conecte-se conosco


Carros e Motos

Relembre 5 marcas de motos que abandonaram o Brasil

Publicados

em

O Brasil é um país complicado, onde muitos investimentos encontram barreiras e empecilhos em uma infinidade de leis e tributos. De acordo com o US News, nosso País é o último colocado na lista dos 80 melhores lugares para investir em 2019, em uma eleição que ocorre sempre durante o Fórum Econômico Mundial em Davos. Com essa fama internacional, é normal que algumas marcas de motos e carros tenham dificuldades financeiras.

LEIA MAIS: Honda NXR 160 Bros recebe novos grafismos e freios combinados na linha 2019

Entre os automóveis, podemos lembrar de diversas fabricantes que deixaram o País. Os coreanos da Daewoo, os espanhóis da Seat e a chinesa Geely são alguns dos exemplos mais retratados. Mas algumas marcas de motos
também pularam do barco, seja pela qualidade dos produtos ou a baixa no mercado, decorrente da crise econômica.

1 – Kasinski


Kasinski Flash foi um dos modelos de maior sucesso entre as marcas de motos da lista
Divulgação

Kasinski Flash foi um dos modelos de maior sucesso entre as marcas de motos da lista

A Kasinski
foi uma marca legitimamente nacional, fundada em 1999 pelo empresário Abraham Kasinsky. A fabricante obteve a licença de unidades sul-coreanos e chineses, com destaque para os modelos Hyosung e Zongshen. Com apenas dez anos de mercado, a marca brasileira foi vendida para um grupo chinês, porém liderado pelo mesmo empresário brasileiro que já havia trabalhado com a Sundown – ainda falaremos dela.

Pela baixa nas vendas, ainda em 2014 a Kasinski fechou sua fábrica na Zona Franca de Manaus (AM), que tinha capacidade de produzir 110 mil motocicletas por ano. A parceria com o grupo chinês CR Zongshen não foi renovada, e a marca acabou fechando as portas.

Veja Também:  Fiat lança Scudo com versão elétrica baseado e nos modelos da PSA

2 – Indian


O colunista, Gabriel Marazzi, conduzindo a  Indian Chienftain. Entre marcas de motos, modelos premium estão em baixa
Guilherme Marazzi

O colunista, Gabriel Marazzi, conduzindo a Indian Chienftain. Entre marcas de motos, modelos premium estão em baixa

Eis a fabricante mais recente a abandonar o mercado brasileiro. A Indian encerrou suas atividades em junho de 2018, acusando o retrocesso da economia brasileira e da redução da indústria de motocicletas nos últimos anos como os principais motivos. Isso prejudicou a importação e revenda de modelos premium de alta cilindrada, de maneira geral.

LEIA MAIS: BMW, Ducati e Harley não estarão no Salão Duas Rodas 2019

Representada no Brasil pelo Grupo Polaris, os clientes da marca não estão totalmente órfãos. De acordo com autoridades da empresa, a marca americana dará continuidade aos serviços de pós venda, incluindo vendas de peças de reposição, atendimento à garantia e manutenção em geral. Serviços podem ser requisitados nas oficinas Polaris.

3 – Sundown


Sundown Hunter foi um dos grandes sucessos da marca brasileira, que acabou sucumbindo entre as marcas de motos
Divulgação

Sundown Hunter foi um dos grandes sucessos da marca brasileira, que acabou sucumbindo entre as marcas de motos

A Sundown
já teve prestígio no Brasil em meados da década passada. No ranking de vendas, ficava atrás apenas de Honda e Yamaha. Tal como a Kasinski, a marca também trabalhava com licença de modelos chineses, como a própria Zongshen. Entre os modelos de maior sucesso, podemos enumerar Hunter 90, WEB 100 e Max SE 125.

Veja Também:  HDI relança seguro para moto com coberturas à scooters e motocicletas

Também em 2011, a marca acabou encerrando as atividades por conta da crise econômica mundial. A fabricante também acusou divergências com fornecedores internacionais, bem como o fechamento de sua fábrica em Manaus que mantinha uma operação de 1.500 funcionários. Triste fim para uma das maiores marcas de sua categoria.

4 – Agrale


Antiga publicidade da Agrale SXT. Entre as marcas de motos, modelo já surge como raridade entre fãs de off-road
Divulgação

Antiga publicidade da Agrale SXT. Entre as marcas de motos, modelo já surge como raridade entre fãs de off-road

Popular por seus ônibus e veículos agrícolas, a Agrale já se aventurou na categoria das motocicletas em meados dos anos 70. Em uma categoria aventureira dominada pelos modelos Honda XLX 250 R e Yamaha DT 180, a Agrale investiu nos modelos SXT e Elefant. Seus motores, por outro lado, eram muito mais fracos quando comparados aos de seus principais rivais.

Em meados dos anos 90, foram importados os modelos Husqvarna WR 250 e a Cagiva Super City 125. A Agrale encerrou sua atuação no segmento de motocicletas em 1997, e muitos de seus modelos já se tornaram raros entre os entusiastas de off-road.

5 – Buell


Entre as marcas de motos, a Buell apostou na bela XB12S para o Brasil
Divulgação

Entre as marcas de motos, a Buell apostou na bela XB12S para o Brasil

Fundada por um antigo engenheiro da Harley-Davidson nos Estados Unidos durante os anos 80, a Buell lançou modelos emblemáticos, logo chamando a atenção da gigante americana. Em 2003, a Harley oficializou a compra da Buell, que chegou ao Brasil em 2005, representada pelo Grupo Izzo.

LEIA MAIS: Sai de linha a Honda CG 125: o fim de uma era na industria de motocicletas

Ainda em 2009, a Harley-Davidson anunciou que a Buell iria encerrar as atividades. O objetivo da marca americana seria focar exclusivamente em suas operações. Erik Buell, o homem por trás da fabricante, voltou a fabricar motocicletas nos Estados Unidos, mas estas nunca vieram ao Brasil. Nesta lista sobre marcas de motos
, em particular, a Buell foi a única a encerrar suas atividades por fatores externos.

Comentários Facebook
Propaganda

Carros e Motos

Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas

Publicados

em

Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero
Divulgação

Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero

Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.

Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.

O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.

E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.

Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.

Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.

Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.

Veja Também:  Fiat lança Scudo com versão elétrica baseado e nos modelos da PSA

Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986
Divulgação

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986

Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.

Fonte: Carros

Comentários Facebook
Continue lendo

Carros e Motos

Volkswagen Brasília 50 anos, confira exemplar em estado de zero km

Publicados

em

Brasília LS 1980 é um dos modelos históricos da Volkswagen no Brasil
Renato Bellote

Brasília LS 1980 é um dos modelos históricos da Volkswagen no Brasil

A Volkswagen tem uma história muito interessante. Como sabemos, ela começou na Alemanha da década de 30 produzindo aquele que seria um dos carros mais icônicos do planeta: o Fusca. Naquela época, Ferdinand Porsche criou a ideia de um motor boxer com refrigeração a óleo e manutenção muito simples.

Após o final da Segunda Guerra Mundial, a marca retomou a produção do besouro e, na década seguinte, percebeu que o seu público consumidor buscava algo diferente. Na metade dos anos 50, nasceu o Karmann-Ghia , o modelo com linhas clássicas e esportivas utilizando a mesma mecânica confiável.

Na década seguinte, a Volkswagen ampliou a sua gama de modelos com versões diferentes. No Brasil, a grande mudança ocorreu nos anos 70 quando a matriz deu liberdade para que as suas filiais criassem modelos diferentes de acordo com o público consumidor. O Brasil foi um deles e a genialidade e capacidade de nossos projetistas marcou a história.

Veja Também:  Chery Tiggo 5x Pro terá nova versão híbrida flex ainda em 2022

Nesse sentido, nasceu o Brasília, em 1973. O projeto da equipe de Márcio Piancastelli conseguiu sanar os problemas clássicos do Fusca e aprimorar a ideia desse projeto tão versátil. Nascia ali um modelo que agradou em cheio o consumidor, trazendo resistência e um estilo muito marcante para as famílias brasileiras.

O modelo comemorou 50 anos este ano com muita festa por parte da montadora. Algumas de suas versões chamaram atenção, trazendo mais acessórios e mais equipamentos. É o caso desse exemplar LS , de 1980, que pertence a Leandro Coelho , mecânico e que também possui um canal popular no YouTube .

O exemplar está extremamente bem conservado com todas as características originais da época. Os destaques vão para o lavador elétrico do vidro, frisos laterais e o interior monocromático. Os bancos com encosto de cabeça também fazem parte desse pacote juntamente com o motor de 1.584 cm³ cilindrada.

Dirigir o Brasília é uma grande satisfação. Realmente o acerto do projeto em relação ao Fusca é notável. Vale destacar a sua estabilidade, o conforto dos assentos e a mesma simplicidade mecânica que acompanhou toda essa história fantástica desses 70 anos da Volkswagen no Brasil .

Veja Também:  Kia Niro agrada pela eficiência e equilíbrio nas primeiras impressões

Fonte: Carros

Comentários Facebook
Continue lendo

QUEREMOS SABER SUA OPINIÃO

EM SEU PONTO DE VISTA A GESTÃO AZENILDA PEREIRA SERÁ?

Barra do Bugres e Região

Mato Grosso

Agronegócio

Mais Lidas da Semana