conecte-se conosco


Geral

Adiamento do calendário eleitoral é apoiado pela maioria dos senadores

Publicados

em

A maioria dos senadores apoia o adiamento do calendário da eleições municipais de 2020 em razão da imprevisibilidade sobre o fim da pandemia da covid-19 no Brasil ou a descoberta de uma vacina efetiva contra o coronavírus. As perspectivas e as eventuais medidas legislativas para o pleito deste ano foram debatidas na sessão remota temática desta quarta-feira (17).

O principal desafio é assegurar a saúde da população e, ao mesmo tempo, viabilizar a realização dos dois turnos eleitorais em tempo hábil para a prestação de contas e posse dos eleitos em janeiro de 2021.

Vários senadores defendem seguir as orientações dos cientistas, especialistas na área, que recomendaram o adiamento das eleições em reunião com os líderes do Congresso nesta semana, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

— A epidemiologia é que vai nortear nossos passos. Como que nós vamos abrir a porta para um eventual efeito rebote dessa contaminação do coronavírus numa eleição que se avizinha? Porque a gente não tem claro o que vai acontecer em outubro, em novembro, em dezembro, ou seja lá quando — disse o senador Nelsinho Trad (PSD-MS), que é médico.

Nova data

A definição de uma nova data para as eleições é motivo de impasse. A maior parte dos senadores é contrária à prorrogação de mandatos. Os dias 15 e 29 de novembro foram apontados pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM) como um prazo razoável para garantir mais segurança em relação ao perigo de contaminação pela doença. Ele também sugeriu que a votação ocorra em horários específicos de acordo com faixas etárias e grupos de risco.

A mesma ideia foi apoiada por outros senadores, acrescentando a possibilidade de realização das eleições por dois ou três dias seguidos para diminuir a aglomeração.

O voto facultativo para eleitores do grupo de risco foi defendido pelos senadores Otto Alencar (PSD-BA) e Marcelo Castro (MDP -PI), ambos médicos. Para Otto, o ideal é esperar as convenções partidárias, para depois decidir sobre as mudanças no calendário eleitoral. Já a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 16/2020, de Marcelo Castro, dá ao TSE o poder de definir a nova data das eleições e fazer a adequação da legislação infraconstitucional.

Veja Também:  Pandemia: Câmara aprova suspensão de novas inscrições no Serasa

Também há preocupação com as saúde dos candidatos, já que boa parte tem mais de 60 anos, como destacou o senador Alvaro Dias (Podemos-PR), que é a favor da suspensão das eleições.

— O que tenho ouvido de prefeitos não é o desejo de prorrogar para novembro; é de suspender a eleição. A Confederação Nacional dos Municípios, na verdade, está pedindo a suspensão das eleições, a exemplo do que ocorreu em outros seis países da América Latina — disse.

Outra questão levantada por diversos senadores foi o menor contato com o eleitor este ano, nos moldes das campanhas tradicionais, o chamado “corpo a corpo”, impedido pela pandemia. Problema agravado pela falta de acesso à internet por parte dos candidatos e do eleitorado em algumas regiões do país.

— Como o candidato vai à rua, visitar o eleitor, pegar na mão, fazer reuniões? — questionou Rose de Freitas (Podemos- ES).

O senador Cid Gomes (PDT-CE) sugeriu um aumento no tempo da propaganda eleitoral no rádio e na televisão para compensar a redução da campanha nas ruas.

Eleições gerais

Alguns senadores sugeriram aproveitar o momento de incerteza para prorrogar os atuais mandatos municipais e realizar eleições gerais em 2022. Entre eles, o senador Major Olimpio (PSL-SP), que propõe o direcionamento dos recursos do Fundo Eleitoral deste ano para o combate ao coronavírus.

O senador Wellington Fagundes (PL-MT) também considera precipitado decidir o adiamento das eleições agora sem um indicativo mais forte sobre a evolução da pandemia.

— Eu sou vice-presidente da Associação Nacional dos Municípios. Ouvindo os prefeitos, ouvindo os vereadores, a angústia é total. Por quê? Nós não temos hoje data para a desincompatibilização, nós não temos hoje as convenções, as datas em que serão realizadas. Ou seja, a incerteza leva a um momento também de total descompromisso com muitos, porque, também, o que será? Quem serão os concorrentes? Como se dará essa eleição? — indagou Wellington, que propõe a coincidência de mandato em 2022.

Veja Também:  TSE multa Haddad por impulsionar notícias negativas sobre Bolsonaro na eleição

O senador Zequinha Marinho (PSC-PA), outro defensor da unificação das eleições em 2022, comentou que para definir uma nova data das eleições este ano “tem que combinar com o vírus” primeiro.

PEC

O senador Weverton (PDT-MA) será o relator da PEC sobre a alteração do calendário eleitoral. A ideia inicial é de uma proposta de adiamento das eleições entre um mês e meio (45 dias) a dois meses (60 dias).

Para construir um texto de consenso, Weverton deve partir da PEC 18/2020, do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), à qual serão apensadas as PECs 16/2020, do senador Marcelo Castro (MDB-PI), e 22/2020, do senador José Maranhão (MDB-PB).

Propostas dos senadores Soraya Thronicke (PSL-MS), Jaques Wagner (PT-BA) e Rose de Freitas estão em fase de coleta de assinaturas e também deverão ser apensadas.

O relator ainda deve ouvir associações de prefeitos e vereadores, além de lideranças políticas e representantes dos tribunais eleitorais nos estados.

— Será uma tarefa árdua. Como até a semana que vem já queremos apresentar o relatório, eu passarei o final de semana conversando. Sem dúvida nenhuma, [as sugestões] são enriquecedoras, porque vão ajudar ainda mais a clarear esse nosso relatório. Não vamos discutir ou tentar fazer uma reforma eleitoral, senão, retira o consenso. Lembremos que PEC, além de um número qualificado, majoritário, que precisa para ser aprovado em dois turnos aqui no Senado, ainda precisa ter o consenso ou a unidade construída para aprovar também nos dois turnos lá na Câmara dos Deputados — ressaltou Weverton.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Barra News – A sua fonte diária de informação – Barra do Bugres MT

Comentários Facebook
Propaganda

Barra do Bugres

Edital de Convocação Santa Cruz Esporte Clube.

Publicados

em

SEGUNDO EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLÉIA GERAL

PARA COMPOSIÇÃO DE NOVA DIRETORIA E DEMAIS ASSUNTOS

Convidamos os senhores sócios para a reunião de assembléia geral ordinária, que se realizará no dia 25 novembro de 2022 na residência do Sr. João Luiz, na Avenida Airton Senna, nº 414, Bairro Maracanã, na cidade de Barra do Bugres, às 19 horas em primeira convocação, com a presença dos sócios que represente, no mínimo, 50% mais 01 (um) da última Diretoria com direito a voto e em segunda convocação, 1 (uma) hora após, com qualquer número, com a seguinte pauta:

  1. a) Eleição e Posse da nova diretoria para o biênio 2022/2024
  2. b) Alteração e aprovação do Estatuto Social;
  3. c) Assuntos Gerais.

O registro das chapas interessadas em participarem da Eleição deverá ser registrado no mesmo local e data da eleição, citado acima, no período compreendido entre às 17h30min e 18h30min, a chapa interessada deverá apresentar a relação nominal dos membros preenchida no formulário abaixo, bem como cópia legível  do RG, CPF (pode ser cópia da CNH) e comprovante de endereço em anexo

Veja Também:  Os doutores analfabetos do Brasil

 

Formulário de Registro de chapa:

 

Membros do Conselho Deliberativo :
  Presidente Conselho Deliberativo            
  Vice-Presidente            
  1º Secretário         
  2º Secretário           
  1º Tesoureiro                        
  2ª Tesoureira
 

Membros da Comissão Fiscal:

MEMBRO TITULAR MEMBRO SUPLENTE
1º membro: 1º suplente:
2º membro: 2º suplente:
3º membro: 3º suplente:
Membros da Comissão Patrimonial:
1º membro
2º membro
3º membro
Membros do Executivo:  
  Presidente  
Vice-Presidente

 

Barra do Bugres-MT 24 de outubro de 2022.

 

Segundo edital de convocação eleição santa cruz biênio 2022_2024

Comentários Facebook
Continue lendo

Geral

Hospital de Câncer de MT precisa urgente de doação de alimentos

Publicados

em

O Hospital de Câncer de Mato Grosso (HCanMT) pede ajuda da sociedade mato-grossense na doação de alimentos. Neste momento, os estoques estão quase zerados de arroz, feijão, suco concentrado, café, achocolatado, extrato de tomate e demais alimentos.

 

O HcanMT possui um grande fluxo de pacientes e acompanhantes, necessitando de constantes doações de alimentos para atender a demanda. Mensalmente o Hospital utiliza 1500 quilos de arroz, 630 quilos de feijão carioca, 250 unidades de suco concentrado, 250 pacotes de café, 350 unidades de achocolatado pronto, 300 unidades de extrato de tomate e 60 pacotes de sal.

 

Quem puder ajudar, pode levar os alimentos, ou demais produtos, na Central de Captação do Hospital, de segunda a sexta das 7h às 18h (sem intervalo para o almoço), e sábado das 8h às 12h. As doações também podem ser feitas por meio do PIX do HCanMT pelo CNPJ 24.672.792/0001-09. Mais informações pelo 3648-7567 ou pelo Whatsapp 65 9.8435-0386.

Veja Também:  Milhares marcham em Londres por novo referendo do Brexit

Comentários Facebook
Continue lendo

QUEREMOS SABER SUA OPINIÃO

EM SEU PONTO DE VISTA A GESTÃO AZENILDA PEREIRA SERÁ?

Barra do Bugres e Região

Mato Grosso

Agronegócio

Mais Lidas da Semana