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Saúde

Organização destaca dependência do Brasil em produzir vacinas

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Nota técnica da organização da sociedade civil Oxfam Brasil chama atenção para a falta de autossuficiência do país em produzir vacinas. De acordo com o documento Capacidade de Produção de Vacinas no Brasil, divulgado nesta quarta-feira (25), o Brasil importa 90% da matéria-prima para fabricar vacinas e medicamentos e 50% para produzir equipamentos médicos.

A nota ressalva, porém, que o Brasil conta com instituições de ponta na produção de vacinas, como o Instituto Bio-Manguinhos, da Fiocruz, e o Instituto Butantan, que é o décimo maior produtor de vacinas no mundo.

“No entanto, o país está longe de ser autossuficiente: enquanto a China tem mais de mil fábricas produtoras de IFA24 [matéria-prima das vacinas], no Brasil esse número é por volta de 15”, diz o documento. “Hoje o mundo fica à mercê das tendências no relacionamento entre China, Estados Unidos e Europa, principalmente em meio às tensões em torno da guerra entre Rússia e Ucrânia”, acrescenta.

O relatório da Oxfam destaca que o Sistema Único de Saúde (SUS) está sobrecarregado, com cerca de meio milhão de pessoas na fila para a realização de procedimentos eletivos, e alerta que o país precisa se preparar para novas demandas no futuro, como novos surtos de doenças infecciosas.

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“A vacinação reduziu fortemente as infecções por covid-19, mas especialistas temem novos surtos e alertam para o perigo da redução na procura pelas doses de reforço. Ao mesmo tempo, há a necessidade de preparar o sistema de saúde para eventos futuros que possam pressionar a demanda por cuidado, tal como o envelhecimento da população previsto para as próximas décadas e as mudanças climáticas”.

O relatório pode ser lido, na íntegra, no site da Oxfam.

Fonte: EBC SAÚDE

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Saúde

Evento no Rio reforça importância da vacinação contra o HPV

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Sociedades científicas expuseram nesta quinta-feira (7), no Rio de Janeiro, as contribuições que vêm sendo dadas ao Ministério da Saúde, e que podem ser intensificadas, no enfrentamento dos cânceres sensíveis à vacinação contra o Papiloma Vírus Humano (HPV).

As diversas entidades presentes participaram do evento “Vacina e prevenção do câncer: vários olhares, muitos desafios”, promovido pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e organizações não governamentais (ONGs).

A presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM), Mônica Levi, destacou entre as ações que podem ser ampliadas o apoio à vacinação nas escolas e a capacitação de profissionais que atuam na imunização. Para retomar a confiança da população brasileira na vacinação e combater as notícias falsas, ela indicou a necessidade de reforço na divulgação dos benefícios da vacinação, com elaboração de cartilhas e cartazes, entre outros instrumentos, além de auxílio às iniciativas municipais e estaduais.

Mônica salientou a importância de serem criadas novas formas de sensibilizar as gerações mais jovens para a vacinação contra o HPV, além do já conhecido personagem do Zé Gotinha. Ela propôs ainda aprofundar a campanha “Quem vacina não vacila” no dia a dia das escolas. “É o caminho para ter as coberturas vacinais”. A presidente da SBIM sugeriu a construção de um vídeo de animação de quatro a cinco minutos de duração para explicar à sociedade como o vírus HPV pode resultar em câncer anos depois, para exibição em salas de aula, no intuito de ajudar os profissionais de educação na conscientização das crianças e adolescentes sobre a importância da imunização.

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Clínico da mulher

A presidente da Comissão Nacional Especializada (CNE) de Vacinas da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), Cecília Maria Roteli Martins, disse ser preciso redefinir a comunicação sobre infecções de transmissão sexual, inclusive nas redes sociais, além de intensificar a vacinação para pessoas com HIV/Aids.

Ela recomendou ainda a vacinação contra HPV para mulheres com lesões de alto grau no colo do útero diagnosticadas biologicamente. Segundo a presidente da CNE da Febrasgo, é importante incentivar a integração entre os ministérios da Educação e da Saúde para a disseminação de informações e o desenvolvimento de estratégias vacinais, com orientações para pais e responsáveis. Mostrou também preocupação com a hesitação vacinal. “Os ginecologistas têm que tentar diminuir essa hesitação, que é uma tendência no Brasil que deve ser eliminada”, sugeriu.

Orofaringe

Membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP), a doutora Izabela Costa Santos relatou que o câncer de orofaringe é o de menor incidência dentre os cânceres provocados pelo HPV.

A cirurgiã afirmou que para a área de cabeça e pescoço, o HPV foi um marco importante e provocou uma mudança grande no diagnóstico e tratamento a partir do ano 2000, levando os médicos a procurarem entender o que era essa patologia. As alterações são diferentes em pacientes com HPV positivo e aqueles relacionados com uso de tabaco e álcool, explicou.

Uma novidade introduzida a partir de 2012 foi a abordagem de pacientes com câncer de orofaringe com cirurgia robótica, em substituição ao procedimento invasivo anterior, que incluía uma mandibulectomia (abertura do rosto do paciente) para fazer ressecção ou tratamento com quimioterapia e radioterapia, que oferecia resultados difíceis. “Essa questão do ganho dessa tecnologia é até mesmo no tempo de internação”, comentou Izabela.

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Cobertura vacinal

A vacinação é considerada estratégia crucial para prevenir a infecção pelo HPV. Uma das metas é atingir 90% de cobertura vacinal entre meninas de até 15 anos, para reforçar as ações de vacinação contra o HPV no Brasil. No entanto, a cobertura vacinal permanece abaixo do esperado, especialmente entre os meninos. Dados do Ministério da Saúde mostram que, em 2021, somente 57,2% das meninas e 37,69% dos meninos tomaram as duas doses da vacina e estão com o calendário vacinal em dia, enfatizando a necessidade de maior engajamento na vacinação.

A vacinação contra o HPV no Brasil é realizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo disponibilizada para meninas e meninos entre 9 e 14 anos, com a administração de duas doses.

Também podem se vacinar mulheres e homens de 15 a 45 anos que apresentam uma das seguintes condições: pessoas vivendo com HIV, transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea, pacientes oncológicos, imunossuprimidos por doenças e/ou tratamento com drogas imunossupressoras e vítimas de violência sexual. De acordo com o ministério, esses grupos são mais suscetíveis a infecções persistentes pelo HPV e têm um risco elevado de desenvolver câncer e outras complicações associadas ao vírus.

Fonte: EBC SAÚDE

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Saúde

Rio de Janeiro registra caso de dengue tipo 4

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A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro informou, nesta quinta-feira (7), que identificou um caso de dengue do vírus tipo 4, que não circulava na cidade desde 2018. A vítima é uma mulher de 45 anos, cujos sintomas foram inicialmente sentidos no último dia 26 de novembro. A secretaria diz que mantém a vigilância constante dos casos e ações de controle do mosquito transmissor, o Aedes aegypti.

A sorotipagem foi confirmada pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels, da Secretaria de Estado de Saúde. Em 2023, até hoje, foram realizadas mais de seis mil identificações virais de dengue, com 5.532 identificações do tipo 1, 820 do tipo 2 e apenas um caso do 4.   

A Secretaria de Saúde informou, também, que as ações de controle do mosquito são feitas ao longo de todo ano, porém, são intensificadas nos meses de verão, quando, por conta da sazonalidade da doença, o número de vítimas tende a aumentar. 

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Números

Até o dia 2 de dezembro deste ano foram visitados 10.173.646 imóveis para prevenção e controle do vetor. Ao mesmo tempo, 2.018.614 de recipientes que poderiam servir de criadouros de mosquitos foram tratados ou eliminados. A prefeitura ressalta que é importante que toda população faça a sua parte para evitar possíveis focos nas residências.  

O vírus da dengue é transmitido principalmente pela picada de fêmeas de Aedes aegypti infectadas. O controle do mosquito é o principal método para a prevenção e controle para a dengue e outras arboviroses urbanas, como chikungunya e Zika.   

Para evitar a infestação de mosquitos, o Ministério da Saúde orienta que é necessário eliminar os criadouros, mantendo os reservatórios e qualquer local que possa acumular água totalmente cobertos com telas, capas ou tampas. Medidas de proteção contra picadas também podem ajudar especialmente nas áreas de transmissão. O Aedes aegypti ataca principalmente durante o dia. 

Os principais sintomas da dengue são febre alta; dor no corpo e articulações; dor atrás dos olhos; mal estar; falta de apetite; dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo.

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Fonte: EBC SAÚDE

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