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Saúde

Pacientes protestam no CFM contra resolução que limita canabidiol

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Representantes de entidades e pacientes que fazem uso medicinal de produtos derivados da Cannabis protestaram hoje (21), em frente à sede do Conselho Federal de Medicina (CFM), contra a resolução da entidade que limita a prescrição do canabidiol (CBD) a dois tipos de epilepsia e esclerose tuberosa.

Durante o ato, eles entregaram um manifesto com artigos e estudos já publicados em revistas científicas sobre o uso da Cannabis medicinal e se reuniram com o presidente em exercício do conselho, Jeancarlo Cavalcante.

Thais Saraiva, uma das organizadoras do ato, destacou que a reunião foi um espaço para apresentar ao CFM os resultados positivos do uso da Cannabis. “Esperamos que essa resolução seja revogada”, disse, destacando que ocorreram manifestações semelhantes em São Paulo, Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro.

Para os manifestantes, além de tentar inibir a autonomia médica, o CFM se restringe a estudos ultrapassados para a edição da nova norma e ignora mais de 10 mil pesquisas científicas produzidas sobre a Cannabis para fins médicos entre 2018 e 2022.

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Segundo eles, a medida também coloca em risco o tratamento de mais de 100 mil pacientes que têm autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para importar o remédio ou comprar as formulações já disponíveis nas farmácias, também aprovadas pela Anvisa.

No último dia 14, o CFM publicou uma nova norma com regras para a prescrição de medicamentos à base do canabidiol. Segundo a Resolução CFM 2.324/2022, o medicamento pode ser prescrito apenas para o tratamento de epilepsia refratária em crianças e adolescentes com síndrome de Dravet e Lennox-Gastaut ou complexo de esclerose tuberosa. Para os demais tipos de epilepsia, a substância não poderá mais ser prescrita.

Dessa forma, pessoas adultas e a possibilidade de tratamento para outras doenças, como depressão, ansiedade, dores crônicas, Alzheimer e Parkinson, não estão cobertos pela resolução, bem como o uso do tetrahidrocanabinol (THC), outro derivado da planta. A medida também proíbe médicos de ministrarem palestras e cursos sobre uso do canabidiol ou produtos derivados de Cannabis fora do ambiente científico, bem como fazer sua divulgação publicitária.

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Legalidade da norma

Na segunda-feira (17), o Ministério Público Federal (MPF) instaurou procedimento preparatório para apurar a legalidade da resolução do CFM e se há compatibilidade com o direito social à saúde, nos termos da Constituição Federal, e outros regulamentos oficiais, como os da própria Anvisa que, em 2019, autorizou a fabricação e a importação de produtos com Cannabis para fins medicinais.

Em meio às reações, a entidade médica decidiu ontem (20) abrir consulta pública à população sobre o assunto, o que ocorrerá de 24 de outubro a 23 de dezembro deste ano.

Em nota, o CFM defendeu o conteúdo da resolução e destacou que é prudente aguardar o avanço de estudos em andamento sobre o uso da Cannabis medicinal, “cujos resultados vão ampliar – ou não – a percepção de eficácia e segurança do canabidiol, evitando expor a população a situações de risco”.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Saúde

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Saúde

Capital paulistas amplia vacinação contra HPV para jovens até 19 anos

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A capital paulista estendeu a vacinação contra o HPV para adolescentes e jovens na faixa etária dos 15 anos até os 19 anos que ainda não tomaram a vacina. O imunizante continua a ser aplicado na faixa etária para a qual é originalmente indicado, dos 9 aos 14 anos.

A vacina contra o HPV protege contra os quatro tipos do papilomavírus humano responsáveis pela maior parte dos casos de câncer de colo de útero, um dos mais comuns entre as mulheres, além de outros cânceres e verrugas genitais.

A cidade de São Paulo adotou a vacina contra HPV há 10 anos e já aplicou mais de dois milhões de doses, segundo dados do município. A cobertura na faixa etária dos 9 aos 14 anos está em 72,41% para as meninas e 43,37% para meninos. A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é de 80%.

A vacina está disponível ainda para homens e mulheres de até 45 anos imunossuprimidos (pessoas que vivem com HIV/Aids, com imunodeficiência primária ou erro inato da imunidade, em uso de drogas imunossupressoras, transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea e pacientes oncológicos com doença em atividade ou até alta médica), e para vítimas de violência sexual.

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Para receber o imunizante, é necessário apresentar o RG e o cartão do SUS. As UBSs funcionam de segunda a sexta-feira das 7h às 19h; e as Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas funcionam também aos sábados para vacinação, das 7h às 19h.

Fonte: EBC SAÚDE

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Saúde

Saúde envia profissionais, medicamentos e insumos ao RS

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O Ministério da Saúde confirmou a mobilização de 60 profissionais do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e do Grupo Hospitalar Conceição (GhC) para dar assistência à população gaúcha afetada pelos temporais que assolam a região.

Equipes da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), segundo a pasta, também chegaram ao estado para reforçar o atendimento. O objetivo é que os profissionais atuem para diminuir o risco de exposição da população, além de reduzir doenças e agravos.

Em nota, o ministério informou ter enviado ao estado 20 kits emergência, compostos por 32 tipos de medicamentos e 16 tipos de insumos cada, incluindo luvas, seringas e ataduras. O material é suficiente para atender até 30 mil pessoas por um período de 30 dias.

A pasta vai instalar ainda um Centro de Operações de Emergência (COE) para eventos naturais extremos no estado. “O COE permite a análise de dados e informações para subsidiar a tomada de decisão dos gestores e técnicos, na definição de estratégias e ações adequadas para o enfrentamento de emergências em saúde pública”.

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“Para projetar danos e traçar estratégias, uma equipe da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde está no Rio Grande do Sul, buscando evitar problemas maiores em unidades de saúde, orientar o estado e os municípios, e apoiar no processo de recuperação da área afetada.”

Números

Boletim da Defesa Civil do Rio Grande do Sul divulgado na manhã desta sexta-feira (3) contabiliza 31 mortes em decorrência das chuvas no estado. Há ainda 74 pessoas desaparecidas e 56 feridas. Ao todo, 235 municípios gaúchos, até o momento, foram afetados pelos temporais, totalizando 351.639 pessoas atingidas. Dessas, 17.087 estão desalojadas e 7.165 em abrigos.

Em entrevista na última quinta-feira (2), o governador Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, destacou que os números devem subir ao longo dos próximos dias. “Com a mais profunda dor no coração, eu sei dizer que será ainda mais que isso, porque não estamos conseguindo acessar determinadas localidades”, finalizou.

Fonte: EBC SAÚDE

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