Pelo menos um dos fundos de investimento que haviam concordado em apoiar financeiramente Elon Musk na compra do Twitter quer deixar o negócio, de acordo com o Business Insider. Na rede social, o bilionário fez piada a respeito do financiamento do acordo.
Desde que decidiu pagar US$ 44 bilhões no Twitter , Musk começou a procurar investidores para o negócio. Dentre eles estava a administradora de fundos de capital Manhattan Venture Partners (MVP). Ao Business Insider, Andrea Walne, sócia geral da MVP disse que a empresa está tentando deixar o negócio.
“Conversamos com os outros investidores, todos estão tentando sair disso, ninguém acha que a empresa deve ser avaliada em US$ 44 bilhões”, afirmou ela. Depois do vai e vem de Musk na negociação com o Twitter, as ações da companhia caíram, e agora investidores antes comprometidos com o negócio avaliam que ele não é mais tão lucrativo.
Também ao Business Insider, Alex Spiro, advogado de Musk, negou que os investidores estejam deixando o negócio e disse que “a grande maioria dos investidores em ações já foi consultada e está de acordo”.
A juíza do caso entre Musk e Twitter deu o prazo de 28 de outubro para o acordo entre as partes ser fechado. Se o bilionário não conseguir o dinheiro necessário até lá ou não concluir o negócio por outro motivo, ele volta a ser réu da ação judicial movida pelo Twitter, que foi suspensa temporariamente para a conclusão do negócio.
Musk brinca com financiamento do Twitter
No Twitter, Musk fez piada com a busca por financiamento para comprar a rede social. Depois de lançar um perfume chamado Burnt Hair, cujo frasco custa US$ 100 (cerca de R$ 535, em conversão direta), o bilionário publicou: “Por favor, compre meu perfume, para que eu possa comprar o Twitter”.
As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.
Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.
Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.
Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.
O Google está atualmente desenvolvendo uma ferramenta de IA generativa, projetada para auxiliar jornalistas em seu trabalho. Denominada “Genesis”, a plataforma tem como objetivo absorver informações detalhadas sobre eventos recentes e produzir notícias.
Segundo uma reportagem do The New York Times, o Google fez uma apresentação da ferramenta Genesis para executivos de alguns dos principais jornais dos Estados Unidos, incluindo o próprio NYT, o The Washington Post e a News Corp, empresa detentora do The Wall Street Journal. A apresentação revelou detalhes sobre o funcionamento da ferramenta de IA generativa voltada para auxiliar jornalistas em suas atividades.
Representante do Google, Jean Crider afirmou que “estamos em estágios iniciais de ideias para fornecer ferramentas de IA que auxiliem os jornalistas em seus trabalhos”, enfatizando a intenção de estabelecer parcerias com editores de notícias no desenvolvimento da iniciativa.
De acordo com pessoas que estiveram presentes na apresentação, o Google tem a convicção de que a IA poderá atuar como uma assistente no trabalho de jornalistas, automatizando o processo de produção de notícias.
Contudo, nem todos ficaram completamente convencidos com a abordagem do Google. Alguns executivos, que preferiram manter o anonimato, revelaram ao New York Times que a proposta da IA desvaloriza os esforços dos profissionais da área em termos de apuração e produção de notícias.
Atualmente, alguns veículos de comunicação já estão empregando Inteligências Artificiais generativas para criar conteúdo, porém, as publicações de notícias têm sido cautelosas em sua adoção, principalmente devido a preocupações relacionadas à tendência da tecnologia de gerar informações factualmente incorretas.
Os pesquisadores constataram que a precisão das respostas geradas pareceu diminuir com o passar do tempo, corroborando os relatos de usuários sobre as versões mais recentes do software apresentando uma aparente “queda de inteligência”. Usuários têm relatado há mais de um mês a percepção de uma queda na qualidade da plataforma.
O Bard funciona de forma bastante similar ao ChatGPT, conseguindo responder perguntas, resumir textos, dar ideias sobre diversos assuntos, escrever e-mails e muito mais.