micro e Macro focado, dentre outros.
No caso das manchas, na pele madura, costumam ser chamadas de melanoses ou manchas senis. São escuras, arredondadas, e surgem no rosto e no corpo com o passar dos anos devido à exposição prolongada ao Sol, o que revela o histórico da falta do filtro solar ao longo da vida do paciente. Estas podem ser tratadas com: Luz intensa pulsada; Laser de CO2; Peelings; e alguns aparelhos dependendo do tipo de mancha. Melasma também é frequente nessa faixa etária principalmente em mulheres que fazem terapia de reposição hormonal e pegam Sol.
3 – Há alguma diferença em termos dos intervalos entre as sessões destes tratamentos para essa faixa etária ou precisam ser combinados a mais tratamentos para realmente apresentar uma maior produção de colágeno?
Cada vez mais a associação de diferentes tratamentos resulta em melhores resultados. Sem dúvidas que numa pele mais madura, é provável que teremos de lançar mão de mais ferramentas para obter um resultado que em uma pele mais jovem se alcançaria com mais facilidade. Mas a frequência e intervalos dos procedimentos vão muito caso a caso; dependendo da avaliação e da resposta do paciente aos estímulos.
4 – Além dos cuidados externos (produtos e procedimentos), quando é indicado o uso de nutricosméticos e quais os ativos são essenciais para mulheres não só 50+, como também nas décadas seguintes?
Os nutricosméticos são substâncias que atuam em nosso organismo estimulando a produção de colágeno, elastina e outros componentes importantes para a saúde de pele, cabelo e unhas. Eles também atuam como fonte de antioxidantes e de ácido hialurônico. Por estimularem a produção de colágeno, elastina e atuação antioxidante, são capazes de desacelerar os processos de envelhecimento ligados ao estresse oxidativo e à desidratação da pele. O que mais gosto e entra em todos os meus receituários é o Silício Orgânico, ótimo aliado no combate à flacidez, assim como o Verisol , outro fundamental neste processo. Fora ele, existem outros diversos que prescrevo nas fórmulas para minhas pacientes.
Não existe um consenso de quando se deve iniciar, assim como também não possuem contraindicações, sendo assim, costumo dizer para minhas pacientes iniciarem aos poucos, pois são uma aposta mais de longo prazo. Um bem que ocorrerá de dentro para fora; retardando o envelhecimento do organismo como um todo.
Preenchimento labial tem reversão: saiba os melhores métodos
É muito comum que as pessoas se arrependam dos procedimentos estéticos, principalmente aqueles feitos no rosto. No caso do preenchimento labial, por exemplo, ficar com a famosa “boca de pato” assusta a maioria das pessoas que busca pela técnica, apesar de isso acontecer apenas em aplicações mal sucedidas ou realizadas por profissionais sem capacitação.
Mara Freitas, fisioterapeuta dermatofuncional, especialista em gerenciamento saudável da pele (SKIN RESET ), explica que o preenchimento labial é um procedimento estético que envolve a injeção de substâncias para aumentar o volume e melhorar a aparência dos lábios.
“Com uma agulha, o profissional injeta a substância no paciente. Enquanto realiza a aplicação, ele modela a boca para que fique conforme o formato desejado. A aplicação do ácido hialurônico preenche os lábios e pode ser utilizada para redefinir o contorno da boca, aumentar o volume e combater sinais de envelhecimento na região”, diz.
Além disso, é importante ressaltar que o resultado do preenchimento labial pode variar de pessoa para pessoa, e a reversão completa pode não ser possível, especialmente se o procedimento tiver sido realizado de forma inadequada. Portanto, é crucial escolher um profissional médico experiente e qualificado para realizar o procedimento e, se necessário, para fazer qualquer reversão.
“Sempre discuta suas preocupações e expectativas com um médico antes de realizar um procedimento de preenchimento labial. Certifique-se de entender os riscos, os custos e os possíveis resultados antes de prosseguir”, alerta Mara.
Como reverter o preenchimento labial?
As tendências de beleza apontam para visuais cada vez mais naturais, e já há um movimento muito grande de pessoas que buscam reverter seus procedimentos estéticos. “Da mesma forma que foi injetado o ácido hialurônico, para a sua remoção, injeta-se a hialuronidase diretamente nos lábios. A enzima quebra as moléculas do ácido para que sejam absorvidas pelo corpo, ou seja, é como se ela dissolvesse o ácido hialurônico para que a boca volte ao normal”, destaca a fisioterapeuta dermatofuncional.
De macro a micronutrientes: alimentação balanceada é o segredo para uma vida de energia para quem pratica esportes
Os macronutrientes são nutrientes que ajudam a fornecer energia e o organismo precisa deles em grande quantidade, são eles: carboidratos, gorduras e proteínas. Os carboidratos evitam que as proteínas dos tecidos sejam utilizadas para o fornecimento de energia. Já os micronutrientes são os minerais e as vitaminas. Sua principal função é facilitar as reações químicas que ocorrem no corpo. As vitaminas, por exemplo, são essenciais para o funcionamento do metabolismo e regulação da função celular.
De acordo com o Ministério da Saúde, dietas com baixa variedade de alimentos e alto consumo de processados e ultraprocessados frequentemente estão associadas à ingestão inadequada de micronutrientes, o que pode desencadear riscos à saúde de indivíduos de qualquer idade.
A Pesquisa Nacional de Saúde do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) aponta que 60,3% dos brasileiros com 18 anos ou mais —o que corresponde a 96 milhões de pessoas—, estavam acima do peso em 2019.
A demonização do carboidrato
Primeiramente, temos que desmistificar isso de que o carboidrato é o vilão da dieta. Com a popularização das dietas low carb, esse grupo de alimentos ganhou a posição de “engordativo” e o primeiro ponto que precisamos entender é que o carboidrato, assim como a proteína, possui quatro calorias por grama, enquanto a gordura, outro importante macronutriente, conta com nove calorias por grama, sendo assim, no que se trata de teor calórico, o carboidrato não é nem mesmo o nutriente de maior concentração de calorias por grama.
Ele é comumente demonizado por estar presente em bebidas açucaradas, ser fonte direta no açúcar refinado, massas, biscoitos e bolos, e neste ponto devemos falar sobre a baixa qualidade do carboidrato em questão. Carboidratos integrais, os oriundos das frutas, tubérculos e cereais, são opções saudáveis deste nutriente que é a principal fonte de energia do corpo humano.
Atividade física é indispensável
Algumas pessoas acreditam que só o fato de praticar esportes e/ou atividades físicas já as isentam de manter uma alimentação saudável. Abusando de frituras, doces e outros alimentos muito calóricos e de pouco valor nutritivo, mas essa estratégia não funciona porque a alimentação complementa a prática de esportes e vice-versa. O praticante de esportes precisa da ingestão de vitaminas, minerais, proteínas e pasmem: gorduras e carboidratos, para a manutenção dos músculos, e de alimentos que tenham poucas calorias e muito valor nutricional para atingir o déficit calórico (ingerir menos calorias do que se gasta) o que faz o corpo emagrecer de forma saudável ou evitar o ganho de peso.
Após um grande esforço físico uma refeição completa e equilibrada em macronutrientes é a recomendação a ser seguida. A recuperação de um atleta está diretamente ligada a qualidade da sua alimentação na reposição dos estoques de glicogênio compostos pelos carboidratos e na adequada ingestão protéica para reparação e construção de tecidos musculares. Muitas vezes a alimentação não é suficiente pois em algumas modalidades o gasto energético da atividade física é muito alto, exigindo uma ingestão de calorias inclusive durante a prática esportiva, como no caso do carboidrato em gel.
O suplemento é sempre uma excelente alternativa para suprir uma inadequada ingestão alimentar por ter maiores concentrações de nutrientes importantes em formas mais fáceis de digestão e de menor volume.
Também é importante considerar a individualidade de cada pessoa é o caminho para uma indicação segura e assertiva de suplementos. Entender os hábitos de consumo, as preferências, a idade e estilo de vida permite que a ingestão de suplementos melhore a qualidade de vida, performance, recuperação de doenças, sane deficiências nutricionais entre outros casos. Procurar um profissional nutricionista para ter as suas necessidades consideradas em um planejamento ideal é o melhor caminho.
E evitar alimentos que tenham na composição corantes, conservantes e demais aditivos químicos. Afinal, na busca por um nutriente importante podemos estar consumindo uma série de compostos nada saudáveis.