Miss Minas Gerais Kids é alvo de ataques nas redes sociais: ‘Isso não é cabelo de princesa, é de bruxa’Miss Minas Gerais Kids é alvo de ataques racistas após concurso de beleza
A Miss Minas Gerais Kids Maria Eduarda, de 4 anos, foi alvo de comentários racistas nas redes sociais neste fim de semana. Os ataques aconteceram após a criança vencer o concurso de beleza infantil. Duda, como é conhecida, tem uma rede social administrada pela mãe Adriana Barbosa, com quase 30 mil seguidores.
Nas fotos e nos vídeos produzidos pela mãe, a menina aparece com os cabelos soltos. Em comentário feito no Instagram, uma pessoa ofende a criança por conta do seu cabelo black power. “Isso não é cabelo de princesa, vamos ser sinceros. Tá mais para bruxa”, escreveu um internauta no perfil da menina.
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A família da Duda preferiu não registrar um boletim de ocorrência. Na última publicação, Adriana desabafa: “Estou expondo porque sou mãe e isso dói na alma , além da questão do preconceito, ainda tentando tirar o sonho de uma criança!”, lamentou a mãe.
Instagram/Reprodução
Ataques racistas recebidos por Maria Eduarda
A pequena, que mora em Sabará, Região Metropolitana de Belo Horizonte, representará o estado de Minas Gerais no Miss Brasil Kids em 2023.
Thaila Ayala tem se dedicado a mostrar uma gravidez real e sem romantização
Desde a sua gravidez, a atriz Thaila Ayala decidiu compartilhar e debater sobre os inúmeros desafios da maternidade. No perfil do Instagram “Mil e Uma TrETAS”, criado pela artista em conjunto com a amiga Julia Faria, ela traz assuntos voltados para maternidade real que, para ela, não são tratados com a devida atenção. No mais recente post do perfil, Thaila relata como a gestação foi uma dos piores momentos de sua vida.
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“Eu tive uma gravidez nada fácil, embora muitos dissessem ser o melhor momento de uma mulher. Definitivamente foi um dos piores momento da minha vida, tive todos os sintomas, dores, dificuldades e culpa, muita culpa. Sofri uma depressão terrível que, graças a minha rede de apoio, consegui passar por ela”, escreveu a mulher.
Ela desabafa em como a gravidez também foi um momento muito solitário para ela e que poder contar com o apoio de sua amiga, Julia Faria, foi de extrema importância para superar aquele momento difícil. Foi isso que a motivou a criar o perfil “Mil e Uma TrETAS”, com o objetivo de compartilhar a suas vivências e fazer com que outras mulheres se sintam acolhidas.
“Embora hoje eu saiba que gravidez é a vivência mais única e particular que uma pessoa pode ter, ter sofrido de uma doença que é tão pouco abraçada na gravidez só deixou ainda mais solitário o que já é extremamente só. Dividir e ser acolhida, foi fundamental para o meu processo. Ouvir e ser ouvida, sem julgamentos e sim, empatia. E por essa e todas as trocas maravilhosas e fundamentais que tive com a minha Marida nesse processo, nasceu MIL E UMA TETAS. Com a ideia de ouvir, dividir e acolher”, finalizou Ayala.
Crianças devem usar sapato de salto alto? Ortopedista infantil esclarece
Os sapatos de salto fazem sucesso tanto pela estética quanto pelo ganho de alguns centímetros na altura. E crianças e adolescentes podem manifestar interesse em usá-los muito cedo. Mas a prática deve ser orientada pelos responsáveis e levar em conta alguns parâmetros que indicam o melhor uso.
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A ortopedista infantil Daniella Dantas de Oliveira explica que, ao utilizar um sapato de salto, o centro de gravidade de uma pessoa muda, e o corpo precisa fazer alterações mecânicas para compensar essa mudança. No caso dos adultos, há estudos que indicam que um salto de oito centímetros desloca o peso do corpo em até 80% para a parte da frente do pé, o que pode causar uma sobrecarga nos joelhos, dores crônicas nos pés e até uma hiperlordose, uma deformação na coluna.
Essa sobrecarga também ocorre em crianças que desenvolvem desenvolvem o hábito de andar na ponta dos pés. Outro caso comum se dá nas sapatilhas de ponta de balé, que deslocam o peso do corpo para a região. Os ortopediatras recomendam atenção aos responsáveis pelas crianças que praticam esse exercício.
Já no caso dos adolescentes, é preciso analisar alguns parâmetros do crescimento da cartilagem e dos ossos. Para as meninas, o fechamento deste crescimento acontece perto da primeira menstruação, mas as idades variam em média entre 13 e 16 anos.
“O salto de até três centímetros, com uso esporádico, não diário, poderia ser algo não prejudicial, já que temos pouca mudança do eixo gravitacional e, dessa forma, poucas adaptações. Também deve-se respeitar a fisiologia da criança, ou seja, respeitar que a estrutura óssea é mais frágil que a do adulto e ainda está em formação”, explica a ortopedista.
Daniella também reforça a importância de levar em consideração o uso do salto alto pelas crianças e adolescentes e buscar entender de onde vem esse desejo.
“No mundo em que vivemos, de redes sociais e digital influencers, esse tema deveria ser trabalhado com pais, professores, pedagogos, psicopedagogos, psicólogos, pediatras e ortopedistas infantis para que se chegue a um equilíbrio, sempre priorizando o bem estar físico e mental da criança.”