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Harley-Davidson Iron 1200 tem o essencial

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Harley-Davidson Iron 1.200 tem leveza e agilidade que surpreendem no dia a dia
Guilherme Marazzi

Harley-Davidson Iron 1.200 tem leveza e agilidade que surpreendem no dia a dia

Não sou contra a evolução, mas entendo aqueles que às vezes a preferem longe de seus brinquedinhos. Sempre cito como exemplo o caso do Porsche 911, que nos anos 90 passou de refrigerado a ar para refrigerado a água, e a turma reclamou. A turma mais radical, bem entendido. E com as Harley-Davidson não é diferente.

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 No caso das motocicletas da Harley-Davidson
, é notório o fato de que as famílias Softail e Touring vêm evoluindo a olhos vistos, em todos os campos. Nunca foi tão agradável pilotar uma H-D, graças às melhorias gerais em suspensões e ciclística, mas, principalmente, no motor Milwaukee-Eight.

Para tudo, no entanto, há remédio, como vovó já dizia. Isso significa que, para aqueles que ainda não abrem mão do sonoro “clac!” na hora de engatar uma marcha, ou então da vibração de baixa frequência que nos acompanha em todos os momentos, ou mesmo de um visual mais espartano, existe a família Sportster, que para a linha 2019 está ganhando um novo membro, a Iron 1200
.


Para os saudosistas, a pintura do tanque da Harley-Davidson Iron 1200 é uma viagem ao passado
Guilherme Marazzi

Para os saudosistas, a pintura do tanque da Harley-Davidson Iron 1200 é uma viagem ao passado

 Prefiro as Softail, mas não posso negar que é uma “viagem” rodar com a nova Iron, repleta de reminiscências das velhas Harley e com um estilo que nos leva lá para os anos 70. Não só porque as Sportster estavam em seu auge nesse período (a primeira surgiu em 1957).

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Mas também porque nós, brasileiros, tivemos uma forte experiência com a marca quando a Harley se associou à italiana Aermacchi e trouxe para nós a Motovi SS 125, montada em Manaus e vendida na rede de lojas populares Mesbla. O grafismo do tanque dessa motocicleta, que tinha um improvável motor monocilíndrico dois tempos, foi a inspiração para a pintura desta nova Iron 1200.

Mudando os conceito das Sporster da Harley-Davidson


Minimalismo na visão do piloto: basta um velocímetro de ponteiro no modelo da Harley-Davidson
Guilherme Menezes/iG

Minimalismo na visão do piloto: basta um velocímetro de ponteiro no modelo da Harley-Davidson


 Quem me conhece um pouco sabe que nunca fui grande fã das Sportster
, porém as mais recentes novidades nessa família me conquistaram um pouco. Aquelas primeiras que povoaram nossas ruas quando da reabertura das importações, nos anos 90, eram “inguiáveis”. Hoje, com grandes melhorias nas supensões, elas estão muito, mas muito melhores. Só que a nova Iron 1200 me conquistou, de maneira especial, ainda parada, justamente por causa do grafismo do tanque.

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 Da família Sportster, a Iron 883 é a mais simplificada. Já a Forty-Eight tem a mesma concepção, só que é mais encorpada e utiliza um motor maior, o Evolution de 1.202 cm 3 de cilindrada. E agora a Harley-Davidson Iron 1200 chega para aproveitar o melhor das duas, como a agilidade da menor e o desempenho da maior. O resultado? Uma motocicleta admirável.

Minhas primeiras impressões ao guidão da H-D Iron 1200 foram surpreendentemente positivas. Leve, ágil, com uma posição de pilotagem bastante natural e relaxada, graças ao guidão alto do tipo mini-ape, em momento algum tive que praguejar por bater as canelas ou as batatas das pernas nas pedaleiras (o que acontece muito com as outras Sportster).


Essa é a Motovi SS 125 dos anos 70, que inspirou a pintura do tanque da Harley-Davidson Iron 1200
Guilherme Menezes/iG

Essa é a Motovi SS 125 dos anos 70, que inspirou a pintura do tanque da Harley-Davidson Iron 1200

Jamais devemos comparar esse motor aos novos Milwaukee-Eight, mesmo levando em conta o deslocamento dos pistões. Com bastante força, o bom e velho Evolution refrigerado a ar fornece a adrenalina básica dos harleyros, o som inconfundível (eu nunca trocaria o escapamento original) e a trepidação que nos ajuda a viajar no tempo.

Simplória, o painel de instrumentos tem apenas o necessário, um belo velocímetro de ponteiro, com um pequeno display de cristal líquido e algumas luzinhas na base. O banco é individual, só que maior e mais confortável do que o das outras Sportster. E a pequena carenagem de farol, pintada de preto, complementa o estilo.

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São três as cores disponíveis para a Harley-Davidson
Iron 1200, a preta, a branca e a cereja, todas três muito charmosas. Na cor preta, a Iron 1200 custa R$ 46.900, com um acréscimo de R$ 400 para as outras duas cores.

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Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas

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Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero
Divulgação

Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero

Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.

Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.

O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.

E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.

Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.

Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.

Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.

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Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986
Divulgação

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986

Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.

Fonte: Carros

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Volkswagen Brasília 50 anos, confira exemplar em estado de zero km

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Brasília LS 1980 é um dos modelos históricos da Volkswagen no Brasil
Renato Bellote

Brasília LS 1980 é um dos modelos históricos da Volkswagen no Brasil

A Volkswagen tem uma história muito interessante. Como sabemos, ela começou na Alemanha da década de 30 produzindo aquele que seria um dos carros mais icônicos do planeta: o Fusca. Naquela época, Ferdinand Porsche criou a ideia de um motor boxer com refrigeração a óleo e manutenção muito simples.

Após o final da Segunda Guerra Mundial, a marca retomou a produção do besouro e, na década seguinte, percebeu que o seu público consumidor buscava algo diferente. Na metade dos anos 50, nasceu o Karmann-Ghia , o modelo com linhas clássicas e esportivas utilizando a mesma mecânica confiável.

Na década seguinte, a Volkswagen ampliou a sua gama de modelos com versões diferentes. No Brasil, a grande mudança ocorreu nos anos 70 quando a matriz deu liberdade para que as suas filiais criassem modelos diferentes de acordo com o público consumidor. O Brasil foi um deles e a genialidade e capacidade de nossos projetistas marcou a história.

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Nesse sentido, nasceu o Brasília, em 1973. O projeto da equipe de Márcio Piancastelli conseguiu sanar os problemas clássicos do Fusca e aprimorar a ideia desse projeto tão versátil. Nascia ali um modelo que agradou em cheio o consumidor, trazendo resistência e um estilo muito marcante para as famílias brasileiras.

O modelo comemorou 50 anos este ano com muita festa por parte da montadora. Algumas de suas versões chamaram atenção, trazendo mais acessórios e mais equipamentos. É o caso desse exemplar LS , de 1980, que pertence a Leandro Coelho , mecânico e que também possui um canal popular no YouTube .

O exemplar está extremamente bem conservado com todas as características originais da época. Os destaques vão para o lavador elétrico do vidro, frisos laterais e o interior monocromático. Os bancos com encosto de cabeça também fazem parte desse pacote juntamente com o motor de 1.584 cm³ cilindrada.

Dirigir o Brasília é uma grande satisfação. Realmente o acerto do projeto em relação ao Fusca é notável. Vale destacar a sua estabilidade, o conforto dos assentos e a mesma simplicidade mecânica que acompanhou toda essa história fantástica desses 70 anos da Volkswagen no Brasil .

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Fonte: Carros

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