Golpe da troca de cartões, da dupla operação e do valor errado estão entre os mais comuns aplicados durante o Carnaval
Além de prestar atenção em possíveis furtos no meio da aglomeração, quem está curtindo o Carnaval de rua pelo Brasil também precisa ficar atento a outro tipo de golpe: o que acontece durante as compras na folia. De acordo com a a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), situações como a cobrança dupla, a troca de cartões e a fraude do valor errado estão entre as mais comuns durante a festa.
Nas redes sociais, internautas relataram alguns golpes sofridos durante o Carnaval
. A jornalista Olga Bagatini, por exemplo, escreveu em sua conta no Twitter como seu cartão foi trocado por um vendedor ambulante enquanto ela tentava realizar uma compra.
Segundo ela, o vendedor “arruma uma desculpa qualquer como ‘wi-fi não tá pegando’, se afasta um pouco e troca seu cartão
por um idêntico ao seu.” Enquanto isso, ele presta atenção na senha digitada pelo cliente.
A jornalista contou que, mesmo tendo percebendo quase que instantâneamente que seu cartão havia sido trocado, isso não a poupou de cair no golpe
: enquanto ela falava com seu banco no telefone, para bloquear todos os cartões, foi avisada que mais de R$ 3 mil já haviam sido gastos “em dez minutos”. Confira o depoimento completo de Bagatini:
Caros, fui vítima do golpe da troca de cartão nos bloquinhos de Carnaval. Na hora foi bem difícil encontrar informações sobre o que fazer nesses casos, então vou compartilhar o que aprendi.
Outros usuários da rede social também se manifestaram sobre os golpes no Carnaval
.
Galera. Toda vez que comprarem algo com cartão confiram se estão devolvendo o SEU cartão. Caí num golpe. Fui passar meu cartão e ele foi substituído por um EXATAMENTE IGUAL. O cara deve ter visto eu por a senha e depois foi fazer compras. WAGNE to com teu cartão! BR é BR pic.twitter.com/2wwAHkirW9
vc sai de casa sem dinheiro pra ficar só no cartao por questoes de segurança (risco de assalto e perda)
vai usar o cartao e o ambulante tem uma quadrilha junto com ele pra te aplicar um golpe
O lance do cartão x ambulantes: tá rolando um golpe em que eles pegam seu cartão e te devolvem outro igual. Como eles te vêem digitar a senha, conseguem fazer saques e compras com os cartões roubados. Amiga minha perdeu R$ 3 mil assim.
Entenda os tipos mais comuns de golpe no Carnaval e confira dicas para evitar problemas
Divulgação
Instituições financeiras disponibilizaram dicas para que seus clientes não caiam em golpes durante o Carnaval
Segundo a Febraban
, o golpe mais comum tem sido esse da troca de cartões
: na hora de realizar o pagamento, o vendedor ambulante se aproveita ou provoca alguma distração no cliente para conseguir trocar o cartão por outr qualquer.
Então, ele presta bastante atenção na hora que o consumidor digita sua senha no cartão errado, ou faz, sem que o cliente perceba, com que ele digite a senha no campo de valor, em que aparecem os números digitados, e não asteriscos.
Assim, com a senha e o cartão em mãos, o golpista consegue fazer compras e gastar o dinheiro do cliente até que ele perceba o ocorrido.
Já no golpe da dupla operação ou valor errado, o ambulante pode fingir que a maquininha deu algum problema e diz que o cartão não passou na primeira vez. Então, ele pega outro aparelho e cobra novamente o valor. Também pode acontecer de ele se aproveitar de uma eventual distraçãod e um cliente e cobrar um valor maior do que o devido.
Para evitar esse tipo de fraude
, a Febraban lançou um vídeo e até uma marchinha de Carnaval para alertar os foliões sobre os golpes. Instiuições financeiras como Itaú e Santander também já estão avisando seus clientes dos possíveis problemas.
Carnaval, alegria? Para passar os próximos dias com samba nos pés e alegria no rosto, ouça a marchinha sobre os golpes da troca de cartão. Só quem merece ficar triste na quarta-feira de Cinzas é o bandido. pic.twitter.com/l0CseL51as
Explode coração, na maior felicidade, porque o carnaval está batendo na porta. Para não perder a alegria, nos próximos dias, veja algumas dicas de segurança contra o golpe da troca de cartão, que costuma acontecer em comércios informais mal-intencionados. https://t.co/ZfKtTAPgeP
Sacolé, gelinho, geladinho, din-dim, você pode pedir de várias formas, mas o importante mesmo é como você vai pagar. Fique atento aos golpes mais aplicados na época do carnaval, como a fraude da troca de cartão. #carnaval #fraude pic.twitter.com/Le9QkkzANm
Confira algumas dicas dos bancos para evitar cair nos golpes:
Fique atento ao seu cartão ao entregá-lo para fazer um pagamento: quando recebê-lo de volta, cheque seu é mesmo o seu nome nele;
Preste atenção no visor da maquininha: verifique se está digitando a senha na tela certa e se ela não está visível (é preciso que ela esteja aparecendo em forma de asteríscos);
Desconfie caso o cartão seja passado mais de uma vez na máquina;
Confira se a compra foi aprovada após digitar a senha e peça o recibo para checar novamente;
Apesar de não ser compartilhada pelos bancos, há outra dica para evitar a troca de cartões no Carnaval
que está circulando nas redes sociais: colar um adesivo para que seja mais fácil identificar seu cartão. Veja:
Vc ja preparou o seu cartão pro carnaval?? Cola uma uma fitinha ou um adesivo. Isso ajuda pra n cair no golpe do cartão trocado pic.twitter.com/91tu1PDMhL
Para quem quiser se previnir do golpe do cartão trocado uma boa tática é adesivar o seu cartão de crédito impedindo que consigam facilmente trocá-lo por outro igual. Assim você saberá se é ou não o seu cartão quando te devolverem.
Fiquem ligados! pic.twitter.com/besygQCzH8
eu, com medo de sofrer golpe de troca de cartão, enfiei um adesivo dos peanuts nos meus cartões e agora tenho um cartões dos peanuts (no da renner também vai que roubam pra comprar a camisa escrito RANÇO) pic.twitter.com/QKd0guHdgH
Pessoas, dica para se prevenir do tal do golpe da troca de cartão no meio do bloquinho:
Coloca um adesivo de cor contrastante no seu cartão, aí até maluco você identifica.
Se seu cartão for um @nubankbrasil
, mete um adesivo amarelo fluorescente e fechou balada ?
O Tesouro Nacional informou nesta quinta-feira (30) que os subsídios de natureza financeira reduziram no 5º bimestre de 2023 para R$ 203,2 milhões, enquanto no mesmo período do ano passado ficaram em R$ 339,9 milhões. Segundo o Tesouro, a queda ao longo do tempo é uma tendência, porque decorrem de “equalização de taxas de juros no âmbito do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), em que não há mais contratação de novas operações desde 2015”.
Os números constam do boletim bimestral do programa e descrevem o impacto fiscal das operações do Tesouro Nacional com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A análise considera o custo de captação do governo federal e o valor devido pela União, e valores inscritos em restos a pagar nas operações de equalização de taxa de juros no âmbito do PSI.
Como o BNDES empresta com uma taxa de juros mais baixa que a de mercado, o Tesouro precisa cobrir a diferença entre essas taxas e os juros que o governo paga no sistema financeiro. No caso dos subsídios financeiros, o governo usa recursos do Orçamento Geral da União para cobrir a diferença entre as taxas usadas nos financiamentos do BNDES e as taxas cobradas do tomador.
“Dessa forma, considerando a amortização dos empréstimos concedidos no âmbito do programa, o saldo equalizável de operações vem caindo, sendo o seu término previsto para 2041. Com isso, a expectativa é que esses subsídios continuem decrescendo ao longo do tempo, exceto se houver um forte incremento do custo da fonte de recursos (Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP)”, informou o Tesouro.
O documento aponta que os subsídios creditícios do Tesouro Nacional no âmbito do PSI e dos empréstimos ao BNDES também diminuíram, passando de R$ 3,2 bilhões até o 5º bimestre de 2022 para R$ 1,5 bilhão no mesmo período de 2023, em valores correntes.
Esses subsídios não são cobertos com recursos do Orçamento, mas por meio da emissão de títulos da dívida pública. Eles cobrem a diferença entre a taxa básica de juros da economia, a Selic, atualmente em 12,25% ao ano, e a Taxa de Longo Prazo (TLP).
“Essa queda significativa é resultado das liquidações antecipadas dos empréstimos por parte do BNDES ocorridas após o 5º bimestre de 2022 (R$ 45 bilhões), as quais contribuíram para que o saldo dos contratos que constituem subsídios implícitos em outubro de 2023 (R$ 31,9 bilhões) fosse menor do que o saldo verificado em agosto de 2022 (R$ 78,7 bilhões)”, explica o boletim.
Segundo o boletim, a projeção dos subsídios financeiros e creditícios de 2023 até 2040 e 2041, respectivamente, permanece a mesma da apresentada no boletim referente ao 6º Bimestre de 2022, com posição de 31 de dezembro de 2022. Dessa forma, os subsídios financeiros continuam em R$ 1,2 bilhão, a valor presente. Já os subsídios creditícios alcançam o montante de R$ 4,7 bilhões, a valor presente, na posição de 31 de dezembro de 2022. A justificativa, segundo o Tesouro, é que não houve movimento financeiro relevante no decorrer do 5º bimestre deste ano.
O Brasil recebeu o convite para entrar na Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+), grupo de 23 países produtores e exportadores de petróleo. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, analisa a questão, segundo informou a pasta.
Criada em 1960, com o objetivo de estabelecer uma política comum em relação à produção e à venda de petróleo, a Opep reúne 13 grandes produtores de petróleo: Arábia Saudita, Irã, Kuwait, Venezuela, Iraque, Argélia, Equador, Gabão, Indonésia, Líbia, Nigéria, Catar e Emirados Árabes Unidos.
Já a Opep+, formada em 2016, agrega mais dez países, entre eles a Rússia e Arábia Saudita. O grupo se reúne regularmente para decidir a quantidade de óleo bruto que será comercializada no mercado mundial.
Com produção de 3,672 milhões de barris de petróleo por dia, o Brasil é o nono maior produtor de petróleo do mundo e o primeiro da América Latina. Estados Unidos, Rússia e Arábia Saudita, na ordem, são os três principais.
Juntos, os três países respondem por mais de 40% da produção global.