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O melhor carro elétrico para você

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O carro perfeito para você é aquele que atende às necessidades que você tem
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O carro perfeito para você é aquele que atende às necessidades que você tem

Fala galera, beleza? Sempre que faço um vídeo demonstrando algum carro elétrico recebo pelo menos um comentário dizendo “não compensa”. Realmente, pode ser verdade em casos muito específicos. Mas na maioria das vezes é simples desconhecimento do potencial e das mudanças de hábito que a transição para mobilidade elétrica exigirá do novo convertido.

Em pouquíssimos casos alguém que adquiriu um carro elétrico (comprando ou alugando) se arrependeu da mudança, mas existem. Muito provavelmente porque escolheu errado. Não existe o melhor carro do mundo, existe o melhor carro para você. Essa analogia pode ser usada para carros à combustão também, mas esse não é meu foco.

No texto de hoje, quero trazer alguns detalhes que precisam ser avaliados antes de escolher o primeiro, ou mesmo o próximo, carro elétrico. Pontos que passam despercebidos quando quando estamos fechando uma compra. Quando falamos de carro elétrico, são poucas as marcas que te darão mais de uma opção de modelo. Então você deverá pesquisar muito antes de comprar, pois não terá como comparar um carro ao lado do outro.

Primeiramente, considere que você precisará de um local para carregar o novo carro. Melhor que seja em casa e com energia solar. Mas se não tiver, ok. Há mais de dois anos uso veículos elétricos sem um carregador em casa, mas você precisa saber onde possui carregador, horário de funcionamento, se há fila para usar e se o local não implicaria com carregamentos constantes (sim, há lugares que implicam).

Ainda em relação ao carregamento, você precisa saber se o carro que você almeja é compatível com o carregador, o tempo de carregamento que o carro demoraria e, se for um Renault Zoe, se o carregador tem infraestrutura para permitir o carregamento (isso é tema para outra hora).

Muitas pessoas comentam que demora muito para carregar um carro elétrico . Isso pode ser verdade se você precisar carregar em alguma emergência que a autonomia atual não te atenda. Sendo assim, avalie quanto tempo você precisaria para carregar e em qual momento do seu dia você faria isso. Cada carro tem uma potência máxima, desde 6,6 kW nos casos de carros da JAC e Nissan Leaf , até 22 kW para o Audi e-Tron (opcional) e o Renault Zoe .

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Ainda ligado ao tempo de carregamento, você precisa avaliar a autonomia necessária. Uma coisa é a autonomia diária, outra coisa é a autonomia esporádica. A maioria das pessoas não roda mais que 30 ou 40 km por dia e uma hora de carregamento já garantiria essa autonomia na maioria dos carros usando um carregador 7,4 kW.

Pode não ser sua rotina diária, mas se sabe que é uma rotina viajar para determinados lugares, avalie a autonomia rodoviária do carro, se há carregadores na sua rota e o tempo que você precisaria a mais para carregar no caminho. Não se esqueça de garantir a autonomia da volta para não precisar voltar de guincho… Sim, isso acontece com quem não se prepara.

Tamanho é documento: Avalie a capacidade de carga e espaço para os passageiros. Não adianta comprar um carro menor que sua necessidade ou maior que sua vaga de garagem. Em geral, carros maiores também consomem mais energia, logo isso influencia na autonomia do carro e o tempo de carregamento. Tem carro para todos os gostos e tamanhos, desde o estreante Chery iCar de duas portas até o gigante BYD Tan .

Se falamos de carros elétricos, não podemos deixar de lado a tecnologia embarcada. Aperte cada botão do carro, conheça cada parafuso, leia cada linha dos manuais (se você tiver paciência). Você descobrirá muitas funções escondidas e omitidas. Cada pessoa dá valor a uma parte diferente do carro, uns valorizam as caixas de som, outros valorizam o conforto do banco de trás e há os que valorizem um bom Assistente de Condução, que o diga os Tesla Lovers e o famoso AutoPilot . Eu valorizo a eficiência energética, silêncio interno e uma boa posição de dirigir.

Mesmo com todas as informações, continua com dúvida qual carro comprar? Você é como a maioria dos brasileiros. Não compra carro com cérebro nem com o coração, mas com o traseiro. Sim, falei, tá falado. Você precisa sentar no carro e experimentar.

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Na minha opinião é a melhor forma de comprar. E não tenha vergonha de pedir para o vendedor liberar mais que uma simples volta no quarteirão. Não há como conhecer um carro em apenas 1 km de percurso, ainda mais um carro elétrico, que é “na média” que você conhecerá o potencial do carro. É necessário avaliar na subida, descida, asfalto liso, esburacado, altas e baixas velocidades.

Agora chegamos na hora mais importante: pagar. O valor do bem deve ser a última coisa para se pensar, pois é só depois de entender a necessidade que deverá pensar em quanto “precisará”.

Parece incoerente, mas se você é como 99% das pessoas, que precisam avaliar seu orçamento, primeiro precisa saber qual é seu alvo para definir a estratégia para alcançar.

Não sinta vergonha de mudar de ideia porque seu carro dos sonhos não cabe no bolso, busque aquele que melhor te atende dentro do seu orçamento e construa sua estratégia para alcançar o objetivo, minha primeira dica é se livrar do custo com combustível.

Pense que suas despesas não acabam após comprar o carro, elas começarão. Sendo assim, nada melhor do que se livrar de um carro beberrão, que só terá manutenções cada vez mais caras. O carro elétrico te permitirá uma liberdade do posto de combustível e visitas mais prazerosas ao mecânico. Suas visitas à concessionária serão mais para trocar experiências do que para trocar peças.  Lógico que problemas existem, mas menos peças de desgaste significa menos peças quebrando.

Falando em manutenção, saber que o modelo elétrico possui um irmão fumante pode garantir mais ofertas de peças no mercado. Projetos de veículos elétricos originados de veículos à combustão podem ter uma eficiência energética menor que projetos que nasceram elétricos, mas você agradecerá caso precise de uma porta ou parabrisa.

Existe apenas mais uma coisa para levar em consideração que é o seguro do carro elétrico, mas deixarei para outro texto, pois trata-se de um assunto bem delicado.

Então, meu caro leitor, me despeço com um desejo de ter contribuído para sua decisão.

Até mais.

Fonte: IG CARROS

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Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas

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Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero
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Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero

Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.

Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.

O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.

E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.

Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.

Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.

Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.

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Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986
Divulgação

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986

Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.

Fonte: Carros

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Volkswagen Brasília 50 anos, confira exemplar em estado de zero km

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Brasília LS 1980 é um dos modelos históricos da Volkswagen no Brasil
Renato Bellote

Brasília LS 1980 é um dos modelos históricos da Volkswagen no Brasil

A Volkswagen tem uma história muito interessante. Como sabemos, ela começou na Alemanha da década de 30 produzindo aquele que seria um dos carros mais icônicos do planeta: o Fusca. Naquela época, Ferdinand Porsche criou a ideia de um motor boxer com refrigeração a óleo e manutenção muito simples.

Após o final da Segunda Guerra Mundial, a marca retomou a produção do besouro e, na década seguinte, percebeu que o seu público consumidor buscava algo diferente. Na metade dos anos 50, nasceu o Karmann-Ghia , o modelo com linhas clássicas e esportivas utilizando a mesma mecânica confiável.

Na década seguinte, a Volkswagen ampliou a sua gama de modelos com versões diferentes. No Brasil, a grande mudança ocorreu nos anos 70 quando a matriz deu liberdade para que as suas filiais criassem modelos diferentes de acordo com o público consumidor. O Brasil foi um deles e a genialidade e capacidade de nossos projetistas marcou a história.

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Nesse sentido, nasceu o Brasília, em 1973. O projeto da equipe de Márcio Piancastelli conseguiu sanar os problemas clássicos do Fusca e aprimorar a ideia desse projeto tão versátil. Nascia ali um modelo que agradou em cheio o consumidor, trazendo resistência e um estilo muito marcante para as famílias brasileiras.

O modelo comemorou 50 anos este ano com muita festa por parte da montadora. Algumas de suas versões chamaram atenção, trazendo mais acessórios e mais equipamentos. É o caso desse exemplar LS , de 1980, que pertence a Leandro Coelho , mecânico e que também possui um canal popular no YouTube .

O exemplar está extremamente bem conservado com todas as características originais da época. Os destaques vão para o lavador elétrico do vidro, frisos laterais e o interior monocromático. Os bancos com encosto de cabeça também fazem parte desse pacote juntamente com o motor de 1.584 cm³ cilindrada.

Dirigir o Brasília é uma grande satisfação. Realmente o acerto do projeto em relação ao Fusca é notável. Vale destacar a sua estabilidade, o conforto dos assentos e a mesma simplicidade mecânica que acompanhou toda essa história fantástica desses 70 anos da Volkswagen no Brasil .

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Fonte: Carros

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