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Polícia Civil deflagra operação para prender suspeitos de matar empresário na Capital

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A Polícia Judiciária Civil, em trabalhos investigativos da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), cumpriu na manhã desta quinta-feira (07), cinco mandados de prisão temporárias e buscas e apreensões domiciliares na apuração do inquérito policial (17/2019) do homicídio do empresário Wagner Florêncio Pimentel, 47, assassinado a tiros no dia 9 de fevereiro deste ano.

Os mandados são cumpridos na operação denominada Retentium Mortale contra os investigados: o casal Wellington Lemos Guedes Castro e Rosiele Fátima da Silva, que monitorou os passos da vítima no dia do crime; Gilmar Fernando Borges Resplande Amorim, que pilotou a motocicleta; Adão Joasir Fontoura, suposto executor;  e Dayane Pereira Fontoura (ou Pimenta), que é vista em um veículo passando ao lado do carro da vítima já morta.

Os presos serão interrogados nesta manhã pela delegada que preside a investigação, Jannira Laranjeira Siqueira Campos Moura. Os mandados foram cumpridos contra suspeitos da execução do empresário, que teve o corpo encontrado no interior do seu veículo, na Avenida Brasília, bairro Jardim das Américas, em Cuiabá.

O suspeito Adão Joasir Fontoura foi preso em sua casa, no bairro Santa Laura, em Cuiabá,  na posse de um revólver calibre 22. Ele está sendo autuado também em flagrante por posse irregular de arma de fogo.

Wagner Florêncio Pimentel é empresário e sócio de um empreendimento Taberna Choperia, localizado nas dependências do Shopping 3 Américas. No dia dos fatos ele foi ao estabelecimento às 17h51 e lá permaneceu até às 22h37.

O empresário/vítima responde a vários procedimentos criminais, dentre estes, um que tramitou na Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz) que resultou na operação policial Crédido Podre, realizada em dezembro de 2017.

“Diante disso, passamos a investigar os fatos nos autos do inquérito a finalidade de descortinar as circunstâncias do crime, autoria, motivação e reunir os elementos de informações necessários para subsidiar os autos e, consequentemente, atribuir responsabilidades às pessoas envolvidas no evento criminoso”, explicou a delegada Jannira Laranjeira Siqueira Campos Moura

Conforme a delegada, a investigação iniciou com análises de imagens colhidas no local onde a vítima permaneceu dentro do shopping, sendo possível identificar que o empresário estava sendo monitorado o tempo todo. Quem fazia o vigilância era o casal Wellington Lemos Guedes Castro e Rosiele Fátima da Silva. O casal chegou ao shopping 3 Américas às 18h11 em um veículo Ford Fiesta, cor prata, placa NUC-0718.

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No horário próximo ao fechamento do Shopping e, consecutivamente, do estabelecimento Taberna Choperia, o casal observou que a vítima estava encerrando as atividades e se dirigiriu ao estacionamento onde permaneceu até a saída da vítima. Então, o casal simulou que o veículo teria apresentado “problemas mecânicos” e contou com a ajuda do suspeito Gilmar Fernando Borges Resplande Amorim, que pilotava uma motocicleta marca Honda Fan prata (Placa QBB – 7642). Ele chegou ao estacionamento às 22h29min pela saída de veículos.

“Importante citar que todos permaneceram no shopping até o momento em que Wagner Florêncio Pimentel já se encaminhava para deixar o local”, disse a delegada. O suspeito Gilmar Fernando Borges Resplande Amorim, em posse de sua motocicleta, saiu do shopping por volta das 22h35, aproximadamente (um minuto antes da vítima), seguindo pela Avenida Brasília sentido estrada do Moinho.

O casal Wellington Lemos Guedes Castro e Rosiele Fátima da Silva aguardou dentro do veículo Fiesta, saindo do estacionamento por volta das 22:37:39 horas, cerca de 1 minuto depois da saída vítima do local. “O suspeito Wellington sempre conversava ao telefone, como se estivesse repassando informações da vítima”, revela Jannira Laranjeira.

Executor

Outras pessoas foram identificadas no transcorrer das investigações como possíveis participantes da pratica criminosa, entre elas Adão Joasir Fontoura, suspeito de ter executado o homicídio. 

No dia dos fatos, Adão Joasir chegou ao Shopping 3 Américas às 20h37,  em um Fiat Uno branco, acompanhado de seu filho e da sua esposa Dayane Pereira Pimenta, nome em que consta o registro de propriedade do veículo modelo. A família permaneceu no local até 21h34.  

Conforme a investigação, nesse intervalo, outro participante do crime, ainda a ser identificado (cor morena, camiseta azul, bermuda de cor clara), em posse de uma motocicleta, sendo a mesma utilizada na prática do homicídio, estacionou por volta das 21h30min em frente ao acesso do estacionamento do Shopping 3 Américas. O local é o mesmo em que a vítima usou para sair do estabelecimento.

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O motociclista suspeito permaneceu no local até a chegada de Adão Joasir Fontoura no veículo modelo Uno. Após algum tempo, o motociclista trocou de lugar com Adão Joasir Fontoura, que passou a pilotar a motocicleta, utilizando de outra vestimenta. A camiseta branca que vestia foi trocada por uma de cor escura.

Após a inversão de lugares, ambos em momentos distintos, saem com os veículos pela Avenida Brasília sentido à Estrado do Moinho estacionando nas imediações do edifício American Diamond, onde aguardaram até o instante em que a vítima Wagner Florêncio Pimentel passa com o seu veículo pelo local, dando início à perseguição realizada pela motocicleta pilotada por Adão Joasir Fontoura.

Já na Avenida Brasília, em frente à casa n° 1.030, bairro Jardim das Américas, aproveitando o momento em que a vítima teve que reduzir a velocidade do seu veículo, ao passar por uma lombada,  a motocicleta encostou ao lado do veículo da vítima, e efetuou disparos de arma de fogo que ocasionaram a morte de Wagner Florêncio Pimentel.

Logo após a prática do crime, outros envolvidos (Dayane e homem não identificado) na ação criminosa, passam pelo local no veículo Uno, em baixa velocidade ao lado o veículo Sandero da vítima já em óbito. “Nesse momento é possível que estejam fazendo a verificação preliminar do resultado da ação criminosa”, conclui a delegada.

Antecedentes

Adão Joasir Fontoura já foi preso pela prática do crime de homicídio, tendo como vítima o médico César os Santos Brambila, em janeiro de 2002. Ele ostenta antecedentes criminais por outros crimes da mesma natureza (homicídio e lesão corporal).

Apoio

A investigação contou com a participação da Delegacia Fazendária representada, por meio da equipe do delegado Mário Moreno Vera, e a operação  comandada pela DHPP tem o auxílio da Defaz, Gerência de Operações Especiais (GOE) e do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer).

Coletiva à imprensa

Após ouvir todos os investigados, a delegada Jannira Laranjeira Siqueira Campos Moura, passará mais detalhes à imprensa, em entrevista coletiva nesta quinta-feira (07), às 14h30, na sede da DHPP, localizada na Avenida Tenente Coronel Duarte-Prainha, na Capital.

 

 

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Comarca de Juscimeira suspende expediente nesta quinta (7) e sexta (8)

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O juiz diretor do Fórum da Comarca de Juscimeira, Alcindo Peres da Rosa, decretou a suspensão do expediente forense nesta quinta (07) e sexta-feira (08) em virtude de um decreto municipal que estabeleceu ponto facultativo nos dois dias.
 
O ato está na Portaria 62/2023 que também especifica que os prazos processuais que se iniciam ou se encerram nestas datas ficam prorrogados para o próximo dia útil subsequente.
 
Laura Meireles
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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Terceira Câmara Criminal condena homem que ofendeu colega de trabalho

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A Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, decidiu pelo provimento do recurso e condenou um homem pela prática do crime de injúria racial.
 
De acordo com o processo, o réu foi condenado em primeira instância por lesão corporal leve e absolvido pelo crime de injúria racial, porém, o MPE recorreu da sentença proferida e solicitou a condenação pelos dois crimes.
 
Na data do fato, em outubro de 2017, o acusado ofendeu a integridade física da vítima que, após esbarrar no homem, foi agredida com chutes na coxa. Ele ainda jogou um papel toalha na mulher que revidou o ato, jogando o papel contra ele. Em ato contínuo, o réu empurrou a vítima contra a parede e apertou o seu pescoço causando lesões corporais. Além disso, o homem proferiu insultos de conotação racista e a chamou de “encardida”.
 
No depoimento da vítima, ela disse que em outras oportunidades o acusado já havia lhe chamado de “encardida” e a empurrou. Ela ainda contou que só conseguiu se desvencilhar da esganadura no dia do fato porque revidou com um golpe nos testículos do acusado e então ele reduziu sua força e foi contido por suas colegas de trabalho.
 
Segundo o relato, após este episódio, a vítima foi demitida e teve que começar a fazer uso de medicamento controlado para depressão. De acordo com o depoimento de uma das testemunhas, o acusado não ficava próximo de pessoas de pele negra e nem respondia ao “bom dia” proferido pela vítima em outras ocasiões.
 
O Réu foi denunciado pela prática dos crimes de lesão corporal e de injúria racial. Ao ser julgado pela primeira instância, ele foi condenado pelo crime de lesão corporal e absolvido do crime de injúria racial.
 
O caso chegou ao Tribunal em grau de recurso. A Terceira Câmara Criminal, composta pelos desembargadores Gilberto Giraldelli, Luiz Ferreira da Silva e Rondon Bassil Dower Filho, por unanimidade, entendeu que o réu teve a finalidade de ultrajar a honra subjetiva da vítima.
 
“ (…) Sendo assim, sem maiores delongas, não há falar em absolvição por insuficiência probatória, tampouco por atipicidade da conduta, porquanto a palavra segura e coesa da vítima, somada às provas testemunhais, demonstram satisfatoriamente a intenção e finalidade do recorrido em ultrajar a honra subjetiva da colega de trabalho e, portanto, a presença do animus injuriandi, a autorizar a condenação pelo crime de injúria racial, visto que o insulto preconceituoso e vexatório cinge a elemento referente à cor da pele/raça da vítima”, destacou o relator, desembargador Gilberto Giraldelli.
 
Laura Meireles
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
 
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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