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‘Já curei traumas muito profundos com personagens’, diz Gilda Nomacce

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'Já curei traumas muito profundos com personagens', declara Gilda Nomacce, atriz de
Thom Foxx

‘Já curei traumas muito profundos com personagens’, declara Gilda Nomacce, atriz de “Cidade Invisível” (Netflix) e “Desejos S.A.” (Star+)

Se pudéssemos usar um termo para definir Gilda Nomacce , esse seria “sensibilidade”. Aos 52 anos, a atriz de “Cidade Invisível” (Netflix) e “Desejos S.A.” (Star+) acredita estar vivendo o auge de sua carreira. “Tenho realizado muitos sonhos como uma mulher madura. Cada um tem uma fase para realizações. O mundo pode até te olhar como ‘senhora’, mas, na minha perspectiva, estou em plena ascensão”, declarou a artista, em entrevista ao iG Delas.

Acumulando mais de 98 papéis ao longo da carreira, Gilda agora se prepara para o futuro lançamento de seu mais novo projeto, “Tarã” (Disney+), seriado em que atua ao lado de estrelas como Xuxa, Angélica e Fafá de Belém. Na trama, ela interpreta a vilã Regina, que é Secretária do Meio Ambiente. Dividir cenas com a Rainha dos Baixinhos foi bastante “especial”, diz Nomacce. “Durante o voo para o Acre, onde aconteceram as gravações, fiquei projetando como seria estar em cena com ela. Realmente foi especial, filmamos uma sequência com explosões e efeitos visuais. Estou ansiosa para ver o resultado”.

Para alguém que já deu vida a tantos personagens, como é o caso de Gilda Nomacce, o trabalho costuma ser “terapêutico”. “Diversas personagens me trouxeram uma vida que não poderia ter se tivesse vivido apenas a minha. Já curei traumas muito profundos com personagens. Por estar muito identificada com a situação, posso enxergar coisas que muitas vezes parecem ser impossíveis de entender”, comenta a atriz.

“Quase como uma terapia”, compara ela. “Porque quando você está na terapia, você transfere essas questões e começa a observar, com o seu terapeuta, um outro olhar que era impossível até aquele momento. Então, para mim, as personagens são muito terapêuticas”, justifica Gilda. Veja a seguir a entrevista completa com a artista:

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IG DELAS: Gilda, você saiu de Ituverava, no interior de São Paulo, para tentar a sorte na carreira de atriz. Você sempre sonhou em atuar? Como foi a sua trajetória?

Gilda Nomacce: No interior, ainda existe muita deficiência de espaços culturais, teatros e cinemas. O que tinha foi transformado em lojas de departamentos ou igrejas. Antes, eram apenas dois cinemas, os locais mais maravilhosos em Ituverava.

Quando nasci, meu irmão Cico estava no cinema e foi avisado no meio da sessão sobre meu nascimento. Para alguns, essa conexão pode ser boba, mas acho um sinal, uma sincronicidade. Foi um aviso. Desde sempre, falava que ia ser atriz, e o porquê não sei. Apesar da minha família não ser de artistas, meu irmão é muito sensível e desenhava desde criança. Mesmo com grande talento nas artes plásticas, não quis seguir. Minha mãe era professora, mesmo que não tenha sido artista, era uma contadora de histórias incrível e substituía os nomes dos personagens das histórias clássicas por nossos nomes; meus e dos irmãos e primos. E isso fez com que a minha cabeça e imaginação fossem sempre livres. Logo, convivi muito com a arte. Até mesmo meu nome, Gilda, divido com uma personagem do cinema clássico. Sempre ouvi a frase “Nunca houve mulher como Gilda”, não sei o quanto isso influenciou [a escolha do nome]. Meu avô também pintava, desenhava. Então, acho que sou de uma família de artistas que não fizeram carreira.

Você acumula uma extensa lista de papéis em sua carreira, tanto na TV (incluindo streaming), quanto no cinema e no teatro. Em todos esses anos, teve alguma personagem que mais te marcou? Por que?

Tem aquelas que se destacam porque mudam as nossas vidas. A personagem que mais mudou a minha vida foi a Shirley, de “O Que Você Foi Quando Era Criança”, escrita por Lourenço Mutarelli. Foi uma peça que recebeu muita atenção, e meu trabalho alcançou cineastas que me convidaram para as primeiras experiências nas telonas. Acredito que a Lucimar, de “Desejos S.A.”, esteja mudando a minha vida novamente. Muitas mudaram, mas pontuo essas duas. Shirley e Lucimar me trazem coisas muito fortes, importantes na construção da minha carreira.

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Agora falando um pouco sobre beleza e autoestima: aos 52 anos, como você lida com o passar da idade? Ser atriz torna esse processo mais difícil?

Mesmo para a criança já existe uma idealização da beleza. E na adolescência isso pode se tornar um lugar opressor, sobretudo para a mulher, com estes ideais muito ligados à juventude. Também não ficamos falando toda hora da beleza do homem. Eles não escutaram por décadas que são “bonitos para a idade”. Me sinto uma mulher com muita energia, disposição, curiosidade com a vida e para quais caminhos ainda vou trilhar. Hoje, conhecendo muitas mulheres, suas questões, nossas lutas, percebo que a questão da beleza ficou no estrutural. Não é um lugar que me acolhe e nem me desampara mais.

Nos últimos anos, temos falado mais abertamente sobre temas como o etarismo. Você já vivenciou esse tipo de preconceito?

Ser atriz ocupou praticamente a minha vida inteira e, nesta atividade, é um valor muito alto ter experiência e idade. Claro que na dramaturgia tem muito mais papéis para jovens, mas estou no streaming com uma protagonista aos 52 anos. Já senti olhares diminutivos por ser uma mulher mais velha, mas isso está mudando. Acredito que se fosse mais jovem teria mais possibilidades de papéis, mas estou bem satisfeita com minhas oportunidades atualmente, porque são personagens que exigem uma complexidade em que estou disposta a trabalhar. Os outros podem até me colocarem nesse lugar, mas jamais irei me colocar nesse preconceito etário.

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12 novelas para assistir na Netflix ou Amazon Prime

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12 novelas para assistir na Netflix ou Amazon Prime
Foto: Reprodução

12 novelas para assistir na Netflix ou Amazon Prime

Ficar tanto tempo em casa pode ser muito complicado de aguentar , o tédio bate e você já não sabe mais o que fazer para se distrair. Mas o que você acha de aproveitar esse tempo para rever aquela novela antiga que você amou ver na televisão ou até mesmo conhecer novas novelas?

Se você gostou da ideia, confira a nossa lista de novelas disponíveis na Netflix e no Amazon Prime, para você poder fazer a sua maratona sem ter que ficar procurando loucamente.

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12 novelas para assistir na Netflix ou Amazon Prime

Novelas no streaming, confira.

1. Café com Aroma de Mulher (Netflix)

“Café com Aroma de Mulher” é um remake da novela clássica de 1994, que narra a história de amor entre uma apanhadora de café e um herdeiro da aristocracia. Gaviota e Sebastián enfrentam preconceitos e desafios de sua época para ficarem juntos. O elenco estrelado inclui William Levy e Laura Londoño, esta última indicada ao prêmio India Catalina de Melhor Atriz em Telenovela de 2019.

2. A Rainha do Tráfico (Netflix)

“A Rainha do Tráfico” é uma série disponível na Netflix que narra a trajetória de Teresa Mendoza, uma mulher determinada a ingressar no mundo do tráfico de drogas, um domínio geralmente masculino.

3. Paixões Ardentes (Netflix)

Três irmãos buscam vingança pela morte de alguém que amavam e acabam se envolvendo emocionalmente com três garotas. O dilema surge quando descobrem que essas garotas são as filhas dos homens que consideram responsáveis pelo crime.

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4. Coração Indomável (Prime Video)

“Coração Indomável”, um remake de “Marimar”, recebe destaque por sua protagonista, Maricruz, interpretada por Ana Brenda Contreras. A trama retrata as lutas de Maricruz, uma mulher de origem humilde em busca de vingança contra Octavio e sua família. O público recebeu calorosamente o retorno da história, refletido em uma nota de 6,7 no IMDb, comparável à avaliação do original.

5. Teresa (Prime Video)

“Teresa”, uma novela que lembra “Rubí” em muitos aspectos, embora não haja uma conexão explícita entre as duas obras, conquistou sucesso entre os espectadores. Angelique Boyer interpreta a protagonista, contracenando com Sebastián Rulli e Aarón Díaz, seus dois admiradores. Cynthia Klitbo e Margarita Magaña também estão no elenco.

6. Índia Catalina (Netflix)

Após anos da traição do conquistador espanhol Pedro de Heredia, a índia Catalina retorna em busca de vingança, criando um enredo repleto de reviravoltas que certamente envolverá qualquer espectador.

7. La Esclava Blanca (Netflix)

Na trama, uma órfã branca é acolhida por escravos negros na Colômbia em 1821, porém é separada de sua família adotiva. Anos mais tarde, ela retorna ao lar e reacende um amor de sua juventude.

8. La Casa de las Flores (Netflix)

Quando estreou na Netflix, La Casa de las Flores rapidamente se tornou um dos 10 títulos mais assistidos da plataforma, tornando-se uma obrigação para os fãs do gênero. A trama gira em torno de uma família que aparenta ser feliz ao administrar uma loja de flores, porém guarda segredos surpreendentes.

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9. Betty in NY (Netflix)

Os amantes de comédias românticas vão se encantar com a história de uma jovem latina que parte para Nova York em busca de uma carreira na moda, mas seu verdadeiro desejo é encontrar o amor. Será que ela terá sucesso nessa jornada?

10. La Piloto (Netflix)

La Piloto, com seus elementos distintivos das telenovelas, narra a história de uma mulher que aspirava a ser piloto de avião. Contudo, ao iniciar como comissária de bordo, acidentalmente se envolve em uma perigosa operação de tráfico.

11. La Usurpadora (Prime Video)

Paola Miranda, primeira dama do México, insatisfeita com seu casamento e desejando fugir com seu amante, contrata um detetive para encontrar sua irmã, Paulina, na Colômbia. Ela então elabora um plano para sequestrá-la e ocupar seu lugar. Após tentativas fracassadas de matar Paulina, inicia-se uma guerra entre as irmãs.

12. Cuna de Lobos (Prime Video)

Em uma nova versão de um clássico mexicano, “Cuna de Lobos” é adaptada em 25 capítulos, estrelando a renomada atriz internacional Paz Vega como Catalina Creel, uma das vilãs mais marcantes da dramaturgia latina.

Catalina, uma mulher poderosa, cuja beleza se iguala à sua maldade, guarda um grande segredo e está determinada a eliminar qualquer um que atrapalhe seus planos. Com um filho bissexual, um enteado obstinado e uma jovem inocente enredada em suas maquinações, Catalina manipula todas as peças em seu jogo mortal.


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Fonte: Mulher

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Em tratamento do câncer, Fabiana Justus desabafa sobre uso de peruca

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Em tratamento do câncer, Fabiana Justus desabafa sobre uso de peruca
Reprodução/Instagram

Em tratamento do câncer, Fabiana Justus desabafa sobre uso de peruca

Fabiana Justus desabafou com os seguidores sobre o uso de peruca em meio ao tratamento contra a leucemia. A influenciadora contou que ficou impactada por uma propaganda de shampoo até lembrar que está careca.

Nos Stories do Instagram, ela revelou que tem duas perucas em casa, mas não se adaptou ao uso.

Marido de Fabiana Justus raspa o cabelo Reprodução/Instagram
Marido de Fabiana Justus raspa o cabelo Reprodução/Instagram
Marido de Fabiana Justus raspa o cabelo Reprodução/Instagram
Marido de Fabiana Justus raspa o cabelo Reprodução/Instagram


“Fiz logo no começo, mas confesso que não me adaptei. Achei desconfortável, esquenta a cabeça… e não me senti ‘eu’ sabe? Mais pra frente eu acho que vou doar para alguém que precisa”, contou. “Eu nunca amei muito unha falsa, cílio falso, cabelo falso. Já até tentei usar mega, mas me dá muita aflição! Acho que a peruca me dá essa sensação também”, completou.

A famosa afirmou que ainda sente como se o cabelo estivesse lá, mas preso.

“É muito doido como uma vida toda com cabelo faz a gente não entender muito bem quando fica careca. Muitas vezes eu tenho a sensação que estou de cabelo preso! Já acostumei a olhar no espelho e me ver assim, mas eu ainda sinto como se tivesse cabelo às vezes. Que loucura, né?!”, disse.

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A filha de Roberto Justus explicou que a falta dos fios não afetam. “Pra quem perguntou, eu estou com uns fiozinhos, mas eles ainda estão caindo! As quimios pré-transplante foram muito fortes. Não sei quando voltam a nascer (e sinceramente hoje essa é a minha menor preocupação)”. E completou: “Mas acho que quando nascer vai dar aquela sensação boa de que está ‘passando’ essa fase. Vamos ver”.

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Fonte: Mulher

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