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Twitter bloqueia robô que denuncia gastos suspeitos de deputados brasileiros

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O perfil de Rosie no Twitter tem mais de 39 mil seguidores e denuncia reembolsos irregulares ligados à cota parlamentar
Reprodução/Twitter

O perfil de Rosie no Twitter tem mais de 39 mil seguidores e denuncia reembolsos irregulares ligados à cota parlamentar

O perfil da robô Rosie, que identifica e denuncia despesas irregulares de deputados federais do Brasil, está bloqueado há três dias no Twitter. A suspensão pode ser consequência do esforço da rede social para conter a proliferação de contas automatizadas, muitas vezes utilizadas para disseminação de ódio e notícias falsas. Os desenvolvedores do projeto, porém, alegam que a rede social ainda não justificou o bloqueio da conta.

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A Rosie é, na verdade, parte de um programa de transparência de dados criado há cerca de três anos e chamado Serenata de Amor. Automatizado, o perfil de Rosie no Twitter
tem mais de 39 mil seguidores e divulgava, pelo menos até então, reembolsos irregulares ligados à Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar, um valor fixo que deputados recebem para despesas como alimentação e hospedagem.

A conta não foi proibida de publicar tuítes na rede social, mas sim de fazê-lo de forma automatizada, isto é, sem a necessidade de interferência humana. O problema é que o volume de dados analisado pela Rosie
é muito grande e divulgá-los manualmente levaria mais tempo e custaria mais dinheiro aos desenvolvedores do projeto.

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Ao tuitar, Rosie está programada para mencionar o perfil do deputado ou deputada cujos gastos foram considerados irregulares. Como um dos critérios do Twitter para suspender uma conta é analisar se ela frequentemente menciona pessoas com as quais não interage, é provável que isso tenha colaborado para a suspensão de Rosie. Assim como ela, o processo de análise de perfis pelo Twitter também é automatizado.

Em entrevista à Folha de S. Paulo
, Eduardo Cuducos, cofundador do Serenata de Amor
, questionou o bloqueio de Rosie, alegando que o robô é diferente daqueles normalmente banidos na rede social. “Nosso bot
[abreviação de robot
, ou robô em inglês] é explícito, nós avisamos que se trata de um robô. Não é um robô que tenta se passar por uma pessoa”, explicou.

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Nesta segunda-feira (18), o perfil de Rosie deu início a uma campanha chamada #DesbloqueiaRosie para chamar a atenção do Twitter e pedir que a rede social cancele a suspensão da conta. Em outro tuíte, o perfil se justifica dizendo que não é como os robôs “que tuítam sem fontes” e que tudo o que publica é baseado em dados disponibilizados pela própria Câmara dos Deputados via Lei de Acesso à Informação (LAI).

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Até Marina Silva (Rede), ex-ministra do Meio Ambiente e ex-candidata à Presidência no ano passado, se juntou ao movimento #DesbloqueiaRosie. Em sua conta no Twitter
, Marina defendeu Rosie dizendo que o robô ajuda a combater abusos com o dinheiro público e que “a sociedade quer mais transparência, e não menos”.

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Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável

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OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA
Unsplash/Rolf van Root

OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA

As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.

Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.

Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.

Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.

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Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.

No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.

Fonte: Tecnologia

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Google testa inteligência artificial para escrever notícias; entenda

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Google testa inteligência artificial para escrever notícias; confira
Unsplash

Google testa inteligência artificial para escrever notícias; confira

O Google está atualmente desenvolvendo uma ferramenta de IA generativa, projetada para auxiliar jornalistas em seu trabalho. Denominada “Genesis”, a plataforma tem como objetivo absorver informações detalhadas sobre eventos recentes e produzir notícias.

Segundo uma reportagem do The New York Times, o Google fez uma apresentação da ferramenta Genesis para executivos de alguns dos principais jornais dos Estados Unidos, incluindo o próprio NYT, o The Washington Post e a News Corp, empresa detentora do The Wall Street Journal. A apresentação revelou detalhes sobre o funcionamento da ferramenta de IA generativa voltada para auxiliar jornalistas em suas atividades.

Representante do Google, Jean Crider afirmou que “estamos em estágios iniciais de ideias para fornecer ferramentas de IA que auxiliem os jornalistas em seus trabalhos”, enfatizando a intenção de estabelecer parcerias com editores de notícias no desenvolvimento da iniciativa.

De acordo com pessoas que estiveram presentes na apresentação, o Google tem a convicção de que a IA poderá atuar como uma assistente no trabalho de jornalistas, automatizando o processo de produção de notícias.

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Contudo, nem todos ficaram completamente convencidos com a abordagem do Google. Alguns executivos, que preferiram manter o anonimato, revelaram ao New York Times que a proposta da IA desvaloriza os esforços dos profissionais da área em termos de apuração e produção de notícias.

Atualmente, alguns veículos de comunicação já estão empregando Inteligências Artificiais generativas para criar conteúdo, porém, as publicações de notícias têm sido cautelosas em sua adoção, principalmente devido a preocupações relacionadas à tendência da tecnologia de gerar informações factualmente incorretas.

Pesquisa feita por cientistas que atuam em Stanford e Berkeley revelou que os modelos de linguagem desenvolvidos pela OpenAI apresentaram alterações significativas em seu desempenho ao longo de alguns meses.

Os pesquisadores constataram que a precisão das respostas geradas pareceu diminuir com o passar do tempo, corroborando os relatos de usuários sobre as versões mais recentes do software apresentando uma aparente “queda de inteligência”. Usuários têm relatado há mais de um mês a percepção de uma queda na qualidade da plataforma.

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O Google liberou semana passada o acesso ao Bard no Brasil . A ferramenta, que concorre diretamente com o ChatGPT, está disponível em 40 idiomas, incluindo o português brasileiro.

O Bard funciona de forma bastante similar ao ChatGPT, conseguindo responder perguntas, resumir textos, dar ideias sobre diversos assuntos, escrever e-mails e muito mais.

Fonte: Tecnologia

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