Mercedes EQS 53 AMG: sedã elétrico tem 580 km de autonomia e nada menos que 658 cv de potência
A Mercedes-AMG comemora 55 anos de fundação. A sigla que vem dos sobrenomes de seus fundadores, Hans Werner Aufrecht e Erhard Melcher, e na cidade alemã Großaspach.
A história da AMG começa com dois engenheiros e fundadores da Daimler-Benz, nos anos 1960, que foram responsáveis por preparar o motor de competição para o emblemático 300 SE.
Após a companhia suspender as atividades de automobilismo , os jovens decidiram tornar-se independentes, fundando seu próprio Centro de Engenharia. Enquanto Aufrecht era um apaixonado por automobilismo, Melcher era conhecido por sua genialidade na área do desenvolvimento de motores.
No dia 1 de junho de 1967, a então AMG iniciou as atividades em uma garagem em Burgstall e foi até 1976, quando se mudou para Affalterbach e com o tempo, a empresa foi crescendo.
Entre os modelos de maior sucesso da sociedade entre Aufrecht e Melcher foi o desenvolvimento do Mercedes 300 SEL 6.8 , veículo mais potente dos anos 70, com motor V8, de 428 cv, algo incomparável para a época.
Na década seguinte, o AMG 450 SLC Racing Coupé venceu Grande Prêmio de Nürburgring, impulsionando os negócios da preparadora alemã, o que levou a muitos donos de SLC convencionais a buscarem mais potência.
A sigla AMG já tinha um nome forte no mercado com esse mérito e não demorou muito para se tornar uma lenda entre os amantes dos veículos da Mercedes-Benz.
De olho nisso, em 1990, a Mercedes-Benz assina um contrato de cooperação nos projetos esportivos. Mais tarde, em 1999, a Daimler Chrysler AG se tornou a proprietária majoritária e, em 2005, a acionista única da AMG.
Nos anos seguintes, a fusão da Mercedes-Benz e da AMG proporcionou conquistas ainda maiores. O C 36 AMG , por exemplo, foi o primeiro best-seller da marca, com 5 mil unidades vendidas.
Entre vários outros veículos produzidos em larga escala, destacou-se também o Mercedes-Benz SLS AMG , primeiro automóvel inteiramente desenvolvido pela Mercedes-AMG.
Hoje os motores AMG V8 são todos feitos artesanalmente, onde cada um conta com uma placa assinada à mão pelo técnico responsável. No caso dos motores ‘L4’ são produzidos em Kölleda e os V12, em Mannheim.
Atualmente, toda a família de modelos AMG GT fazem parte da segunda geração de automóveis desenvolvidos inteiramente pela marca de alta performance.
Hoje a gama possui 50 versões (12 disponíveis no Brasil), além de diferentes produtos da Mercedes-AMG com potências que vão de 306 cv (Mercedes-AMG 35 4MATIC) e até 639 cv (Mercedes-AMG GT 63 S 4MATIC+ 4-doors Coupé).
Na Fórmula 1, a marca, desde 2012, é representada pela Mercedes-AMG Petronas e Mercedes-AMG High Performance Powertrains, além de fornecer o Safety Car e o Carro Médico desde 1996.
E essa experiência da Mercedes-AMG na Fórmula 1, rendeu o lançamento do hiperesportivo ‘ONE’, um híbrido ( V6 turbo de 1,6 litro de Fórmula 1 e mais quatro elétricos) cuja potência combinada é de 1.000 cv.
O objetivo da marca é tornar-se também um ícone da alta performance na era da eletrificação. Para isso, ela aposta no primeiro 100% elétrico EQS 53 4MATIC+ , com autonomia de até 580 km e 658 cv de potência.
Vibra investe em rede de carregadores elétricos em postos Petrobras
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9 horas atrás
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1 de julho de 2022 - 18:10
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Primeiro carregador de carga rápida fica no km 82 da Dutra, em Roseira (SP), sentido Rio de Janeiro
A Vibra é responsável por postos da Petrobras e está iniciando um forte investimento no setor de energia elétrica e irá instalar 70 eletropostos até 2023.
Com a instalação de carregadores elétricos , a Vibra diversifica sua gama de investimentos e reforça seu compromisso com a transição energética no Brasil, ao oferecer mais alternativas de energia para seus clientes.
O primeiro posto de combustíveis da Petrobras a receber um carregador elétrico ultrarrápido da Vibra é o posto Arco-Íris Roseira, localizado no km 82 da Rodovia Presidente Dutra, em Roseira (SP), na pista sentido Rio de Janeiro.
O carregador terá os padrões mais comuns em carros elétricos no Brasil que são o Tipo 2 Europeu, CCS-2 e CHAdeMO. A saída máxima é de 150 kW em recargas de corrente contínua, em corrente alternada é de 43 kWh.
Isso significa que dependendo do veículo uma carga de 0 a 80% das baterias em cerca de 20 minutos, e em alguns carros, é o suficiente para chegar ao Rio de Janeiro.
“A escolha de priorizar nossa atuação em postos rodoviários é porque identificamos que hoje a maior dificuldade dos usuários de veículos elétricos está relacionada à falta de infraestrutura de recarga fora dos centros urbanos, o que compromete a experiência do usuário em de longas distâncias”, afirma Wilson Ferreira Junior, presidente da Vibra.
O plano da Vibra prevê a criação de um corredor elétrico que conectará mais de 7 estados brasileiros até 2023, ligando toda a região Sul e Sudeste do país, à Brasília.
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Eletroposto Vibra começa uma nora era da história da Petrobras, com aposta na mobilidade elétrica
Outro objetivo da empresa é disponibilizar o serviço de recarga de veículos elétricos em 25% da sua rede de postos até 2030. O projeto inclui também soluções de recarga em locais públicos como estacionamentos, pontos comerciais, shoppings e condomínios, por meio da parceria com a EZVolt.
O objetivo da Vibra é ser o principal provedor de soluções de recarga e suprimento de energia do Brasil, por meio de uma rede de recarga pública robusta, disponível e conectada.
O processo de eletrificação da rede postos ganhou corpo com o aporte feito pela Vibra na startup EZVolt , que possui a maior rede de eletropostos do Brasil e oferece uma solução completa de recarga para veículos elétricos , com instalação, operação e manutenção dos equipamentos, além de ferramentas de gestão para os proprietários de redes privadas. Neste momento as recargas serão gratuitas e os carregadores elétricos da Vibra nos postos Petrobras estarão integrados com o app do programa de relacionamento da rede Petrobras, o Premmia e cada recarga dará 10 vezes mais pontos no programa.
Em nota, a Vibra anunciou que no futuro o aplicativo do Premmia irá permitir o pagamento da recarga e a programação de quando será necessário realizar outra recarga, baseado no trajeto que o motorista deseja fazer.
Ford inicia exportação de tecnologias desenvolvidas no Brasil
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11 horas atrás
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1 de julho de 2022 - 16:10
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Centro de desenvolvimento da Ford é incorporado para desenvolver tecnologias mundiais
O Centro de Desenvolvimento da Ford do Brasil anuncia a sua consolidação como exportadora de projetos para filiais da marca, no mundo. Com 1500 funcionários na sede, que fica em Camaçari (Bahia), os principais focos são a mobilidade, eletrificação, conectividade automotiva e automação de veículos. A previsão é a geração de uma receita de R$ 500 milhões em 2022.
O Centro de Desenvolvimento e Tecnologia da Ford Brasil é um dos nove da empresa no mundo e está entre os maiores e mais completos do Hemisfério Sul. Nos últimos meses, as demandas por serviço cresceram em volume e complexidade e, atualmente, 85% do trabalho é focado em projetos globais.
Entre os projetos, a fabricante destaca a criação de elementos visuais para a divisão de carros de luxo americana, Lincoln. Além disso, o time brasileiro foca na implementação de tecnologias eletrificadas em modelos para o mercado global, bem como o desenvolvimento das futuras gerações do sistema de multimídia da Ford.
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Os projetos de eletrificação e automação, desenvolvidos no Brasil, poderão ser oferecidos no mercado nacional
O time brasileiro também é responsável pela criação e pelo aprimoramento de um terço das funcionalidades embarcadas nos veículos Ford ao redor do mundo, a exemplo do “One Pedal Drive” do Mustang Mach-E – que permite dirigir usando apenas o acelerador, sem acionar o pedal do freio – e da “Zone Lighting”, que controla as luzes externas da F-150 , inclusive da Lightning, sua versão elétrica.
No desenvolvimento dos veículos autônomos , os brasileiros trabalham para adequar a carroceria para posicionamento de sensores, radares e câmeras e seus sistemas de limpeza, com a devida padronização. Quanto à conectividade, desenvolvem softwares, com destaque para a conclusão do sistema de conectividade e monitoramento para a Ford Transit .
A Ford Brasil também investe em pesquisa, com mais de 70 patentes globais conquistadas. Em parceria com o Instituto Euvaldo Lodi (IEL), da Bahia, são, ao todo, mais de 200 profissionais distribuídos em 17 estados brasileiros. Atuam em 120 projetos, a maioria voltada à conectividade, inteligência artificial e big data .
Mas a Ford ainda não confirmou a chegada de nenhum modelo eletrificado no Brasil. A reportagem de iG Carros questionou sobre o Mustang Mach-E e a picape F-150 Lighting , mas a fabricante nos disse apenas que a chegada de ambos está em estudo e que ainda não há nada definido sobre o início das vendas no país.