Apesar de proibir a venda de armas na plataforma, o Facebook dá 10 chances a vendedores antes de expulsá-los, de acordo com informações divulgadas pelo jornal The Washington Post nesta quinta-feira (9).
O jornal obteve as informações através de documentos internos do Facebook e de entrevistas com funcionários e ex-funcionários da empresa. Isso porque a rede social não divulga abertamente sua política de banimento quando o assunto é venda de armas.
Depois de polêmicas, o Facebook proibiu a venda de armas através da plataforma em 2016. Segundo o The Washington Post, porém, a política de banimento gera controvérsias entre os próprios executivos da companhia.
Atualmente, para uma pessoa ser banida por vender armas no Facebook, ela deve ferir as regras 10 vezes. Mesmo se ela ativamente incitar a violência nas publicações, ela ainda precisa ferir as regras cinco vezes para ser banida.
“A violência armada está destruindo nossas comunidades e, no entanto, o Facebook está mais preocupado em dar aos vendedores de armas não apenas uma segunda chance, mas 10 chances? Isso não é responsabilidade, é cumplicidade”, disse Shannon Watts, fundadora da Moms Demand Action, movimento de americanos que lutam por medidas de segurança pública que podem proteger as pessoas da violência armada, em comunicado ao The Washington Post.
Procurado pelo jornal, o Facebook não negou nem confirmou a política das 10 chances. “A realidade é que quase 90% das pessoas que recebem um aviso por violar nossa política de armas de fogo acumulam menos de dois porque suas violações são inadvertidas e, uma vez que as informamos sobre nossas políticas, elas não as violam novamente”, disse Andy Stone, porta-voz do Facebook, em comunicado.
Ministério da Justiça abre processo contra o TikTok; entenda
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1 hora atrás
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4 de julho de 2022 - 16:40
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Unsplash/Kon Karampelas
TikTok será investigado pelo Ministério da Justiça
A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), vinculada ao Ministério da Justiça, instaurou processo administrativo contra o TikTok para apurar se o aplicativo protege seus usuários em relação a conteúdos nocivos. O processo foi publicado nesta segunda-feira (4) no Diário Oficial da União (DOU).
No fim de junho, a Senacon já havia obrigado o TikTok a remover conteúdo impróprio para menores de 18 anos da plataforma. Na ocasião, o órgão alegou que a medida seria necessária até que “o sistema de segurança da plataforma, que impede o cadastro de menores de 13 anos de idade e limita o acesso a todo o conteúdo por menores de 16 anos, seja aperfeiçoado, de modo que a idade dos usuários seja verificada de maneira eficaz pela representada”.
Agora, a ByteDance, empresa dona do TikTok, será investigada para verificar se suas ações infringem o Código de Defesa do Consumidor (CDC). No despacho, Laura Postal Tirelli, Diretora do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor da Senacon, afirma que há alguns “indícios de infração” do CDC por parte do TikTok.
Ela cita, por exemplo, trechos do Código que exigem “a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva” e “a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos”.
Além disso, ela ressalta que o CDC exige que as empresas reconheçam “vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo” e não se beneficiem “da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em vista sua idade, saúde, conhecimento ou condição social”, trechos que estão relacionados com a infância.
De acordo com o despacho publicado no DOU nesta segunda, a Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e a Agência Nacional de Proteção de Dados serão comunicadas sobre o processo.
Rei do Android: Xiaomi 12S Ultra é lançado com câmera poderosa
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2 horas atrás
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4 de julho de 2022 - 16:10
Por
Divulgação/Xiaomi
Xiaomi 12S Ultra é lançado nesta segunda-feira
A Xiaomi lançou sua linha de celulares topo de linha nesta segunda-feira (4), na China. Os modelos Xiaomi 12S, Xiaomi 12S Pro e Xiaomi 12S Ultra foram apresentados ao público, sendo que o último já ficou conhecido como “o rei do Android”.
O Xiaomi 12S Ultra é o smartphone mais avançado da linha e traz o maior sensor de câmera da marca: lente Sony IMX989 de uma polegada, permitindo uma resolução impressionante. Os três modelos tiveram câmeras construídas em parceria com a Leica, marca responsável por tornar os conjuntos ainda mais poderosos.
Além da lente principal de 50 MP, o Xiaomi 12S Ultra ainda tem uma grande-angular de 48 MP e uma telefoto também de 48 MP. A câmera frontal é de 32 MP.
Já no hardware, o rei do Android vem equipado com processador Snapdragon 8 Plus Gen 1, o mais avançado da Qualcomm, e memória RAM de até 12 GB. A tela AMOLED tem 6,73 polegadas e taxa de atualização de até 120 Hz.
Xiaomi 12S e Xiaomi 12S Pro
Divulgação/Xiaomi
Xiaomi 12S
Além do smartphone poderoso, a Xiaomi também lançou dois outros modelos na linha de celulares premium. Xiaomi 12S e Xiaomi 12S Pro também vêm equipados com Snapdragon 8 Plus Gen 1 e até 12 GB de memória RAM.
Em ambos os casos, a câmera principal usa a lente Sony IMX707, de 50 MP. Enquanto o conjunto do Xiaomi 12S é finalizado por uma grande-angular de 13 MP e uma telemacro de 5 MP, o Xiaomi 12S Pro traz grande-angular de 50 MP e telefoto também de 50 MP. As câmeras frontais são de 32 MP em ambos os modelos.
Divulgação/Xiaomi
Xiaomi 12S Pro
Além da diferença nas câmeras, os smartphones também têm tamanhos diferentes. Enquanto a tela do Xiaomi 12S é de 6,28 polegadas, a do Xiaomi 12S Pro é de 6,73 polegadas, mesmo tamanho do Xiaomi 12S Ultra.
Por enquanto, os três smartphones da Xiaomi estão disponíveis apenas na China. Ainda não há previsão de um lançamento global. Os preços praticados no país são os seguintes: