O cinema grego pode não ser tão badalado como o francês ou o espanhol, mas é inegável que alguns dos cineastas mais criativos e intrigantes da atualidade vêm da Grécia. Yorgos Lanthimos (“Dente Canino” e “ O Lagosta”) acaba de concorrer ao Oscar por “A Favorita” e chega agora aos cinemas “Crimes Obscuros”, de Alexandros Avranas, responsável por um dos mais perturbadores e impactantes filmes da década, “Miss Violence”.
Premiado em Veneza pelo filme que tinha como ponto de partida o suicídio de uma menina de 11 anos no dia de seu aniversário, Avranas está de volta com “Crimes Obscuros”
, que finalmente chega ao País após mais de dois anos de seu lançamento original. Outro forte atrativo da produção é Jim Carrey
, sumido das telas de cinema desde as breves participações em “Tudo por um Furo” (2013) e “Kick Ass 2” (2013).
Em 2016 ele topou fazer dois filmes totalmente fora da caixa. Surgiu irreconhecível em “Amores Canibais”, ótima experiência estética de Ana Lily Amirpour
, que não foi lançado nos cinemas brasileiros, e neste trabalho, do qual é protagonista. Aqui ele vive um detetive que parece desconfortável com a própria pele. A paisagem fria, remota e árida da Polônia embala uma caracterização labiríntica de Carrey que expõe toda a convulsão do personagem. Em seu ambiente familiar, no convívio profissional, mas também na organização de seu raciocínio.
Mergulhando nos crimes obscuros
Divulgação
Cena de Crimes Obscuros, que estreia nesta quinta-feira (28) nos cinemas brasileiros
Tadek (Carrey) decide reabrir uma investigação de assassinato arquivada por falta de provas depois que se depara com áudios originais de um famoso autor que remontam com exatidão assombrosa detalhes e características do crime. O que torna tudo mais conflituoso é que a investigação original foi conduzida pelo atual chefe de polícia.
À medida que a investigação avança, Tadek esbarra tanto em interesses políticos e corporativos como no mundo dos fetiches sexuais. A maneira como Alexandros Avranas
conduz a narrativa, no entanto, não poderia ser mais anti-hollywoodiana. O interesse aqui é menos na elucidação formal do caso e mais nos jogos e dinâmicas ensejados por esse objetivo. Há, ainda, o interesse específico nos efeitos que a investigação causa em Tadek em um foro íntimo.
Justamente por isso o trabalho de composição de Jim Carrey é importante. “Crimes Obscuros”
lida tanto com a percepção de verdade – em um momento um personagem brada que as “pessoas pouco se importam com a justiça, elas só querem uma história bem contada de bem contra o mal” – como a espiral depressiva de personagens habituados a lidar com o pior do ser humano. Nesse sentido, pode ser tanto um investigador policial, como uma mulher que trabalha em um clube de sexo (personagem defendida com o esmero habitual pela inglesa Charlotte Gainsbourg).
Durante o ‘Quem Pode, Pod’ da última terça-feira (05), Giovanna Ewbank surpreendeu ao compartilhar uma revelação peculiar sobre Bruno Gagliasso, contando com a participação da estrela de ‘Vai na Fé‘, Sheron Menezzes. Em um momento específico da conversa descontraída, Ewbank sentiu-se à vontade para abordar a “aptidão” incomum de seu marido.
“Eu estou há 14 anos com o Bruno. Sabe o que me incomodava nele, no início, que eu levava até para a terapia? O tamanho da mão dele. E a minha era maior que a dele. Aí a gente pegava assim e pensava: ‘meu Deus, como é que pode’”, iniciou a atriz.
Fernanda Paes Leme rebate: “Mas amiga, dizem que tamanho de mão tem a ver com o tamanho do membro [íntimo]”. A loira, por sua vez, dispara: “Não concordo! Zero! Aliás, oh… Não vou fazer [propaganda], mas eu não posso mentir!”, declarou.
Jenny Miranda novamente causou alvoroço ao compartilhar um vídeo emocional, aparentemente de despedida. Contudo, todas as palavras e ações da influencer não conseguiram persuadir algumas pessoas, incluindo Bia Miranda, sua própria filha. Sob pressão de seus inúmeros seguidores, a ex-participante do reality show ‘A Fazenda‘ quebrou o silêncio e abordou o incidente envolvendo sua mãe.
“Eu só tenho 20 anos, mas desde o meus 7 eu passo por isso. Eu acho que uma mãe ou um pai que está me assistindo agora e tem um filho, deve estar ensinando a ler e escrever. No entanto, eu não. Nessa idade, eu estava presenciando um momento como esse”, iniciou.
“Eu já perdi as contas de quantas vezes eu já fiquei desesperada. Já foram umas 150 ou 200 vezes… Tudo isso eu já passei, vi e convivi. Mas, hoje eu estou aqui com minha família e com pessoas que me amam, sem guerra, pois sou uma pessoa pública e devo essa satisfação… Mas, eu já sabia onde é que isso ia parar”, completou.