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Agronegócio

Junto com o produtor!

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Junto com o produtor!


Créditos: Ascom Aprosoja

04 de Fevereiro de 2019

 

A cada safra o produtor rural vive um novo desafio. Por mais que haja planejamento, investimento em tecnologia, gestão eficiente, o produtor lida, diariamente, com uma série de expectativa, pressão, incerteza, insegurança. Seja por causa da instabilidade climática, da variação de mercado, e tantos outros fatores, uma safra nunca é igual a outra.

Nesta safra a situação se tornou ainda mais difícil. Em meio ao plantio e, mais recentemente, à colheita, enfrentamos uma batalha, mas em outro campo: o político. Começamos em outubro de 2018, logo após as eleições, a árdua tarefa de tentar mostrar ao então governador eleito, o empresário da indústria Mauro Mendes, os impactos negativos para a produção agropecuária e, consequentemente, para a economia mato-grossense, caso houvesse alteração nas alíquotas do Fundo de Transporte e Habitação (Fethab).

A preocupação maior era que não se tratava apenas de cobrar mais dos produtores, mas sim de diminuir sua capacidade de investimento e, logo, reduzir significativamente a movimentação financeira em setores importantes da economia como o diesel, máquinas, e demais insumos que geram ICMS para o Estado de Mato Grosso. Porém, no início de janeiro, o já governador empossado Mauro Mendes e sua equipe econômica relutavam em enxergar isso.

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Após inúmeras reuniões, audiências, debates, logo no início deste ano sofremos o duro golpe com a aprovação, pela Assembleia Legislativa, e a publicação da lei nº 10.818, de 28 de janeiro de 2019.  Se o produtor mato-grossense já padecia com uma política tributária fora da realidade – se comparada a de outros estados produtores -, a nova lei veio para nos fazer repensar até mesmo os rumos da produção agrícola do estado.

Reduzir área plantada? Desistir de algumas culturas como o milho? Não sabemos ao certo ainda, mas a movimentação já começou. Porém, quando falamos em repensar a produção agrícola nos referimos também a forma como temos nos posicionado perante à sociedade, à classe política e até aos próprios produtores. Enquanto entidade de classe do setor, a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) tem trazido este debate à tona.

Há 14 anos, que serão completados neste dia 4 de fevereiro, a entidade, que hoje congrega 5.500 associados – sendo a maior do Brasil – não se furta ao debate, ao embate e à discussão sobre os caminhos que o setor responsável pela produção de alimentos deve tomar. Foi o que fizemos agora, fizemos em outras situações e faremos quantas vezes forem necessárias.

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Criada em fevereiro de 2005, desde então a Aprosoja busca, de forma coerente, representar os direitos, interesses e deveres dos produtores de soja e milho. E vamos além, promovendo ações de interesse coletivo, como os vários projetos nas áreas social, de sustentabilidade, de defesa e política agrícola.

         Neste aniversário de 14 anos da Aprosoja, talvez o que mais temos a comemorar é justamente a capacidade do produtor rural de se reinventar. Vamos seguir fazendo o que melhor fazemos: cultivar a semente que se tornará alimento na mesa de bilhões.

Mas, além de estarmos junto com o produtor nestes 14 anos, queremos cada vez mais estar junto à sociedade conscientes de que cada um tem seu papel. Seguindo assim, produzir se tornará um ofício muito mais valoroso e motivo de orgulho não apenas para o nosso estado, mas para o nosso país. Que venham muitos outros anos de associativismo e união.

 

Fonte: ANTONIO GALVAN


Assessoria de Comunicação

Contatos: Telefone: 65 3644-4215

Email: [email protected]

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Agronegócio

Com 87% do agronegócio formado por pequenos, Minas se destaca na diversificação

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Minas Gerais se destaca no cenário agrícola nacional como o estado mais diversificado em culturas e criações, abrigando cerca de 20,5 milhões de habitantes em seus 853 municípios distribuídos em 58,6 milhões de hectares. Reconhecido como o segundo estado com o maior número de agricultores familiares, quase 87% das propriedades agrícolas mineiras têm menos de 50 hectares.

No que diz respeito à produção de alimentos, Minas Gerais ocupa posição de liderança em diversas categorias. É o primeiro estado produtor de café, alho, batata-inglesa, baroa, marmelo, ervilha, leite, vacas ordenhadas, equinocultura e ovos de codorna. Além disso, se destaca em outras culturas, como abacate, feijão, laranja, limão, tangerina, sorgo, azeitona, banana, girassol e borracha (látex).

Em termos de exportações do agronegócio, Minas Gerais viu um crescimento significativo, passando de US$ 7,6 bilhões em 2010 para US$ 15,1 bilhões em 2022, porém, apresentou um valor de US$ 11,9 bilhões entre janeiro e outubro de 2023. Café e soja são responsáveis por cerca de 65,1% do valor total exportado.

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As exportações de carne bovina saltaram de US$ 318,6 milhões em 2010 para US$ 1,3 bilhão em 2022, enquanto as de carne de frango passaram de US$ 299,2 milhões em 2015 para US$ 335,8 milhões em 2022. Entre janeiro e outubro de 2023, as exportações de carne de frango atingiram US$ 312,3 milhões.

Além disso, Minas Gerais expandiu sua oferta de grãos, que foi de 10,2 milhões de toneladas em 2010 para 17,1 milhões em 2022, com projeção de alcançar 19,3 milhões de toneladas na safra 23/24, considerando eventuais alterações decorrentes de fatores climáticos.

Esse panorama agrícola e econômico demonstra o protagonismo de Minas Gerais no cenário nacional, gerando empregos, ampliando a produção de alimentos e contribuindo significativamente para as exportações do país.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Produtores da Bahia têm até 15 de janeiro para vacinar contra aftosa

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A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), vinculada à Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri), prorrogou o prazo para a vacinação contra a Febre Aftosa  até o dia 15 de janeiro próximo.

Com um rebanho bovino estimado em cerca de 12 milhões de cabeças, a Bahia enfatiza a importância da vacinação como medida preventiva contra a febre aftosa, uma das enfermidades mais severas que impactam bovinos e bubalinos. A Adab solicita que todos os criadores façam a declaração da vacinação o mais brevemente possível.

A imunização dos animais não apenas zela pela saúde dos rebanhos, mas também desempenha um papel vital na economia, uma vez que a presença da doença pode afetar as exportações de carne. A Bahia está em direção a se tornar o pioneiro estado do Nordeste a alcançar o status de Zona Livre da Aftosa sem Vacinação até 2024, abrindo caminho para a exploração de novos mercados para a carne baiana.

Fonte: Pensar Agro

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