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Economia

Mourão espera que Previdência seja aprovada até o início do segundo semestre

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Romério Cunha/VPR

“Nós contamos com o estado de São Paulo para aprovarmos a reforma da Previdência”, declarou o presidente em exercício

O presidente da República em exercício, Hamilton Mourão (PRTB), disse que o governo espera aprovar o projeto de reforma da Previdência entre o fim deste semestre e o início do segundo. O general ainda conta com a colaboração de João Doria (PSDB), governador de São Paulo, que garantiu que o texto terá apoio da bancada paulista no Congresso Nacional. Os dois almoçaram juntos no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, nesta segunda-feira (18).

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“Nós contamos com o estado de São Paulo e de sua bancada para aprovarmos a reforma da Previdência
, se Deus quiser e tudo correr bem, até o final deste semestre e início do próximo”, declarou Mourão. “É nossa responsabilidade buscar a convergência das ideias e iniciar um círculo virtuoso de atração de investimentos e das outras reformas que serão necessárias para atingirmos o equilíbrio fiscal”, completou.

Doria, por sua vez, reiterou que a nova Previdência atrairia investimentos e destacou que a reforma, apoiada “incondicionalmente” pelo tucano, é fundamental para gerar empregos. “Reafirmamos o nosso apoio incondicional à reforma da Previdência no âmbito do Congresso Nacional com a bancada de São Paulo da Câmara e do Senado e em tudo que pudermos influenciar positivamente para uma votação favorável”, disse.

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O encontro entre Doria e Mourão
, segundo o governador, estava marcado há duas semanas, mas não foi realizado por conta das fortes chuvas, principalmente na Grande São Paulo, que impediram a chegada do general. Durante o almoço, os dois também conversaram sobre possíveis investimentos do Governo Federal no estado, programas de desestatização e cooperação na área social e econômica.

Previdência na CCJ


Segundo o presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL), o projeto de reforma da Previdência deve ser votado em 3 de abril
Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Segundo o presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL), o projeto de reforma da Previdência deve ser votado em 3 de abril

O projeto de reforma da Previdência deve ser votado na primeira semana abril, segundo informou o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, Felipe Francischini (PSL). A discussão, porém, está condicionada à entrega da proposta para a aposentadoria dos militares
.

“O calendário mais otimista era dia 28 de março. Mas o mais pé no chão sempre foi dia 3 de abril”, comentou Francischini nesta segunda-feira (18)
. “Isso contando que [a proposta para] os militares chegará durante esta semana que se inicia”, completou.

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A questão envolvendo o envio do projeto para os militares foi levantada após um pronunciamento feito pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) nesse domingo (17), no Twitter. Na rede social,  Bolsonaro escreveu que ainda não teve acesso à proposta
 desenvolvida pela sua equipe econômica.

“Informo que ainda não me foi apresentado a versão do projeto de lei que trata da Previdência
dos militares. Possíveis benefícios, ou sacrifícios, serão divididos entre todos, sem distinção de postos ou graduações. Vamos valorizar e unir a tropa no ideal de melhor servir à Pátria”, escreveu o presidente.


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Economia

Votação de projeto com novas regras para Dpvat deve ser semana que vem

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu ao Congresso Nacional que seja atribuído o regime de urgência ao Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 233/2023, que cria o Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (Spvat), em substituição ao antigo Dpvat, pago por proprietários de veículos automotores. O despacho foi publicado na edição desta quinta-feira (25) do Diário Oficial da União.

O texto está para ser votado no Senado Federal, mas envolve negociações em relação a vetos do presidente Lula a emendas parlamentares e abertura de crédito suplementar ao Orçamento da União. Na Câmara dos Deputados, o projeto foi aprovado com uma emenda que altera o arcabouço fiscal (Lei Complementar 200/2023) permitindo antecipar a liberação de crédito suplementar em caso de superávit das contas públicas, o que pode permitir aumentar o limite para as despesas da União em R$ 15,7 bilhões em 2024.

O PLC já estava com urgência constitucional e seria votado ontem (24) pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, mas foi retirado de pauta a pedido do líder do governo na Casa e relator do projeto, Jaques Wagner (PT-BA). Nesta quinta-feira, em entrevista à imprensa, Wagner disse que, após acordo, o tema deve votar à pauta da CCJ na próxima semana.

Ao todo, a Lei Orçamentária Anual aprovada no Legislativo previa 7,9 mil emendas parlamentares individuais, de bancadas estaduais e de comissões, que somavam R$ 53 bilhões. O presidente Lula vetou R$ 5,6 bilhões do total de R$ 16,7 bilhões das emendas de comissão, que ainda contam com R$ 11,1 bilhões, um valor ainda superior ao do ano passado (R$ 7,5 bilhões). Por meio das emendas, os parlamentares indicam onde os recursos do orçamento público deverão ser investidos.

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Segundo o líder do governo, houve, então, acordo sobre esses valores, com o compromisso de aprovação do texto do Dpvat e alteração no arcabouço fiscal. Dos R$ 5,6 bilhões vetados, o governo destinará R$ 3,6 bilhões em emendas, sendo R$ 2,4 bilhões para a Câmara e R$ 1,2 bilhão para o Senado.

“Para bater esse martelo, é preciso localizar onde estão esses R$ 3,6 bilhões. Então, no próprio projeto do Dpvat, se colocou a localização desse dinheiro. Se não colocar, a gente vota e o governo vai ter que bloquear, respeitando a Lei de Responsabilidade Fiscal”, disse Jaques Wagner.

“Este ano, são R$ 53 bilhões em emendas. Então, são R$ 53 bilhões a menos de discricionariedade para o governo. Como estamos no aperto, onde tem aperto, todo mundo grita e todo mundo tem razão. O Parlamento está defendendo a parte dele. O Executivo, como tem obrigação perante a nação de cuidar de A a Z, de segurança, saúde, educação, estrada, de tudo, evidentemente que quer um espaço maior”, acrescentou o  senador.

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Segundo Wagner, o regime de urgência apressa a tramitação da matéria e permite ao presidente da CCJ, senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), um leque maior de opções para enviar o texto ao plenário da Casa e “que ela possa viabilizar o acordo”.

Seguro obrigatório

Criado em 1974, o DPVAT é um seguro obrigatório destinado a indenizar vítimas de acidentes de trânsito ocorridos em todo o território nacional. A indenização é paga em casos de morte, invalidez permanente total ou parcial e para o reembolso de despesas médicas e hospitalares da rede privada por danos físicos causados por acidentes com veículos automotores de via terrestre ou por suas cargas.

A cobrança foi extinta em 2021, quando a Caixa Econômica Federal assumiu a gestão dos recursos e pagamentos do Dpvat no lugar da Seguradora Líder, que era um consórcio de empresas privadas. Na ocasião, havia um excedente em torno de R$ 4,3 bilhões, que permitiu a manutenção dos pagamentos do seguro às vítimas de acidentes de trânsito, mesmo sem a cobrança aos motoristas.

Entretanto, o pagamento das indenizações foi suspenso em novembro do ano passado, por falta de saldo no fundo do Dpvat. Com a aprovação o projeto, o seguro anual obrigatório voltará a ser cobrado de proprietários de veículos e continuará a ser operado pela Caixa Econômica Federal.

Fonte: EBC Economia

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Economia

Reforma prevê imposto reduzido para 18 profissões liberais

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Um total de 18 tipos de profissionais liberais recolherão 30% a menos de imposto sobre o consumo, prevê o projeto de lei complementar que regulamenta a reforma tributária. A lista inclui atividades como personal trainer, relações públicas e economistas domésticos.

Os serviços nessas atividades pagarão menos tributo tanto se for prestado por pessoas físicas como por pessoas jurídicas. No caso de empresas, no entanto, a regulamentação estabeleceu regras para usufruir o benefício.

Em relação aos serviços de pessoas jurídicas, o escritório ou a empresa que contratou o profissional liberal não poderá ter como sócio outra pessoa jurídica ou que preste serviços fora da lista das 18 atividades. Os sócios deverão realizar a atividade fim, o que beneficia escritórios de advocacia, uma das principais categorias a defender a desoneração para os profissionais liberais no ano passado.

Confira a lista das 18 profissões liberais que recolherão 30% a menos de imposto:

1.    administradores;

2.    advogados;

3.    arquitetos e urbanistas;

4.    assistentes sociais;

5.    bibliotecários;

6.    biólogos;

7.    contabilistas;

8.    economistas;

9.    economistas domésticos;

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10.   profissionais de educação física;

11.   engenheiros e agrônomos;

12.   estatísticos;

13.   médicos veterinários e zootecnistas;

14.   museólogos;

15.   químicos;

16.   profissionais de relações públicas;

17.   técnicos industriais;

18.   técnicos agrícolas.

Esses profissionais recolherão 30% a menos da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS, tributo federal sobre o consumo) como do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS, imposto estadual e municipal).

A alíquota reduzida para profissionais liberais foi incluída na reforma tributária durante a tramitação no Senado, por meio de pressões principalmente de entidades de advogados. O benefício foi mantido na segunda votação na Câmara, para não provocar atrasos na aprovação da emenda constitucional no fim do ano passado.

Embora valha para a prestação de serviços por pessoas físicas, a redução do imposto sobre o consumo beneficiará principalmente as empresas, os escritórios e as clínicas que faturam mais de R$ 4,8 milhões por ano. Isso porque a maior parte dos profissionais autônomos, que ganham abaixo desse valor, está incluída no Simples Nacional, regime diferenciado para micro e pequenas empresas com alíquotas menores.

Fonte: EBC Economia

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