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Unemat aprova junto ao MEC mestrado para povos indígenas

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Cacique Roni, da etnia Paresí - primeira turma de professores indígenas

Foto por: Junior Silgueiro/Gcom-MT

por Hemilia Maia
Cacique Roni, da etnia Paresí – primeira turma de professores indígenas

A Universidade do Estado de Mato Grosso Carlos Alberto Reyes Maldonado (Unemat) mais uma vez é destaque quando o assunto é Educação Indígena Intercultural. A gestão da Universidade anunciou nesta segunda-feira (04.03) a aprovação do mestrado profissional Ensino em Contexto Indígena Intercultural para a formação de professores indígenas da Educação Básica. O resultado foi divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) na última sexta-feira.

O Ensino em Contexto Indígena Intercultural foi o único mestrado profissional aprovado no Centro-Oeste em 2019. A Universidade aguardava esta aprovação junto ao MEC por meio da Capes desde o segundo semestre de 2018. A notícia da aprovação está sendo comemorada pela reitoria da Unemat, juntamente com a Faculdade Indígena Intercultural (Faindi) e os povos indígenas de Mato Grosso.

“O Programa de Mestrado assume também uma dimensão nacional com uma proposta pedagógica que ultrapassa os espaços conhecidos para além fronteira, não apenas na construção do conhecimento, mas, também, na troca de experiências com outras universidades e povos indígenas”, declarou o reitor da Unemat, Rodrigo Zanin.

O mestrado em Ensino em Contexto Indígena Intercultural é voltado especificamente para os povos indígenas e, segundo o Diretor de Gestão e Educação Indígena da Faindi, professor Adailton Alves da Silva: “A conquista do mestrado é mais um desafio nosso, enquanto Instituição, em responder às reivindicações dos povos indígenas acerca da formação continuada em nível Stricto Sensu”.

Com a aprovação, é iniciada a próxima etapa, a de implantação do mestrado. A coordenação do programa, em articulação com os professores, desenvolverão várias atividades como compor o colegiado do programa, elaborar e divulgar edital de seleção, selecionar os inscritos, planejar as ações de ensino, de pesquisa e de extensão do programa e da regularidade de produção acadêmica, dentre outras ações, adiantou Zanin.

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Ensino em Contexto Indígena Intercultural – Com duas linhas de pesquisa: “Ensino, docência e interculturalidade” e “Ensino e linguagens em contexto intercultural”, o mestrado de 360h, terá duração de 14 a 24 meses, com disciplinas obrigatórias e específicas para a formação em nível de mestrado profissional. Para se inscrever os candidatos indígenas terão que comprovar a conclusão de curso superior ou que se trata de acadêmico em conclusão de curso de qualquer licenciatura.

Desde a Constituição Federal de 1988, há um empoderamento etnopolítico das comunidades indígenas e dos professores indígenas em fazer com que a educação escolar seja ressignificada com os sistemas próprios de aprendizagem. Em conformidade com a CF e toda história em educação indígena da Unemat, o curso pretende atender docentes indígenas para que possam desenvolver atividades de pesquisas em ensino junto à Educação Básica e projetos de formação de professores indígenas implantados no Estado e em outras regiões do país.

Faindi – A Unemat foi pioneira no atendimento às populações indígenas, em cursos superiores específicos e diferenciados, ofertados desde 2001. A instituição também se tornou referência nacional e na América Latina na condução intercultural de uma proposta pedagógica de ensino diferenciado e de valorização étnica. Nesse percurso de quase duas décadas, a formação de professores indígenas, em nível de graduação, já é uma prática consolidada na Unemat. Desde o início da oferta de Educação Escolar para indígenas, a Unemat já formou 450 professores e especializou 140 deles. As etnias atendidas foram: Apiaká, Aweti, Bakairi, Baniwa, Baré, Bororo, Chiquitano, Cinta Larga, Ikpeng, Irantxe, Juruna, Kaingang, Kalapalo, Kalapalo, Kamaiurá, Karajá, Kaxinawa, Kayabi, Kuikuro, Matipu, Matipu, Mebêngokrê, Meninako, Munduruku, Myky, Nafukwá, Nambikwara, Paraná, Paresi, Pataxó, Potyguara, Rikbaktsa, Suruí, Suyá, Tapayuna, Tapeba, Tapirapé, Terêna, Ticuna, Trumai, Tukano, Tuxá, Umutina, Waurá, Xavante, Yawalapiti, e Zoró.

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Atualmente, a Faindi oferece os cursos de licenciatura em Pedagogia para formação de professores indígenas, com três habilitações: Línguas, Artes e Literatura; Ciências da Natureza e Matemática; e Ciências Sociais e em Licenciatura Intercultural Indígena a 160 indígenas. A Faindi está ligada ao Câmpus Universitário Deputado Renê Barbour, no município de Barra do Bugres.  Além destes cursos, especificamente destinados aos povos indígenas, eles podem fazer qualquer outro curso na Instituição, e ainda se beneficiar do sistema de cotas. “A Universidade estabeleceu institucionalmente, a partir de 2016, uma cota de 5% das vagas de cada curso da Unemat para os alunos indígenas”, recordou a vice-reitora Nilce Maria.

A Instituição prima pela oferta de cursos com articulação entre movimento indígena, discussões de território dos povos indígenas, valorização da identidade e da cultura e promove diálogos interculturais entre diferentes conhecimentos, saberes, valores e princípios dos povos originários do Brasil.

A Faindi busca atender a todas as demandas educacionais por meio de projetos específicos e diferenciados, elaborados, implementados e avaliados por todos os segmentos envolvidos com a educação escolar indígena pautadas nas diretrizes da política nacional de educação escolar indígena que defende a escola indígena específica, diferenciada, bilíngue e intercultural pautada pelo respeito às diversidades e aos processos pedagógicos próprios.

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Barra do Bugres e Região

PDT oficializa chapa para disputa das eleições 2022 em Diamantino

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O PDT realizou na última semana, o lançamento oficial da Campanha 2022, na cidade de Diamantino. Na ocasião esteve presente o presidente do partido e vereador por Cuiabá, Lilo Pinheiro, Secretário Geral do Partido, Diogo Botelho entre outras lideranças partidárias.

 

Não poderia ser em outro local para darmos a largada, frisou o presidente, referindo-se ao jovem militante que faleceu em um trágico acidente automobilístico, ex-prefeito de diamantino Eduardo Capitrano de Oliveira e de sua esposa, a servidora pública Suzana Dalmolin ocorrido em 30 de setembro 2021, num acidente de moto no interior de Mato Grosso do Sul.

 

Na ocasião foram citados vários nomes que estarão na disputa, dentre eles a jovem Barrabugrese, Wellen Cistina Costa Noberto, filha do atual vereador, Laércio Noberto Júnior “Júnior Chaveiro” e da comerciante Benedita Costa.

 

Wellen tem 21 anos, é natural de Barra do Bugres, hoje é universitária no curso de enfermagem no campus da Unemat em Tangará da Serra e participante ativa da vida religiosa de uma conceituada igreja de nossa cidade.

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Prefeitura promoverá “Mutirão Limpa Rio” em Barra do Bugres

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A Prefeitura de Barra do Bugres estará realizando no próximo dia 19 de setembro, o “Mutirão Limpa Rio”. A ação tem como objetivo de conscientizar a população do município sobre a necessidade de manter a limpeza e a preservação dos rios que cortam o município.

De acordo com o secretário de governo Antônio Toscano, todos os moradores estão convidados a fazer sua parte no mutirão de limpeza. “Estivemos na Marinha do Brasil, na cidade de Cáceres, visitando a instituição e, ao mesmo tempo, convidando os militares naval para vir a Barra do Bugres para regularizar as documentações dos pilotos e embarcações que há anos estão pendentes, bem como; participar do evento “Mutirão Limpa Rio”, disse Toscano agradecendo a Marinha e todos os envolvidos no evento de conscientização.

O trecho margeado pela coordenação, foram escolhidos pela alta incidência de pontos de descarte indevido do lixo. Além de ser levado pelas correntezas, contribui para assoreamento dos rios, o lixo também pode atrair animais e insetos transmissores de doenças.

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O secretário de Desenvolvimento Econômico, Meio Ambiente e Turismo, João Sérgio Oenning disse que a limpeza dos rios são atividades organizada pelo Poder Público e com a participação de diversas pessoas que de forma voluntária e contribuem com o intuito maior de conscientizar a população sobre a importância da preservação do meio ambiente.

“Estas ações contribuem para que os moradores reflitam sobre o maior motivo da catástrofe, que é a quantidade de lixo jogada nos rios que a cada dia está secando mais”, observou.

A seca que atinge o Centro-Oeste do Brasil tem preocupado os habitantes da Região. O rio Paraguai registrou a maior seca dos últimos anos.

O “Mutirão Limpa Rio” sempre foi realizado pela Prefeitura de Barra do Bugres em conjunto com iniciativa privada, instituição de educação, Polícia Militar Ambiental e sociedade civil organizada.

Fonte: ASSECOM

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