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Agronegócio

FRANGO/PERSPEC 2019: Após ano difícil, cenário sinaliza recuperação para 2019

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Cepea, 15/01/2019 – Após um ano de grandes desafios para a avicultura de corte, as perspectivas para 2019 são positivas, de acordo com informações do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Agentes aguardam uma recuperação do setor, fundamentados nas possíveis menor pressão vinda dos principais insumos da atividade, como o milho e o farelo de soja, e intensificação do escoamento da carne de frango aos mercados doméstico e externo.

 

No caso dos insumos, a Conab estima alta de 12,8% na produção de milho da safra 2018/19 frente à safra anterior, segundo o relatório divulgado em dezembro. Quanto ao farelo de soja, a expectativa é de que a produção avance 4,09% no mesmo comparativo.  Esse cenário, por sua vez, poderia pressionar os valores desses insumos e, consequentemente, reduzir os custos de produção do avicultor. 

 

Vale ressaltar, contudo, que a disponibilidade doméstica do milho e do farelo de soja vai depender da atratividade das exportações. Com isso, produtores devem ficar atentos à relação comercial entre a China e os Estados Unidos, que tem influenciado significativamente o mercado de grãos brasileiro. 

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Além de os custos de produção sinalizarem uma melhora para este ano, o setor aguarda um aquecimento da demanda. No Brasil, o consumo de proteínas, incluindo a de frango, deve ser incrementado pela conjuntura macroeconômica. Segundo expectativa do Banco Central, o Produto Interno Bruto (PIB) deve crescer 2,55% em 2019 (Boletim Focus de 28 de dezembro), o que tende a aumentar o poder aquisitivo dos brasileiros, favorecendo o consumo de produtos com maior valor agregado, como é o caso das carnes. A demanda pela proteína de frango deve, ainda, ser favorecida pelo fato de essa carne ser tradicionalmente mais barata que as principais substitutas.

 

Quanto às vendas ao mercado internacional, projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicam que o Brasil deve exportar 3,8 milhões de toneladas de carne de frango em 2019, alta de 2,4% frente ao volume de 2018. O mercado global de carnes deve se intensificar com o crescimento econômico esperado para países em desenvolvimento. Essas nações demandantes devem registrar aumento na produção doméstica, mas de forma insuficiente para atender ao consumo interno.

 

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Nesse contexto, neste ano, o Brasil deve ampliar as suas vendas para países que por enquanto não figuram entre os principais importadores nacionais, como é o caso do Chile. Além disso, desde que questões políticas não interfiram na relação comercial entre o Brasil e países árabes, a expectativa é de que as vendas à Arábia Saudita se recuperem neste ano após a retração em 2018, uma vez que os frigoríficos brasileiros vêm se adequando às novas exigências para o abate halal. 

 

No geral, o setor exportador brasileiro deve se atentar às questões comerciais com a China e União Europeia. Em 2018, o governo chinês impôs tarifas antidumping à carne de frango brasileira e a União Europeia descredenciou frigoríficos habilitados a exportar ao bloco. Mesmo com as sobretaxas, o Brasil ampliou o volume vendido à China.

 

Quanto à produção brasileira de frango, projeções do USDA mostram que deve atingir 13,8 milhões de toneladas em 2019, avanço de 1,8% frente ao volume de 2018. 

 

ASSESSORIA DE IMPRENSA: Outras informações podem ser obtidas por meio da Comunicação do Cepea: (19) 3429 8836 / 8837 e [email protected].

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Agronegócio

Rio de Janeiro sediará o Fórum Internacional do Desenvolvimento Agroambiental Sustentável

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O Rio de Janeiro receberá, em julho de 2024, o Fórum Internacional do Desenvolvimento Agroambiental Sustentável, Rio+Agro. O evento deverá reunir debatedores internacionais e brasileiros para discutir questões sociais, legais e econômicas do setor agropecuário e agroindustrial, com o foco agroambiental, em âmbito mundial. 

Estão previstas dez palestras internacionais, com mais de 50 conferencistas nas discussões, entre pesquisadores, profissionais do mercado, representantes de organismos internacionais, produtores rurais e sociedade civil organizada. Também haverá espaços para conexões entre os participantes e mentorias com especialistas. Os organizadores esperam receber 15 mil pessoas, nos cinco dias de evento.

“O principal objetivo do Rio+Agro é mostrar ao mundo que é possível conciliar a produção agrícola com a proteção ambiental. Você consegue através de técnicas, boa engenharia agronômica e da boa engenharia florestal, fazer produção agrícola e, ao mesmo tempo, preservar o meio ambiente”, explica Carlos Favoreto, porta-voz do evento.

Entre as metas do Rio+Agro, estão a consolidação do Brasil como a maior potência agroambiental do mundo, a atração de investidores internacionais para cadeias produtivas de valor agregado no Brasil e a demonstração da força da agricultura familiar para a segurança alimentar.

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Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

FAO comemora o dia mundial do solo

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O dia 5 de dezembro é definido pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) o Dia Mundial do Solo, um marco promovido desde 2013, ressaltando a importância desses recursos naturais.

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) define o solo como um conjunto de elementos naturais, tridimensionais e dinâmicos, composto por partes sólidas, líquidas e gasosas, formado por materiais orgânicos e minerais, contendo vida vegetal natural.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) instituiu o Programa Nacional de Levantamento de Interpretação de Solos do Brasil (PronaSolos) em 2018, atualizado em 2020, com o propósito de identificar áreas prioritárias e realizar levantamentos detalhados dos solos, envolvendo comitês estratégicos e executivos compostos por diferentes ministérios e instituições de pesquisa.

A Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI) desempenha papel fundamental na condução das ações do PronaSolos, enquanto o Programa Nacional de Manejo Sustentável do Solo e da Água em Microbacias Hidrográficas (Águas do Agro) busca promover práticas de conservação por meio de palestras, seminários e instalação de unidades demonstrativas.

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Gustavo Boretti, coordenador de Irrigação e Conservação do Solo e Água, revelou que o mapeamento do solo brasileiro está em escala de 1:250.000, com algumas regiões mais detalhadas.

O PronaSolos e o Águas do Agro se complementam: enquanto o primeiro busca ampliar o conhecimento sobre os solos brasileiros, o segundo visa à adoção de práticas sustentáveis de conservação baseadas nas informações do PronaSolos.

Durante o evento “Solo e Água: Fontes de Vida”, organizado pela Embrapa Solos, Maria de Lourdes Santos, chefe-geral da instituição, destacou a interdependência entre solo e água, essenciais para a sobrevivência do planeta. Ela ressaltou os três pilares propostos pela FAO para a celebração do dia, enfatizando a necessidade de uma gestão integrada e correta desses recursos para evitar erosões e perdas de biodiversidade.

A Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo continua trabalhando na criação de tecnologias para preservar e tornar o solo mais fértil, promovendo práticas sustentáveis de manejo e conservação.

Fonte: Pensar Agro

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