Mazda CX-30: novo SUV da Mazda que estreia novas tecnologias no Salão de Genebra 2019
Um novo SUV da Mazda acaba de chegar ao Salão de Genebra 2019. Trata-se de um intermediário entre o compacto CX-3 e o médio CX-5, mas que traz as últimas tecnologias da marca. Batizado de CX-30, chegará ao mercado europeu no meio deste ano. As estimativas de preço giram em torno dos R$ 78 mil e dos R$ 93 mil, em conversões diretas.
Segundo a Mazda afirmou no Salão de Genebra 2019
, o visual tem como objetivo adotar linhas dinâmicas, e acima de tudo, ser totalmente condizente com o dia-a-dia do consumidor. “O Mazda CX-30
vai ser produzido em fábricas ao redor do mundo para garantir prazer ao dirigir e ser condizente com a identidade de todos os perfis consumidores. O que a gente quer é, justamente, ser a marca com mais ligação entre carro e proprietário.”, afirma Akira Marumoto, presidente e CEO da Mazda.
Visitantes do Salão de Genebra 2019 vão ver que seu interior traz ares minimalistas, um dos únicos “da espécie” atualmente
O interior, por sua vez, foi pensado para otimizar o espaço interno, aprimorar a visibilidade da estrada, bem como facilitar a entrada e a saída do veículo. Quanto aos seus equipamentos, traz sistema multimídia que pode ser controlado por um botão rotativo no console central, bem como suas características minimalistas são, segundo a Mazda, a marca registrada da filosofia de design “Kodo”, que passa a sensação de simplicidade e conforto.
Quanto à sua mecânica, traz um dos motores à combustão mais modernos e eficientes do mundo, com a tecnologia Skyactiv-X. Apesar de ainda não ter as espicificações técnicas reveladas, espera-se que utilize os últimos motores da marca, que equipam o Mazda3
. São eles o 1.5, 0 2.0 e o 2.5 à gasolina, além do 1.8 que funciona com diesel. Além disso, o sistema de tração integral deve ser o outro opcional para o SUV.
Informações recentes indicam que a marca tem interesse em voltar ao país. Há planos até mesmo para produção nacional. A partir do início dos anos 90 até novembro de 2000, vendeu alguns modelos aqui no Brasil. Entre eles, os sedãs 626 e Protegè , para tentar competir com Toyota e Honda, e os esportivos MX-3 e MX-5, grandes destaques da década. Quando a Ford comprou a marca em 1996, decidiu encerrar sua participação no país para diminuir a concorrência interna. Caso volte às nossas terras, definitivamente terá algum destaque com a linha dos SUVs do Salão de Genebra 2019
.
Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero
Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.
Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.
O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.
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As motonetas cruzaram alguns centros urbanos durante o percurso
E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.
Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.
Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.
Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.
Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.
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O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986
Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.
Brasília LS 1980 é um dos modelos históricos da Volkswagen no Brasil
A Volkswagen tem uma história muito interessante. Como sabemos, ela começou na Alemanha da década de 30 produzindo aquele que seria um dos carros mais icônicos do planeta: o Fusca. Naquela época, Ferdinand Porsche criou a ideia de um motor boxer com refrigeração a óleo e manutenção muito simples.
Após o final da Segunda Guerra Mundial, a marca retomou a produção do besouro e, na década seguinte, percebeu que o seu público consumidor buscava algo diferente. Na metade dos anos 50, nasceu o Karmann-Ghia , o modelo com linhas clássicas e esportivas utilizando a mesma mecânica confiável.
Na década seguinte, a Volkswagen ampliou a sua gama de modelos com versões diferentes. No Brasil, a grande mudança ocorreu nos anos 70 quando a matriz deu liberdade para que as suas filiais criassem modelos diferentes de acordo com o público consumidor. O Brasil foi um deles e a genialidade e capacidade de nossos projetistas marcou a história.
Nesse sentido, nasceu o Brasília, em 1973. O projeto da equipe de Márcio Piancastelli conseguiu sanar os problemas clássicos do Fusca e aprimorar a ideia desse projeto tão versátil. Nascia ali um modelo que agradou em cheio o consumidor, trazendo resistência e um estilo muito marcante para as famílias brasileiras.
O modelo comemorou 50 anos este ano com muita festa por parte da montadora. Algumas de suas versões chamaram atenção, trazendo mais acessórios e mais equipamentos. É o caso desse exemplar LS , de 1980, que pertence a Leandro Coelho , mecânico e que também possui um canal popular no YouTube .
O exemplar está extremamente bem conservado com todas as características originais da época. Os destaques vão para o lavador elétrico do vidro, frisos laterais e o interior monocromático. Os bancos com encosto de cabeça também fazem parte desse pacote juntamente com o motor de 1.584 cm³ cilindrada.
Dirigir o Brasília é uma grande satisfação. Realmente o acerto do projeto em relação ao Fusca é notável. Vale destacar a sua estabilidade, o conforto dos assentos e a mesma simplicidade mecânica que acompanhou toda essa história fantástica desses 70 anos da Volkswagen no Brasil .