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Rali de regularidade: boa forma de levar os clássicos para a estrada

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A palavra “rally” nos remete a elementos como terra, velocidade e uma dose grande de perigo. Mas existe uma opção mais segura e tranquila no mundo dos ralis: a regularidade. E eles conseguem ser tão competitivos como os de velocidade, com a disputa contra o tempo e que exige muita precisão. Entretanto, o rali de regularidade que fui e todos os outros são conhecidos há um bom tempo por aqui.

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Quem participa dos clubes de veículos antigos já sabe que existe um campeonato nacional, com etapas de norte a sul do Brasil, e também disputas nos países vizinhos, como o famoso Rally de Las Bodegas, na Argentina. O desafio consiste na participação de duplas, geralmente em veículos com no mínimo 30 anos de história. Piloto e navegador devem seguir as instruções gerais da planilha, baseada em postos de controle e pontos onde o odômetro deverá ser zerado. Um cronômetro marca todo o tempo da disputa, vencida por quem obtiver menos pontos perdidos no rali de regularidade
entre cada um dos locais de marcação.

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Velocidades e trajetos do rali de regularidade


Eis o meu Mercedes 190E Cosworth no rali de regularidade. Ao lado, muitas outras relíquias de cair o queixo
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Eis o meu Mercedes 190E Cosworth no rali de regularidade. Ao lado, muitas outras relíquias de cair o queixo

Outra característica é que a regularidade exige uma velocidade mais baixa, o que equivale a dizer que rodamos a 45 ou 50 km/h em determinados trechos. Mas emoção é o que não falta, já que um percurso de 200 km é feito em quase seis horas de estrada, levando-se em conta a briga contra o relógio. É muito interessante como você se compromete a ser o mais eficiente na dirigibilidade, e como o seu navegador tem que ser muito organizado e o mais claro possível, enquanto lê com o carro em movimento.

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Recebi um convite da organização para participar do mais novo campeonato nacional, o CPRH, ou Campeonato Paulista de Rallye Histórico. São cinco etapas, com dez provas, que desafiarão a sagacidade e também o poder de concentração dos motoristas. A bordo do Mercedes-Benz 190 E
2.3-16, meu primeiro antigo adquirido há quatro anos – falarei mais sobre ele em breve – aceitei o desafio da primeira etapa, que levou os competidores até a cidade de Caçapava (SP) e o museu Roberto Lee, atualmente administrado pela Prefeitura Municipal da cidade.

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A largada do rali de regularidade
foi dada do Teatro Municipal e nem mesmo a chuva assustou os 51 carros que partiram em direção ao Vale do Paraíba. Foi meu primeiro rally de clássicos
e minha navegadora – e noiva – gostou bastante do desafio. Ficamos em 10ºna categoria entre 23 carros. Nada mal. A próxima etapa é no dia 11 de maio. Estaremos por lá!

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Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas

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Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero
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Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero

Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.

Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.

O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.

E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.

Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.

Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.

Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.

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Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986
Divulgação

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986

Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.

Fonte: Carros

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Volkswagen Brasília 50 anos, confira exemplar em estado de zero km

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Brasília LS 1980 é um dos modelos históricos da Volkswagen no Brasil
Renato Bellote

Brasília LS 1980 é um dos modelos históricos da Volkswagen no Brasil

A Volkswagen tem uma história muito interessante. Como sabemos, ela começou na Alemanha da década de 30 produzindo aquele que seria um dos carros mais icônicos do planeta: o Fusca. Naquela época, Ferdinand Porsche criou a ideia de um motor boxer com refrigeração a óleo e manutenção muito simples.

Após o final da Segunda Guerra Mundial, a marca retomou a produção do besouro e, na década seguinte, percebeu que o seu público consumidor buscava algo diferente. Na metade dos anos 50, nasceu o Karmann-Ghia , o modelo com linhas clássicas e esportivas utilizando a mesma mecânica confiável.

Na década seguinte, a Volkswagen ampliou a sua gama de modelos com versões diferentes. No Brasil, a grande mudança ocorreu nos anos 70 quando a matriz deu liberdade para que as suas filiais criassem modelos diferentes de acordo com o público consumidor. O Brasil foi um deles e a genialidade e capacidade de nossos projetistas marcou a história.

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Nesse sentido, nasceu o Brasília, em 1973. O projeto da equipe de Márcio Piancastelli conseguiu sanar os problemas clássicos do Fusca e aprimorar a ideia desse projeto tão versátil. Nascia ali um modelo que agradou em cheio o consumidor, trazendo resistência e um estilo muito marcante para as famílias brasileiras.

O modelo comemorou 50 anos este ano com muita festa por parte da montadora. Algumas de suas versões chamaram atenção, trazendo mais acessórios e mais equipamentos. É o caso desse exemplar LS , de 1980, que pertence a Leandro Coelho , mecânico e que também possui um canal popular no YouTube .

O exemplar está extremamente bem conservado com todas as características originais da época. Os destaques vão para o lavador elétrico do vidro, frisos laterais e o interior monocromático. Os bancos com encosto de cabeça também fazem parte desse pacote juntamente com o motor de 1.584 cm³ cilindrada.

Dirigir o Brasília é uma grande satisfação. Realmente o acerto do projeto em relação ao Fusca é notável. Vale destacar a sua estabilidade, o conforto dos assentos e a mesma simplicidade mecânica que acompanhou toda essa história fantástica desses 70 anos da Volkswagen no Brasil .

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Fonte: Carros

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