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Sessão Especial homenageia as dez melhores escolas municipais do “Prova Cuiabá”

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A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) realizou na sexta-feira (27) Sessão Especial para homenagear 10 escolas municipais de Cuiabá com melhores desempenhos no “Prova Cuiabá”, com 51 Moções de Aplausos. O evento aconteceu no Plenário das Deliberações Renê Barbour, e foi iniciativa do deputado Wilson Santos (PSD).

Vale destacar que o Prova Cuiabá, avalia a proficiência dos 33 mil estudantes da educação básica (do 1º ao 9º ano do ensino fundamental), e do programa Educação Jovens Adultos (EJA), alfabetização primeira e segunda fases em língua portuguesa e matemática. 

“Hoje premiamos as dez melhores escolas da rede pública municipal, segundo as provas implantadas pela própria Secretaria Municipal. Então, o Parlamento Estadual homenageia todos os profissionais da educação, por meio dessas entidades, que são municipais de ensino básicos distribuídas pela periferia de Cuiabá, com bairros de IDH (Índices de Desenvolvimento Humano) baixos, onde a classe trabalhadora vive e que, apesar de todas as dificuldades, essas escolas se sobressaíram. Diretoras, secretárias, coordenadoras que tocam o dia a dia da escola receberam essa justa homenagem”, esclareceu o parlamentar.

Para Santos, a educação de Cuiabá é considerada uma das melhores do país e merece divulgada por meio de premiações e homenagens. “É uma pena que o profissional da educação seja tão pouco homenageado. Professores são construtores desse país, e pelo menos há três décadas a educação de Cuiabá vem se estruturando e crescendo anualmente, independente dos prefeitos, a educação está sempre tratada como prioridade. Hoje a educação de Cuiabá é uma das melhores do país, os índices mostram essa performance”, apontou ele.

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Segundo o deputado, há décadas que não tem um movimento de greve, que para Santos, “isso é um sinal claro de que a educação em Cuiabá está no rumo certo”, revelou.

A secretária municipal de Educação de Cuiabá, Edilene Machado, participou da sessão e lembrou que a homenagem, na realidade representa muito para a categoria, pois é o reconhecimento da sociedade.

“As unidades fazem o esforço e são os resultados da proficiência dos nossos estudantes que estão em evidência neste momento. Todas as escolas possuem seus méritos, e essas dez tem um pouco mais porque avançaram um pouco adiante na proficiência. A importância é para os alunos, porque todo o trabalho que a Secretaria faz é para melhorar o conhecimento dos nossos estudantes, e aqui é o resultado. Cuiabá vem avançando muito na educação, desde a década de 90, mas entendo que, temos muito o que melhorar, apesar de que crescemos bastante nos últimos anos, destacou.

Para a diretora da Escola Municipal de Educação Básica Tancredo de Almeida Neves, que ficou em segundo lugar na classificação geral, Larissa Nascimento da Silva Costa, a partir do momento que fazemos essa avaliação na mudança de rotina a direção inicia um trabalho diferenciado com a alfabetização.

“A gente já vem com uma rotina trabalhando com os estudantes, pois toda a equipe está envolvida nesses afazeres, desde os servidores, passando por professores, até equipe técnica para chegar nesse resultado. Quando a gente recebeu a nota do segundo lugar, sentimos um resultado de um desempenho positivo em todos os aspectos”, comentou.

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“Reconhecemos também o apoio dos pais que confiam no nosso trabalho, é muito gratificante esse desenvolvimento dessas crianças com a alfabetização. Essa homenagem é muito motivadora para a gente”, explicou.

A professora da Escola Municipal Educação Básica Maria Lucila da Silva Barros, que ficou em primeiro lugar na colocação, Rosana Cristina de Pinho, agradeceu a homenagem da Assembleia Legislativa, lembrando que, ultimamente os professores estão esquecidos pela classe política no geral. De acordo com Rosana, proficiência é a demonstração de um conhecimento, competência e capacidade

“Para nós é importante ser reconhecido pelo Parlamento estadual, pelo fato de estarmos carentes neste aspecto. Estamos muito satisfeitos pela homenagem do Estado. Estivemos duas salas de aulas classificadas em primeiro lugar, uma do primeiro ano e outra do quinto ano, isso é excelente para essas crianças e significa bastante para eles continuar ficados nos estudos.

Confira a classificação final das instituições homenageadas:

  1. Escola Municipal de Educação Básica Maria Lucila da Silva Barros.
  2. Escola Municipal de Educação Básica Tancredo de Almeida Neves.
  3. Escola Municipal de Ensino Básico Madre Marta Ceruti.
  4. Escola Municipal de Ensino Básico Professora Alzira Valadares.
  5. Escola Municipal de Ensino Básico Santa Cecília.
  6. Escola Municipal de Ensino Básico Antonio Ferreira Valentim.
  7. Escola Municipal de Ensino Básico Osmar José do Carmo Cabral.
  8. Escola Municipal de Ensino Básico Henrique da Silva Prado.
  9. Escola Municipal de Ensino Básico Herbert de Souza.
  10. Escola Municipal de ensino Básico Professora Teresa Lobo.

Fonte: ALMT – MT

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Calendário para discussão da LOA de 2024 é apresentado na ALMT

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O deputado estadual Carlos Avalone (PSDB), presidente da Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária (CFAEO), apresentou durante sessão plenária na quarta-feira (29), o cronograma de votação do Projeto de Lei 1399/2023, mensagem governamental, que dispõe sobre as diretrizes para a elaboração da lei orçamentária de 2024. Conforme o parlamentar, a votação final da LOA ocorrerá em janeiro do próximo ano.

Carlos Avallone aproveitou a presença do secretário-chefe da Casa Civil, o deputado federal licenciado Fábio Garcia (União), para divulgar o calendário de tramitação da Lei de Diretrizes Orçamentária. Conforme Avallone, o calendário definido no Colégio de Líderes começa no dia 7 de dezembro, com uma audiência pública para debater a LOA de 2024.

Conforme o presidente da Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária, a expectativa é de que a LOA seja debatida numa primeira audiência pública, no dia 7 de dezembro, e colocada em primeira votação no dia 8 de dezembro, juntamente com o Plano Plurianual de 2024-2027.  Avallone anunciou uma nova audiência para debater a LOA de 2024 para o dia 11 de dezembro.

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O calendário anunciado define a votação do Plano Plurianual para o dia 15 de dezembro e marca o retorno das atividades parlamentares para o dia 4 de janeiro e a expectativa é colocar em votação as contas de governo e o Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024 no dia 8 de janeiro.


Secretaria de Comunicação Social

Telefone: (65) 3313-6283

E-mail: [email protected]


Fonte: ALMT – MT

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Audiência pública debateu fundo para agricultura familiar e reestruturação da Empaer

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Na tarde desta quinta-feira (30), a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) debateu, em audiência pública realizada na sede do Parlamento, em Cuiabá, o Fundo de Apoio à Agricultura Familiar (Fundaaf) e a estruturação da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer). Participaram da discussão agricultores, autoridades dos executivos municipais, estadual e federal, membros de associações e cooperativas e representantes da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do estado (Fetagri-MT) e do Sindicato dos Trabalhadores em Pesquisa, Assistência e Extensão Rural do estado (Sinterp-MT).

Os desafios enfrentados pela agricultura familiar expostos na audiência incluem falta de água para irrigação, falta de assistência técnica para o pequeno produtor, custo da energia elétrica, dificuldade de acesso a crédito ligado a não realização de Cadastro Ambiental Rural (CAR), muitas vezes por motivos financeiros. Tudo isso contribui para que muitos agricultores saiam do campo para buscar uma vida melhor na cidade.

Em relação ao cadastro ambiental rural, outro entrave é o temor de produtores de receberem multas por desmatamentos feitos após 2008, quando foi aprovado o Código Florestal. O presidente da Empaer, Renaldo Loffi, pediu uma mudança legislativa em nível federal para solucionar o problema enfrentado por pequenos e médios produtores. Também foi colocado na audiência possibilidade de reversão de multas financeiras por doação de mudas, por exemplo.

“Uma das dificuldades que temos é o suporte da equipe técnica para estar nos orientando. Há também a falta da nossa água, que está em escassez, não só da cidade, mas também lá no sítio, na zona rural”, afirmou Lucineia da Silva, presidente da associação dos produtores da comunidade Sadia I, em Várzea Grande. A falta de chuvas tem agravado o problema. “A minha comunidade produz várias coisas. Tem frutífero, tem o pessoal que cultiva mandioca, banana, limão, maxixe. É o produto que vai para a mesa do brasileiro e o pessoal está se esquecendo de nós”, completou.

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Da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais, o agricultor João Bispo Quilombola disse que o maior problema enfrentado no quilombo onde vive é a água. “Eu sou da região de Poconé, são 35 comunidades de quilombola, todas não têm água”, reclamou. Ele ainda reivindicou maior assistência por meio da Empaer. “Precisamos muito que o governo do estado veja o problema da Empaer. Porque se a Empaer morre, todas as comunidades quilombola e não quilombola morrem junto”, disse. Ainda de acordo com ele, essa carência leva a comunidade a perder sacos de castanha do cumbaru por falta de apoio. 

Segundo o presidente do Sinterp, Gilmar Brunetto, a Empaer não tem recebido os recursos financeiros necessários para uma atuação que atenda de maneira satisfatória as cerca de 140 mil famílias da agricultura familiar presentes em Mato Grosso. “É preciso que os orçamentos destinados para Empaer sejam definitivamente aplicados. Esta Casa de Leis aprovou para este ano 85 milhões para Empaer e o governo não aplicou nem um centavo. Isso é vergonhoso”, criticou.  

Fundo de Apoio à Agricultura Familiar – A criação do Fundaaf foi proposta pelo Executivo Estadual e está em tramitação na Assembleia Legislativa como Projeto de Lei nº 1992/2023. De acordo com o presidente da Empaer, o fundo terá como objetivo atender cadeias produtivas nas propriedades da agricultura familiar de agricultores que não têm o acesso aos financiamentos das linhas comuns, por falta de regularização da propriedade. “Então o fundo vem ao encontro para fazer o financiamento da produção, melhorar a tecnologia, bem como também fazer a melhoria das agroindústrias, regularização e transformação da produção e, consequentemente, melhorar a renda do produtor”, explicou Renaldo Loffi.

Durante a audiência, foram colhidas sugestões de emendas ao texto enviado pelo governo. Uma delas diz respeito à destinação de 40% do recurso do fundo para as agroindústrias para viabilizar o comércio de produtos como queijo e ovos, que necessitam cumprir exigências na produção para serem vendidas. 

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Gilmar Brunetto, presidente do Sinterp, também demonstrou apoio à Emenda nº 3, que tem como objetivo destinar dividir o recurso que iria todo para financiamento do fundo a partir da venda de imóveis da Empaer. Caso aprovada, metade do dinheiro irá para a reestruturação da empresa pública. 

Conduziram o debate os deputados Wilson Santos (PSD) e Valdir Barranco (PT), sendo que também assinaram o requerimento Eduardo Botelho (União), Júlio Campos (União) e Janaina Riva (MDB). “A Empaer precisa de recurso sim. Nós precisamos de extensão rural, de pesquisa, assistência técnica. Precisamos de recursos para a estrutura da Empaer, para os trabalhadores poderem viajar, fazer os atendimentos e para concurso. Não podemos continuar comprando banana que vem da Bahia. A melancia vem de Goiás, o abacaxi vem do Pará”, defendeu Barranco.

O deputado Wilson Santos argumentou que é preciso encontrar alguma maneira de fazer o CAR do pequeno agricultor. “O pequeno agricultor não tem condições financeiras de bancar o CAR e outras exigências burocráticas. Então nós temos que encontrar, seja via fundo, seja  por meio de um aval. O governo tem de entender que você tem uma porção rica no estado, mas você tem uma outra porção, que é enorme no estado, que não tem condições financeiras e também não tem tempo para ficar nas filas dos órgãos públicos”, disse o parlamentar. 

Confira outras sugestões e dificuldades para buscar soluções:

– Constituir uma equipe para estudar e propor melhorias no Fundo de Apoio à Agricultura Familiar

– Não vender o campus experimental da Empaer de Tangará da Serra 

– Dificuldades emissão do CAF desde dia 8 de novembro 21

– Melhoria do Cadastro Nacional da Agricultura Familiar  

– Nova audiência pública para março de 2024  


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Fonte: ALMT – MT

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