Verão à vista: descubra itens indispensáveis para carregar na nécessaire
Está chegando aquela época do ano em que as praias ficam mais cheias do que o habitual. Como em qualquer aventura à beira-mar, é essencial escolher os itens certos para garantir uma experiência mais tranquila e segura. Nos dias mais quentes, quando planejamos aproveitar o sol e dar um mergulho refrescante no mar, é comum preparar a bolsa com óculos de sol, espelho, canga e até um recipiente para guardar roupas molhadas.
Segundo Carla Verçosa, Gerente de Marketing e Desenvolvimento de Produtos da Yes! Cosmetics, também não podemos esquecer de manter a hidratação labial e proteger os cabelos e a pele. Pensando nisso, ela elaborou uma lista com três itens indispensáveis para sua nécessaire de praia e curtir o verão com estilo.
Perfume capilar
É muito comum termos na bolsa creme para pentear e finalizadores com proteção solar, mas que tal curtir o passeio com o cabelo perfumado? “Hoje em dia, é possível encontrarmos pequenos frascos com fragrância para as madeixas, opte por aqueles que possuem proteção térmica, além de te deixar cheirosa, o produto também te deixará com os fios hidratados, as cutículas seladas e ainda vai prolongar o brilho natural”, aconselha Carla.
Os glosses se tornaram uma tendência mundial, mais uma vez. Não é para menos, esse produto tem o poder de deixar os lábios maiores, brilhosos e dar um UP até mesmo quando não estiver usando nenhuma outra maquiagem. Opte por aqueles com ácido hialurônico e nicotinato de metila que ativa a circulação sanguínea.
“Os hidratantes labiais servem para não deixar que a boca resseca e ao termos contato com o Sol e o mar salgado, isso pode acontecer. Um aliado perfeito ou até mesmo substituto deste produto, é o gloss. Isto porque podemos encontrar vitaminas e outras substâncias benéficas que ajudam a manter a região macia, hidratada, volumosa e com brilho”, explica.
Base com proteção solar
A indicação é passar o protetor solar 30 minutos antes da exposição ao sol, mas julgando que você passe muito tempo na praia, será necessário mais do que uma reaplicação. Nos dias de hoje, encontramos bases com FPS e elas se tornaram as queridinhas para um grande público, devido a sua praticidade em nos deixar maquiadas para o dia a dia e protegidas também. “A base com FPS certamente facilita muito no dia a dia. Sua praticidade por si só, explica o porquê muita gente prefere usá-lo ao invés de combinar uma base normal e um protetor solar, além do formato ser em bastão e ocupar o mínimo de espaço”, conta Verçosa.
21 Dias de Ativismo não são suficientes para um país que estupra mulheres e crianças a cada oito minutos
Até o final desse texto, ao menos uma menina ou mulher terá sido estuprada no Brasil. Isso não é sensacionalismo, mas sim, estatística. E das mais alarmantes. Só no primeiro semestre de 2023, foram 34 mil casos registrados de estupro, o que representa um aumento de 15% em comparação com o mesmo período de 2022. E hoje, até o final do dia, aproximadamente quatro mulheres serão mortas em casos de feminicídio — o maior índice desde 2019.
Os dados são do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e reforçam o inegável: o Brasil tem questões estruturais de ódio às mulheres e às meninas. Misoginia e estruturas machistas permeiam historicamente a nossa formação como país e perpetuam cada vez mais rápido em tempos de hiperconexão, exposição digital acelerada e sentimento de impunidade. A situação se agrava quando falamos das pessoas mais vulneráveis. Mulheres negras representam cerca de 62% dos feminicídios, enquanto as crianças são estupradas principalmente dentro de casa, muitas vezes por seus familiares.
É por tudo isso que iniciativas como os 21 dias de Ativismo são mais que necessárias para conscientizar, mobilizar e, potencialmente, combater todos os tipos de agressões que mulheres e meninas sofrem hora após hora, minuto a minuto. A campanha, que globalmente se chama 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, começou em 1991 com o Instituto de Liderança Global das Mulheres. Atualmente, cerca de 150 países aderem ao movimento com ações nas ruas e nas redes. Por aqui, iniciamos as mobilizações no dia 20 de novembro, como homenagem ao Dia da Consciência Negra, e seguimos até 10 de dezembro, que marca o Dia Internacional dos Direitos Humanos.
Nós, da Think Olga, somamos aos 21 Dias de Ativismo trazendo mensagens, relatos e ferramentas que podem apoiar as mulheres, o Estado, o setor privado e a sociedade como um todo. Recentemente, por exemplo, mostramos como o medo da violência afeta outras esferas da vida das mulheres.
Em nosso Lab Think Olga Esgotadas, o medo constante de sofrer violência é citado por uma em cada seis entrevistadas como fator de impacto em sua saúde mental. Também trabalhamos com cartilhas de combate ao assédio e à violência e damos visibilidade a espaços de acolhimento e denúncia.
Infelizmente, toda mulher já sofreu, teme sofrer ou conhece alguma outra que já sofreu violência. Andar na rua sozinha de dia e de noite, cortar laços com um parceiro abusivo, ser assediada no transporte público ou ao caminhar em qualquer lugar, não poder deixar sua criança próxima de uma figura masculina… Essas são as realidades que já não podemos tolerar. Esse é o compromisso de mudança que precisamos assumir todos os dias, ativa e profundamente. Porque é sobre mudar uma sociedade cheia de ódio em relação às mulheres. É sobre fortalecer mulheres cheias de traumas. É sobre a vida e a sobrevivência. É sobre vivermos.
Bubble hair: Quais são os riscos e os danos para o cabelo?
Geralmente, usa-se muitas ferramentas para manter o cabelo em ordem, principalmente equipamentos que emitem calor, como secador, chapinha e babyliss. Porém, quando não se é usado um protetor térmico, as madeixas ficam expostas a altas temperaturas durante o uso desses equipamentos, surgindo assim o efeito do “bubble hair”, que acaba formando bolhas de ar que ficam no cabelo por danos térmicos.
Para isso, a cientista e especialista em cabelos, Jackeline Alecrim explica que as fibras capilares contém espaços cheios de ar, chamados vacúolos, e quando as madeixas são lavadas e ficam molhadas e esses espaços acabam sendo preenchidos pela água. “Se secarmos os fios encharcados e sem proteção térmica, isso faz com que a água vaporize e expanda esses vacúolos, formando bolhas de ar dentro dos fios. Dessa forma, os cabelos acabam se tornando mais frágeis, favorecendo a quebra capilar, deixando as madeixas mais ásperas e ressecadas. Ademais, a longo prazo, a saúde do cabelo vai sofrer com muita intensidade.”, explica Jackeline.
Além disso, de acordo com a cientista, nenhum tipo de cabelo escapa dos danos causados pelo calor, e para diminuir o efeito, basta usar protetores térmicos. “Cabelos danificados, quebradiços, com frizz, sem brilho e sem maciez podem ter sido agredidos pelo ‘bubble hair’ sem a pessoa nem ter noção disso”, afirma.
Segundo Jackeline, se o ‘bubble hair’ se forma no fio, não há tratamento. Ou seja, ele é irreversível. Dessa forma, as madeixas irão quebrar sempre que as bolhas se formarem. “Através de uma avaliação capilar, identificamos essa disfunção e elaboramos um cronograma de mudança de hábitos de cuidados capilares que podem ajudar”, aponta.
Porém, a ciência aponta que existem formas eficazes de previnir o efeito. “Quando for usar secador, por exemplo, mantenha-o a uma distância razoável do couro cabeludo e dos fios com uma temperatura não tão elevada. Ainda é essencial investir em protetores térmicos, pois eles formam uma barreira ao redor do fio, permitindo uma secagem externa e protegendo a estrutura interna dos fios”, destaca a especialista.