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Política Nacional

Lula não foi contra inclusão de vacina para meningite em 2010

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Arthur Araújo Lula da Silva tinha sete anos e morreu por conta de uma meningite
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Arthur Araújo Lula da Silva tinha sete anos e morreu por conta de uma meningite

A imagem de uma manchete de uma notícia de 2010 tem circulado nas redes sociais e causado desinformação entre os internautas. O título da matéria afirma que o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou um projeto que previa a inclusão de cinco novas vacinas no Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, dando a entender que o petista foi contra a medida.

No entanto, na época, Lula
explicou que o veto ao projeto ocorreu
porque três das vacinas já estavam no calendário de vacinação da rede pública e as outras duas eram (e ainda são) oferecidas em casos específicos.

A imagem fora do contesto começou a circular após a morte do neto
do ex-presidente Arthur Araújo Lula da Silva, de 7 anos, que morreu após ter meningite meningocócica
. Uma das vacinas previstas no então projeto aprovado em 2010 prevenia justamente alguns tipos de meningite.

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Fake: Não é verdade que Lula foi contra inclusão de vacinas no calendário da rede pública Notícia antiga foi distorcida e usada de má fé contra ex-presidente após a morte de seu neto. Uma notícia de 2010 está sendo usada contra o ex-presidente Lula após a morte de seu neto, Arthur Araújo Lula da Silva, por meningite. A manchete afirma: “Lula veta projeto que incluía cinco vacinas no calendário da rede pública”. No entanto, o próprio texto esclarece que o projeto de lei vetado pelo ex-presidente falava sobre vacinas que já eram contempladas no calendário de vacinação ou haviam sido substituídas por outras composições que ofereciam maior proteção.

Uma publicação compartilhada por PT no Senado
(@ptnosenado) em 2 de Mar, 2019 às 9:19 PST

O projeto de lei que deu origem ao veto foi  aprovado pelo Congresso em novembro de 2010
e incluía cinco vacinas na rede pública de saúde: hepatite A, varicela (catapora), pneumococo, pneumocócica conjugada sete valente e meningocócica conjugada C. Se fossem convertidas em lei, as vacinas deveriam ser inseridas no calendário em 2011.

Na época do veto, o governo explicou que das cinco vacinas descritas no projeto de lei, três já estão contempladas no calendário de vacinação. “A pneumocócica conjugada sete valente já foi, inclusive, superada pela disponibilização de uma dez valente (cobre dez vírus), que confere maior proteção. Também há de se ressaltar que foram ignorados os critérios técnicos exigidos para a inclusão de vacinas no calendário básico”, afirmava a mensagem.

O texto acrescentava que a inclusão de novas vacinas no calendário básico tornaria mais burocrática e demorada a adoção de novas tecnologias na área de prevenção de doenças, na qual o Brasil é mundialmente reconhecido.

De acordo com o Ministério da Saúde, em fevereiro de 2010 houve a inclusão da vacina meningocócica conjugada C
, que previne contra a meningite em crianças até 4 anos de idade, no calendário básico infantil. Um tipo de imunizante contra a bactéria pneumococo – causadora de meningites e pneumonias pneumocócicas, sinusite, inflamação no ouvido – também passou a fazer parte da vacinação obrigatória.

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A hepatite A atinge, principalmente, crianças com menos de 5 anos de idade. Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) recomenda a aplicação da vacina somente em casos especiais, como em portadores de doenças crônicas no fígado ou pessoas que passaram por transplante de medula óssea.

Altamente contagiosa, a varicela, popularmente chamada de catapora, é uma das doenças virais mais comuns na infância. A vacinação contra a enfermidade é feita em populações indígenas por causa da alta letalidade nesses povos, segundo o Ministério da Saúde.

O calendário de vacinação brasileiro é definido pelo Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde e corresponde ao conjunto de vacinas consideradas de interesse prioritário à saúde pública do país. Na época do veto, Lula
ressaltou que o Brasil é um dos países que mais oferecem vacinas gratuitas a população.

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Política Nacional

Câmara aprova Dia da Consciência Negra como feriado nacional

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A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira (29) o projeto de lei que torna o Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, feriado nacional. O texto já tinha sido aprovado pelo Senado e, agora, vai à sanção presidencial.

Foram 286 votos a favor, 121 contra e duas abstenções. Atualmente, a data é feriado em seis estados – Mato Grosso, Rio de Janeiro, Alagoas, Amazonas, Amapá e São Paulo – e em mais de 1.000 cidades por meio de leis municipais e estaduais.

A data é uma homenagem a Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares, morto em 1695, e símbolo de resistência contra a escravidão.

“Zumbi dos Palmares foi um homem que conseguiu manter a chama viva, ardente em nossos corações, nas nossas veias, nas nossas almas, que fez com que esse Brasil pudesse reconhecê-lo como herói da pátria brasileira. Não herói dos negros, é herói da pátria brasileira. Não é apenas um feriado qualquer, é uma história do Brasil”, disse a deputada Benedita da Silva (PT-RJ), que falou em nome da bancada governista.

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A relatora Reginete Bispo (PT-RS) disse que a data servirá para aumentar os esforços de combate ao racismo e de promoção da igualdade racial. “Talvez pareça a muitos uma iniciativa menor, meramente simbólica. Mas não o é. Porque símbolos são importantes. São datas alusivas ao que o país considera mais relevante em sua história”, disse.

Para os deputados contrários, a declaração de feriado prejudica setores da economia e a data deve ser estipulada por assembleias estaduais e municipais, como é atualmente. “No mês de novembro já temos muitos feriados, isso teria de ser decisão das câmaras municipais”, argumentou o deputado Professor Paulo Fernando (Republicanos-DF).

Desde 2003, as escolas passaram a ser obrigadas a incluir o ensino de história e cultura afro-brasileira no currículo. Em 2011, a então presidente Dilma Rousseff oficializou o 20 de novembro como Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.

* Com informações da Agência Câmara

Fonte: EBC Política Nacional

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Política Nacional

Incentivo para estudantes permanecerem no ensino médio é aprovado 

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Os senadores aprovaram nesta quarta-feira (29), por unanimidade, o projeto de lei complementar que autoriza o uso de recursos do Fundo Social para custear a permanência de estudantes no ensino médio. Pela proposta, as despesas não serão consideradas no cálculo dos limites de gastos da União.  

Conforme o projeto, de autoria do senador Humberto Costa (PT-PE) e relatoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o superávit financeiro do Fundo Social poderá ser usado, ainda este ano, para financiar esse programa de permanência, que terá de ser criado por legislação específica. O Fundo reúne recursos gerados pela exploração de petróleo no pré-sal.  

A aprovação do projeto ocorreu após acordo entre governo e oposição. Os senadores chegaram a um acordo para definir um limite de R$ 6 bilhões do Fundo para o programa. 

Poupança 

O governo federal criou nesta semana um programa de bolsa permanência e de poupança para estudantes de baixa renda que estão no ensino médio, para incentivar a permanência e conclusão dos estudos. Para isso, será criado um fundo especial em que a União deve aportar até R$ 20 bilhões. 

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A Medida Provisória (MP) nº 1.198, de 27 de novembro de 2023, foi publicada na terça-feira (28) em edição extra do Diário Oficial da União. Por ter força de lei, a MP já está em vigor, mas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional em 120 dias para não perder a validade. 

Um ato conjunto dos ministérios da Educação e da Fazenda vai definir valores, formas de pagamento, critérios de operacionalização e uso da poupança de incentivo à permanência e conclusão escolar. Os valores serão depositados em conta a ser aberta em nome do estudante, que poderá ser a poupança social digital da Caixa Econômica Federal. 

*Com informações da Agência Senado

Fonte: EBC Política Nacional

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