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Economia

Estados em crise financeira deverão fazer empréstimos com bancos estrangeiros

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O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, disse que, com a medida, cerca de R$ 10 bilhões em empréstimos devem chegar aos estados em crise financeira
Rodrigues Pozzebom/AgÊncia Brasil

O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, disse que, com a medida, cerca de R$ 10 bilhões em empréstimos devem chegar aos estados em crise financeira


Os estados brasileiros que estiverem em situação de crise financeira deverão pedir empréstimos a bancos internacionais, de acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo
divulgadas nesta quarta-feira (6). Segundo a publicação, a autorização para esse auxílio monetário será dada pela União.

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Com a decisão, estados em crise financeira
como Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro poderão pegar dinheiro com instituições estrageiras. Bancos como o Citibank, JPMorgan, BofA, BNP Paribas e Santander já mostraram interesse em auxiliar os estados com problemas, desde que a União seja fiadora.

Assim, os bancos estatais
, como o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal não emprestarão mais dinheiro às unidades federativas em situação de calamidade financeira
.

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Mesmo já tendo prestado socorro aos estados anteriormente, essas instituições financeiras públicas serão deixadas de fora para que o governo federal consiga ajustar suas próprias contas. Além disso, elas são proibidas de fazer empréstimos para quitar despesas comuns, como salários.

O secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, afirmou que com essa medida, cerca de R$ 10 bilhões em empréstimos
devem chegar aos estados em crise
(sete, no total). A União também deve autorizar esses  bancos estrangeiros
 a comprar títulos da dívida ativa e direitos sobre royalites do petróleo, já que os governadores dos estados disseram que o valor em empréstimos não é suficiente para auxiliá-los.

Sete estados brasileiros estão em crise financeira


O Rio de Janeiro, governado por Wilson Witzel, foi o único estado em crise financeira a aderir ao Regime de Recuperação Fiscal
Tomaz Silva/Agência Brasil

O Rio de Janeiro, governado por Wilson Witzel, foi o único estado em crise financeira a aderir ao Regime de Recuperação Fiscal

Até o momento, sete governadores de unidades federativas do Brasil decretaram situação de calamidade financeira. No ano passado, foram Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro e, neste ano, Rio Grande do Norte, Roraima, Mato Grosso e Goiás
também passaram a fazer parte do grupo. 

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Quando a calamidade é decretada e aprovada pelas assembleias legislativas estaduais, os governadores conseguem afrouxar a Lei de Responsabilidade Fiscal
(LRF) e podem, assim, descumprir limites de gasto, rever metas e recalcular dívidas e pagamentos.

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Além disso, os estados em crise financeira
também podem aderir ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) e deixar de pagar, por três anos, sua dívida junto ao Tesouro Nacional, conseguindo novos empréstimos. Dos setes estados, só o Rio de Janeiro aderiu, até o momento, ao RRF.


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Economia

Reino Unido anuncia mais R$ 215 milhões para o Fundo Amazônia

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O Reino Unido anunciou hoje (2) a doação de 35 milhões de libras (cerca de R$ 215 milhões) adicionais para o Fundo Amazônia. O anúncio foi feito pela ministra de Segurança Energética do Reino Unido, Claire Coutinho, em meio à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023 (COP28), em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.  

Em maio, o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, já havia anunciado o aporte de 80 milhões de libras (cerca de R$ 500 milhões) no Fundo Amazônia. O contrato para a transferência desse primeiro montante foi assinado neste sábado (2), durante a COP23.  

O contrato foi assinado com o presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante. O banco público de fomento é o responsável pela gestão do Fundo Amazônia. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, também estava presente.  

Criado em 2008, o Fundo Amazônia, considerado a principal iniciativa internacional para redução das emissões de gases do aquecimento global e de preservação da floresta. São doadores do fundo países como Noruega, Alemanha, EUA, Suíça e, agora, Reino Unido.   

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Desde que foi instituído, o Fundo Amazônia recebeu R$ 3,4 bilhões e financiou mais de 102 projetos de preservação da floresta e promoção de atividades sustentáveis na Amazônia, em um investimento total de R$ 1,75 bilhão. 

Retomada 

Em 2019, durante o governo de Jair Bolsonaro, o então ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, extinguiu os dois comitês responsáveis pela gestão dos recursos do Fundo Amazônia, inviabilizando o financiamento de projetos e a continuidade das doações.  

A existência desses comitês é uma condição contratual dos doadores, para impedir que o dinheiro seja utilizado para outros fins. Segundo dados do BNDES, o Brasil deixou de investir cerca de R$ 3 bilhões em ações ambientais entre 2019 de 2022, valor que permaneceu retido no fundo após a dissolução dos comitês orientadores. 

Em outubro de 2022, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que a União tomasse as providências necessárias para reativar o Fundo Amazônia. Na ocasião, a maioria dos ministros concluiu pela inconstitucionalidade da extinção dos comitês, pois configuraria omissão do governo em seu dever de preservar a Amazônia.  

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Reinstituídos por decreto em 1º de janeiro de 2023 pelo presidente Lula, os comitês retomaram suas atividades, o que permitiu os novos aportes de recursos. 

Fonte: EBC Economia

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Economia

Petrobras reduz em 6% preço médio de querosene de aviação

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A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (1°) uma redução de 6% no preço médio do querosene de aviação (QAV), o que representa uma queda de R$ 0,26 por litro. O reajuste já está em vigor e vale para as vendas do combustível às distribuidoras.

De acordo com a Petrobras, com a nova atualização, preço médio do querosene de aviação (QAV) acumula uma queda de 19,6% na comparação com o valor praticado em dezembro do ano passado. Ao longo dos últimos 12 meses, a redução média foi de R$ 1 por litro.

“A Petrobras comercializa o querosene de aviação produzido em suas refinarias ou importado apenas para as distribuidoras, que por sua vez transportam e comercializam os produtos para as empresas de transporte aéreo e outros consumidores finais nos aeroportos, ou para os revendedores”, informa em nota a companhia.

O texto destaca ainda que o mercado brasileiro é aberto à livre concorrência. “Não existem restrições legais, regulatórias ou logísticas para que outras empresas atuem como produtores ou importadores de querosene de aviação”.

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Fonte: EBC Economia

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