Motores feitos de materiais leves, desenhos que priorizam o arrasto aerodinâmico… Nem parece que há dez anos os SUVs eram sinônimos de veículos gastões e de baixo desempenho Atualmente, eles correspondem a 25% da indústria automotiva brasileira, sendo que a maioria esmagadora pertence à categoria dos compactos, onde estão os SUVs mais econômicos.
Com alguns lançamentos importantes e muito antecipados, a reportagem do iG Carros finalmente pode enumerar os cinco SUVs mais econômicos
entre os modelos compactos, sempre conforme os dados divulgados pelo Inmetro. Após o lançamento de VW T-Cross e Citroën C4 Cactus, panoramas mudam para sua nova compra em 2019.
5 – Citroën C4 Cactus 1.6 THP – média de 11,5 km/l na gasolina
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Citroen C4 Cactus abre a lista dos SUVs mais econômicos na categoria dos compactos
Até o ano passado, o EcoSport 1.5 apareceu na lista dos modelos compactos mais econômicos. Com o lançamento do C4 Cactus, o modelo fabricado em Camaçari (BA) foi expulso do ranking dos cinco mais econômicos, mesmo após a chegada da nova versão com pneus run-flat. Após a mea-culpa, podemos destacar que o C4 Cactus turbinado faz 7,2 km/l na cidade e 8,9 km/l na estrada com etanol. Na gasolina, os números do Inmetro vão para 10,4 km/l e 12,6 km/l, aferindo média de 11,5 km/l.
Com o ágil motor 1.6 THP, o Cactus desenvolve 173 cv de potência e 24,5 kgfm de torque, sempre com câmbio automático de seis marchas. A aceleração de 0 a 100 km/h acontece em míseros 7,3 segundos, de acordo com a fabricante. O conjunto mecânico está disponível nas duas versões mais caras: Shine (R$ 95.990) e Shine Pack (R$ 99.990).
4 – Peugeot 2008 1.6 THP – média de 11,5 na gasolina
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Entre os SUVs mais econômicos, o Peugeot 2008 fica com a quarta colocação. O modelo está para mudar na Europa
O mesmo conjunto mecânico volta a aparecer na linha 2008, mas aferindo números estritamente diferentes do C4 Cactus. De acordo com o Inmetro, o SUV pode marcar 7,1 km/l na cidade e 8,5 km/l na estrada com etanol. Na gasolina, os números sobem para 10,7 km/l e 12,4 km/l, conferindo a boa média de 11,55 km/l na gasolina.
Novamente, o 2008 com motor 1.6 THP desenvolve os mesmos 173 cv de potência e 24,5 kgfm de torque do C4, sempre com câmbio automático de seis marchas. Dessa forma, acelera de 0 a 100 km/h em 8,1 segundos, tendo a posição de dirigir como um dos destaques. Da mesma forma, este conjunto mecânico está disponível nos pacotes Griffe (R$ 88.990) e Crossway (R$ 91.990).
3 – JAC T40 1.6 CVT – média de 11,8 km/l na gasolina
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Por não ser flex, o JAC T40 quase ficou de fora da lista dos SUVs mais econômicos. Modelo também beberá etanol em breve
O menor SUV de nossa lista era pra ser, inicialmente, um hatch. Mas com a demanda cada vez maior por jipinhos, a JAC não perdeu tempo e mudou o projeto do T40 para um utilitário. De acordo com o Inmetro, o T40 CVT faz 11,6 km/l na cidade e 12,1 km/l na estrada com gasolina. Até consideramos deixá-lo de fora por não ser um modelo flex, mas a JAC prometeu que isso será resolvido durante sua nacionalização.
O T40 traz motor 1.6 de 138 cv e 17,1 kgfm de torque. Pisando fundo, vai de 0 a 100 km/h em 11,1 segundos antes de atingir 190 km/h de velocidade máxima. É vendido em versão única por R$ 74.490, apostando em um extenso pacote de equipamentos de série.
2 – VW T-Cross 1.0 TSI – média de 12,3 km/l na gasolina
Cauê Lira/iG Carros
VW T-Cross se destaca na versão 1.0, que equipa os modelos mais em contra entre os SUVs mais econômicos
O calouro de nossa lista chegou chegando, partindo diretamente para a segunda colocação entre os SUVs mais econômicos. De acordo com o Inmetro, o T-Cross 1.0 pode aferir 7,9 km/l na cidade e 9,5 km/l na estrada com etanol. Os números sobem para 11,2 km/l na cidade e 13,4 km/l na estrada com gasolina no tanque, conferindo a boa média de 12,3 km/l.
O T-Cross é equipado com motor 1.0 de 128 cv e 20,4 kgfm de torque, com câmbio automático de seis velocidades. Pisando fundo, vai de 0 a 100 km/h em 10,2 segundos. Este conjunto mecânico surge nas duas versões básicas do T-Cross
: TSI (R$ 94.480) e Comfortline (R$ 99.990).
1 – Nissan Kicks 1.6 CVT – média de 12,5 km/l na gasolina
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O Nissan Kicks continua liderando a lista de SUVs mais econômicos, mesmo sendo o menos ágil
O rei não perde a majestade. Da mesma forma, o Kicks
encabeçou nossa lista em 2017 e mantém a coroa para a Nissan em 2019. De acordo com o Inmetro, o modelo faz 7,7 km/l na cidade e 9,4 km/l na estrada com etanol. Os números sobem para 11,4 km/l na cidade e 13,7 km/l em meio rodoviário com gasolina. O consumo médio com combustível fóssil fica na casa dos 12,5 km/l.
Os bons números são assegurados pelo motor 1.6 de 114 cv de potência e 15,5 kgfm de torque, acoplado à transmissão CVT que simula seis velocidades. Seu 0 a 100 km/h acontece em 12,4 segundos, tornando o Kicks no modelo mais lento da lista. Este conjunto mecânico está disponível em quatro versões entre os SUVs mais econômicos
: CVT S (R$ 83.490), SV (R$ 90.490), SV Pack Plus (R$ 93.490) e SL (R$ 99.990).
A VW Caravelle das fotos pertenceu e está sendo oferecida à venda através da casa de leilões Silverstone Auctions
A casa de leilões inglesa Silverstone Auctions anunciou que vai leiloar , o Volkswagen Caravelle GL 112 de 1988 que pertenceu ninguém mais, ninguém menos que o professor Stephen Hawking, considerado um dos mais renomados cientistas do século.
Hawking nasceu em uma família de médicos, ele recebeu um bacharelado em física no University College em Oxford. Pouco tempo depois, ele se formou no Trinity Hall em Cambridge, onde fez doutorado em matemática aplicada e física teórica.
Em 1963, o físico teórico foi diagnosticado com uma forma de doença do neurônio motora, que gradualmente espalhou por todo o corpo de Stephen e, apesar das limitações, ele continuou em seu trabalho tornando-se um autor de best-sellers.
Comprado zero-quilômetro por Hawking em junho de 1988, o Caravelle das fotos foi usado em seu casamento em 1995 e com a condição de Hawking se deteriorando, em 1999, o veículo foi passado para os parentes do professor em 1999.
O irmão de Hawking cuidou e guardou a van em um estacionamento subterrâneo. Repintada há alguns anos, este veículo pode ser considerado um elemento significativo da vida posterior de Stephen Hawking , herdado em 2003 pelo sobrinho do estudioso.
O Caravelle está sendo oferecido pela Silverstone Auctions sem lances de reserva, e certamente desencadeará uma guerra entre os participantes não só pela brilhante carreira de um físico teórico e cosmólogo britânico, reconhecido internacionalmente por sua contribuição à ciência, mas também pelo veículo em si.
O Volkswagen Caravelle GL 112 de 1988 é equipado originalmente com motor boxer de 2,1 litros de 113 cv acoplado a uma caixa de câmbio automático, de três marchas. Usado como transporte pessoal de Hawking por uma década, o carro conta com apenas 90.000 milhas, o que dá 144.840 km.
No Brasil, o modelo teve uma passagem curta através de suas variantes Eurovan , uma versão mais simples e a Caravelle , a mais luxuosa e as importações começaram em 1998 como uma opção mais cara a nossa boa e “Velha Senhora”, a Kombi . O fim da importação ocorreu em 2001 e a versão brasileira continuou reinando sozinha no segmento de vans.
Audi Q3: Modelo de mostra versátil, com conforto, tecnologias e bom desempenho
Faz alguns anos que o mercado de SUVs iniciou uma ascensão notável nos rankings brasileiros de emplacamentos. Depois da pandemia e das últimas crises, o valor agregado dos automóveis subiu, decorrente do encarecimento dos custos de produção e da diminuição da oferta no mercado.
Em meio a tudo isso, vemos demandas maiores no segmento premium, que, inclusive, faz sucesso também com os SUVs com ares de cupê. Esse cenário motivou a Audi a prosseguir com a reinauguração da fábrica no Brasil, em São José dos Pinhais (PR). Por lá, são feitos os novos Q3 Sportback (que representa 70% do mix, segundo a marca) e o Q3 tradicional, que é o carro dos nossos testes.
Como se sai no dia a dia? A unidade testada é a versão topo de linha Performance Black , que sai por R$ 315.990. Entre os destaques, vemos a presença do pacote S-Line , que adiciona bancos de couro com Alcântara e volante com base plana e rodas de 19 polegadas.
Na lista de opcionais , há o piloto automático adaptativo com funções de assistência em congestionamento, aviso de saída de faixa, sistema de som Sonos 3D com 15 alto-falantes e subwoofer, que entrega 680W de potência.
Tivemos a oportunidade de entender se há diferenças entre o nacional e o anterior, que era da mesma geração, mas importado da Hungria. A resposta é que, com exceção a um item, não há diferenças.
Isso se explica pelo fato de que sua produção é baseada no regime SKD (Semi Knock-Down), que consiste na chegada dos componentes individualmente, mas já montados por completo. No Brasil, são reunidos no carro para, assim, um novo Q3 nacional ficar pronto.
Duas vantagens dessa estratégia são a redução de custos de produção, ao mesmo tempo que fica mais fácil manter o padrão de qualidade.
Qual é a única diferença que observamos do Q3 húngaro para o nacional? A ausência do carregador por indução. Antes mesmo de notarmos isso, a própria equipe da Audi destacou esse ponto, logo que nos concederam o carro para teste.
Conforme apuramos com eles, isso se deve à escassez de suprimentos que a indústria enfrenta, mas que, futuramente, o item deverá retornar.
O SUV é equipado apenas com motor 2.0 turbo, de 231 cv e 34,7 kgfm de torque a 1.700 rpm, que funciona com tração integral. Pelo o que notamos durante os nossos testes, o modelo deixou claro que tem desempenho convincente e faz jus até para os que apreciam mais desempenho.
Não é por menos, uma vez que acelera de 0 a 100 km/h feita em 7 segundos e chega aos 240 km/h. E, isso, sem abandonar a marca razoável de consumo de combustível. O Q3 faz 8 km/l (cidade) e 10,5 km/l (estrada), segundo o Inmetro.
Outro aspecto que chamou atenção no teste drive foi a boa estabilidade, bem como a agilidade e a rapidez dos principais comandos. O carro atual (seja o húngaro, ou o brasileiro) é, de fato, uma evolução notável do seu antecessor, com sistemas de direção, suspensão e freios sempre precisos.
Fora os itens que já mencionamos, todo o Audi Q3 traz o painel de instrumentos com tela digital 10,25”, ar-condicionado de duas zonas, porta-malas com abertura e fechamento elétrico com sistema hands-free , chave presencial para acesso e partida, luz ambiente , retrovisores elétricos e rebatíveis automaticamente, bem como teto solar elétrico panorâmico, oferecido como opcional.
As linhas afiladas do carro, tanto fora quanto dentro, transmitem a ideia do carro “afiado” que realmente é. Além disso, ponto positivo para a escolha dos acabamentos, que são sensíveis ao toque em todo o carro.
A posição ao dirigir pode ser a que você quiser, com inúmeras possibilidades de combinação entre altura e profundidade de volante e postura do banco, que tem ajustes elétricos.
O único ponto que poderia ser diferente é a acessibilidade do sistema multimídia . Em nossos testes, não conseguimos ativar a conectividade com o celular via Bluetooth. Se não fosse pelo adaptador USB C cedido pela organização do evento de lançamento, também não teríamos como fazer conexão via cabo.
Conclusão
A versão nacional do Audi Q3 se mostrou versátil, bem equipada e com bom desempenho, deixando claro que se mantém como um dos SUVs médios de luxo recomedáveis hoje em dia.
Mas sentimos falta de alguma eletrificação no modelo, algo que vem se tornando um item importante no segmento, no qual um itens essencias tem sido a questão da eficiência energética.
Preços da linha Q3
Q3 Prestige quattro 2.0 TFSI R$ 273.990
Q3 Performance quattro 2.0 TFSI R$ 290.990
Q3 Performance Black quattro 2.0 TFSI R$ 315.990
Q3 Sportback Performance quattro 2.0 TFSI R$ 315.990
Q3 Sportback Performance Black quattro 2.0 TFSI R$ 339.990
Ficha técnica Audi Q3
Motor: 2.0 TFSI, 231 cv e 34,7 kgfm
Câmbio: automático, 8 marchas, tração 4×4
Direção: elétrica
Suspensão: McPherson (diant) e múltiplos braços (tras)