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Política Nacional

Senado terá comissão especial para acompanhar crise na Venezuela

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Uma comissão especial de senadores vai ser criada para acompanhar a crise política, econômica e social na Venezuela. A informação é do presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), senador Nelsinho Trad (PSD-MS). A decisão foi anunciada após a visita de Juan Guaidó, presidente encarregado da Venezuela, ao Congresso brasileiro , onde foi recebido pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, na última quinta-feira (28).

Presidente da Assembleia Nacional de seu país, Guaidó é o líder da oposição a Nicolás Maduro. Em sua passagem pelo Brasil, Guaidó também se reuniu com o presidente da República, Jair Bolsonaro, e com outras autoridades para tratar da crise no país vizinho.

A intenção, segundo o presidente da CRE, é fazer uma reunião com lideranças parlamentares de vários países no Panamá para pensar em uma solução para o impasse da Venezuela. O país da América Central, considerado neutro, é sede do Parlamento Latino-Americano e Caribenho (Parlatino).

— Entendemos que esse é um caminho de ação diplomática, em que haveremos de demonstrar o apoio à volta da democracia e às eleições livres na Venezuela — afirmou Nelsinho Trad na última sexta-feira.

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Nesta sexta-feira (1°), o senador Márcio Bittar, autor do requerimento para a criação da comissão, afirmou pelo Twitter que a intenção é que o encontro seja feito ainda este mês.

Recepção

Guaidó foi recebido pelo presidente do Senado e por uma comitiva de senadores. Na reunião, ele relatou a situação de seu país e pediu o apoio do parlamento brasileiro para solucionar a crise venezuelana.

Nelsinho Trad disse que a ideia da reunião no Panamá foi bem recebida por Guaidó. Segundo o senador, o presidente da Assembleia Nacional, que autoproclamou-se presidente em janeiro passado, agradeceu a ajuda humanitária que está sendo enviada à população venezuelana. O senador negou que a visita de Guaidó possa ser interpretada como uma intervenção do Brasil no país vizinho. Para Nelsinho, o Brasil precisa continuar estendendo as mãos, pois a situação na Venezuela “passou de todos os limites”.

A senadora Soraya Thronicke (PSL-MS), que também acompanhou a visita, disse que Guaidó teme por sua situação dentro da Venezuela. Segundo a senadora, o presidente encarregado reforçou que os venezuelanos precisam de alimentos, de medicamentos e “praticamente de tudo”.

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Pelo Twitter, o senador Elmano Ferrer (Pode-PI), que também estava na comitiva, afirmou que a situação no país vizinho é tensa e que o Congresso do Brasil precisa oferecer apoio.

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Política Nacional

Câmara criminaliza cenas de nudez criadas por inteligência artificial

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Os deputados federais aprovaram nesta quinta-feira (7) a criminalização de quem criar e divulgar imagens (foto e vídeo) de nudez e conteúdo sexual de uma pessoa utilizando inteligência artificial. Pelo texto, a pena para esse tipo de crime será de 1 a 4 anos de prisão, além de multa. A proposta vai para análise do Senado.

“A criação de montagens de conteúdo sexual sem o consentimento das pessoas envolvidas é uma violação séria da privacidade e intimidade que pode causar sérios danos emocionais e psicológicos às vítimas, prejudicando sua dignidade e autoestima”, diz relatório da deputada Luisa Canziani (PSD-PR). A proposta é de autoria da deputada Erika Kokay (PT-DF).

Se o crime for cometido em função de atividade profissional, comercial ou funcional, a pena será aumentada pela metade.

No mesmo projeto de lei, foi elevada a punição para quem produzir, fotografar, filmar ou divulgar conteúdo de intimidade sexual não autorizado, o que levará a mudar o Código Penal. Atualmente, a condenação prevista é de 6 meses a 1 ano de detenção.

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Estupro de vulnerável

A proposta estipula ainda penas para divulgação de cenas de estupro de vulnerável e quando houver simulação de participação de crianças em atos sexuais. Nos dois casos, as condenações serão de 2 a 6 anos de reclusão e multa.

*Com informações da Agência Câmara

Fonte: EBC Política Nacional

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Política Nacional

Câmara aprova protocolo para coibir violência contra mulher em bar

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A Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que cria protocolo para combater constrangimento e violência contra a mulher em bares, restaurantes, casas noturnas, shows, em locais onde há venda de bebida alcoólica. A matéria será enviada à sanção presidencial. 

Pelo projeto 3/23, ficam de fora das regras cultos e demais eventos de natureza religiosa. O protocolo, chamado Não é Não, vale ainda para competições esportivas.  

“A proposta envolve setor privado e setor público, criando uma cultura de prevenção à violência para que toda mulher, de qualquer idade, possa frequentar um lugar sabendo que todas as pessoas lhe devem respeito acima de tudo”, disse a autora, deputada federal Maria do Rosário (PT-RS). 

Os estabelecimentos terão de destacar um funcionário para atender ao protocolo, colocar em locais visíveis como acionar e telefones da Polícia Militar e o Ligue 180.  

Em caso de constrangimento – insistência física ou verbal sofrida pela mulher depois de manifestar discordância -, os locais devem adotar medidas para preservar a dignidade e a integridade física e psicológica da mulher.  

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Em situações de violências – quando uso da força resulta em lesão, morte e dano psicológico -, os estabelecimentos devem retirar o agressor do local, impedir reingresso até o fim das atividades, acionar a polícia, isolar o local onde a violência foi cometida e criar código próprio divulgado nos sanitários femininos para as clientes avisarem os funcionários que necessitam de ajuda. As imagens de câmeras de segurança poderão ser acessadas pela polícia para investigação e devem ficar disponíveis por pelo menos um mês.  

Se a mulher decidir deixar o local, deverá ser acompanhada até o veículo.  

O projeto prevê ainda campanhas educativas sobre o protocolo e um selo que será entregue às empresas que cumprirem as medidas, sendo identificadas como locais seguros para mulheres.  

Quem descumprir as normas, sofrerá advertência e penalidades previstas em lei.  

*Com informações da Agência Câmara

Fonte: EBC Política Nacional

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