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Mercedes SLC: conheça a história da versão fechada do roadster SL

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O Mercedes-Benz SLC (C107) foi produzido entre 1971 e 1981 com uma tiragem de quase 63 mil exemplares.
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O Mercedes-Benz SLC (C107) foi produzido entre 1971 e 1981 com uma tiragem de quase 63 mil exemplares.

Surgido a partir dos circuitos internacionais de longa duração como as 24 Horas de Le Mans, Mille Miglia e Carrera Panamericana, os superesportivos das décadas de 30 e 40 sempre encantaram os amantes da velocidade.

Com base nessa filosofia surgiram diversos concorrentes europeus como a alemã Daimler-Benz AG , fundada pelos sócios Gottlieb Daimler e Karl Benz, em 1926.

E para ilustrar o papel da casa germânica no mundo dos carros esportivos, o representante Mercedes-Benz SL é o que pode ser definido como o melhor dos melhores.

O Mercedes-Benz SL (Sport Leicht, ou traduzido do alemão, Esporte Leve ) surgiu no princípio dos anos 1950 com o objetivo de competir nas pistas com rivais como Ferrari, Porsche, Jaguar, Aston Martin , entre outros.

O primeiro modelo foi um 300 SL de 3,0 litros , com sistema de abertura das portas para cima, ficando conhecido mundialmente como ‘Gull Wing’ ou ‘Asa de Gaivota’.  Além dele, havia também a 190 SL , introduzida em 1955, uma alternativa atraente e mais acessível ao exclusivo Mercedes-Benz 300 SL, compartilhando seu estilo básico, engenharia, detalhamento e suspensão totalmente independente. 

A produção de 300 SL e 190 SL terminou em 1963 com a introdução do W113 que se diferenciava pelas linhas mais retas, a exemplo do teto côncavo, que ganhou o apelido de ‘Pagoda’, em alusão aos templos orientais e se referindo diretamente ao desenho do teto removível do carro. 

 E para continuar a saga dos esportivos avançando na década de 1970 apareceria o novo SL , na versão Roadster e Coupé , designadas pelas siglas SL e SLC , respectivamente. Vinha nas versões 280, 300, 350, 380, 420, 450, 500 e 560,  e eram equipados com motores de seis cilindros em linha de 185 cv e os V8 com sistemas de injeção eletrônica e K-Jetronic (mecânica) com potências que começavam em 200 cv indo até incríveis 242 cv.

A 450 SLC ou C107

O Mercedes-Benz SLC (C107) se destaca pelo comprimento de 36 cm a mais em relação ao SL Roadster (W107)
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O Mercedes-Benz SLC (C107) se destaca pelo comprimento de 36 cm a mais em relação ao SL Roadster (W107)

A produção do  Mercedes da série SLC ou projeto C 107 (‘C’ de Coupé e ‘107’ da numeração do projeto ) foi iniciado em 1971 no Salão do Automóvel de Paris e foi um dos modelos de maior êxito comercial da casa germânica. Graças às suas linhas ímpares e clássicas, o C107 foi um dos maiores ícones de status e prestígio dos anos 1970.

Os modelos SLC (Coupé) produzidos em 1971 e lançados em 1972 e mantiveram praticamente a mesma linha dos SL , mas em uma versão de teto rígido 2+2 e chassi alongado em 36 cm para acomodar dois passageiros no banco traseiro.

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Nos continentes europeus, o motor 4.5 apareceu somente em 1973, tanto nas configurações conversível quanto na cupê, com a diferença de ser uma unidade de alta compressão e que, livre de quaisquer equipamento antipoluição, desenvolvia 225 cv.

Na gestão dos SL, a casa de Stuttgart também criou uma versão baseada no SLC, denominada de Rally
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Na gestão dos SL, a casa de Stuttgart também criou uma versão baseada no SLC, denominada de Rally

Na gestão dos SL, a casa de Stuttgart também criou uma versão baseada no SLC , denominada de ‘ Rally’ que utilizava o mesmo motor da 450 SLC 5.0 , o M 117 de 5 litros com bloco de alumínio, similar ao que equipava as versões 500 a partir de 1980.

Com a crise do petróleo, em 1975 a Mercedes-Benz lançava o 280 SLC equipado com o motor M110 de seis cilindros em linha, 2,8 litros e 185 cv. Todas as motorizações vinham equipadas com injeção eletrônica Bosch D-Jetronic até 1975 e a partir de 1976 com a versão K-Jetronic mecânica até 1985.

Todas as versões, exceto a 450 SLC de três marchas automática, eram disponíveis somente com transmissão automática de quatro marchas que podiam ter as opções de câmbio nos modos ‘Sport’ e ‘Economy’.

O recurso de suspensões dianteiro e traseiro adotado era similar ao dos modelos 250 C Coupé (W114) lançadas em 1968. Os freios eram a disco nas quatro rodas sendo que o sistema antitravamento ABS já era disponível a partir de 1978. Outro item opcional, a partir de 1974, era o piloto automático.

O SLC  chegou ao fim de sua produção em 1981, muito antes do SL, com um total de vendas de 62.888 unidades desde o seu lançamento em 1971, e foi substituído pelos modelos SEC , que tinham como base os S-Class  de tamanho normal de 1980.

Fonte: IG CARROS

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Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas

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Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero
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Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero

Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.

Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.

O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.

E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.

Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.

Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.

Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.

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Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986
Divulgação

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986

Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.

Fonte: Carros

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Volkswagen Brasília 50 anos, confira exemplar em estado de zero km

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Brasília LS 1980 é um dos modelos históricos da Volkswagen no Brasil
Renato Bellote

Brasília LS 1980 é um dos modelos históricos da Volkswagen no Brasil

A Volkswagen tem uma história muito interessante. Como sabemos, ela começou na Alemanha da década de 30 produzindo aquele que seria um dos carros mais icônicos do planeta: o Fusca. Naquela época, Ferdinand Porsche criou a ideia de um motor boxer com refrigeração a óleo e manutenção muito simples.

Após o final da Segunda Guerra Mundial, a marca retomou a produção do besouro e, na década seguinte, percebeu que o seu público consumidor buscava algo diferente. Na metade dos anos 50, nasceu o Karmann-Ghia , o modelo com linhas clássicas e esportivas utilizando a mesma mecânica confiável.

Na década seguinte, a Volkswagen ampliou a sua gama de modelos com versões diferentes. No Brasil, a grande mudança ocorreu nos anos 70 quando a matriz deu liberdade para que as suas filiais criassem modelos diferentes de acordo com o público consumidor. O Brasil foi um deles e a genialidade e capacidade de nossos projetistas marcou a história.

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Nesse sentido, nasceu o Brasília, em 1973. O projeto da equipe de Márcio Piancastelli conseguiu sanar os problemas clássicos do Fusca e aprimorar a ideia desse projeto tão versátil. Nascia ali um modelo que agradou em cheio o consumidor, trazendo resistência e um estilo muito marcante para as famílias brasileiras.

O modelo comemorou 50 anos este ano com muita festa por parte da montadora. Algumas de suas versões chamaram atenção, trazendo mais acessórios e mais equipamentos. É o caso desse exemplar LS , de 1980, que pertence a Leandro Coelho , mecânico e que também possui um canal popular no YouTube .

O exemplar está extremamente bem conservado com todas as características originais da época. Os destaques vão para o lavador elétrico do vidro, frisos laterais e o interior monocromático. Os bancos com encosto de cabeça também fazem parte desse pacote juntamente com o motor de 1.584 cm³ cilindrada.

Dirigir o Brasília é uma grande satisfação. Realmente o acerto do projeto em relação ao Fusca é notável. Vale destacar a sua estabilidade, o conforto dos assentos e a mesma simplicidade mecânica que acompanhou toda essa história fantástica desses 70 anos da Volkswagen no Brasil .

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Fonte: Carros

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