conecte-se conosco


Agronegócio

FPA propõe mudar Lei Orçamentária por Seguro Rural e incentivo à produção

Publicados

em

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), visando impulsionar avanços no agronegócio do Brasil, propôs um conjunto de emendas ao projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 (PLN 4/23), atualmente em análise na Comissão Mista de Orçamento (CMO).

O deputado Sérgio Souza (MDB-PR) protocolou três emendas relacionadas ao fomento agropecuário, à defesa agropecuária e ao prêmio do seguro rural. Tais emendas visam estimular a produção agropecuária para fortalecer as cadeias produtivas de forma sustentável.

Por outro lado, o presidente da FPA, deputado Pedro Lupion, junto com o deputado Alceu Moreira, propôs uma emenda para ampliar a meta do orçamento destinado ao Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR).

É importante ressaltar a relevância do seguro rural como um mecanismo eficaz para compensar os agricultores diante de perdas decorrentes de adversidades climáticas. Esse seguro assegura que o produtor possa manter seu fluxo financeiro, honrar seus compromissos e continuar suas atividades.

Devido à intensidade dos eventos climáticos recentes e ao aumento considerável nos custos de produção, os prêmios do seguro tornaram-se mais onerosos, demandando um maior volume de subvenção.

Veja Também:  Demanda chinesa por pé de frango valoriza exportações da Zanchetta

O deputado Pedro Lupion enfatizou que a subvenção ao Seguro Rural é fundamental para a política agrícola brasileira. Ele destacou a discrepância entre o Brasil e os EUA, onde a área segurada alcança 90% do total, com subvenção de 60% do prêmio, enquanto no Brasil a área segurada é inferior a 15% do total cultivado, com subvenção de até 40%. Essa situação ressalta a carência de recursos para o Seguro Rural, especialmente diante dos desastres climáticos recentes.

No âmbito do Senado Federal, a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) aprovou o relatório do senador Jaime Bagatolli (PL-RO) referente ao projeto da Lei de Diretrizes e Orçamentárias (LDO) de 2024.

O relatório incluiu emendas propostas por diversos senadores, como Alan Rick, Esperidião Amin, Izalci Lucas, Luis Carlos Heinze, Jaime Bagattoli e Chico Rodrigues. Essas emendas têm como objetivo fortalecer o financiamento de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação realizados pela Embrapa, além de ampliar o apoio ao pequeno e médio produtor agropecuário para promover o setor agropecuário nacional.

O relatório da CRA seguirá agora para análise pela Comissão Mista de Orçamento (CMO), com previsão de votação na próxima semana.

Veja Também:  Pensar Agro entrevista Itamar Canossa, presidente do Fórum Agro MT

Fonte: Pensar Agro

Comentários Facebook
Propaganda

Agronegócio

Infestação de bicudo e queda nas cotações preocupam produtores

Publicados

em

A atual safra do algodão é uma das mais desafiadoras devido às condições climáticas adversas, com chuvas escassas durante o plantio em alguns municípios e excesso em outros desde fevereiro, além da presença do bicudo-do-algodoeiro e queda nas cotações internacionais.

Na safra 2023/24, Mato Grosso começou com otimismo, registrando um aumento de 16,84% na área destinada ao algodão, alcançando 1,405 milhão de hectares. Esse crescimento está relacionado, principalmente, à menor rentabilidade da cultura do milho, de acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

Enquanto isso, o aparecimento do bicuto e a tendência de queda do mercado internacional, com cotações atingindo os menores patamares em quatro meses, devido a liquidações especulativas, tem frustrado os cotonicultores. Na bolsa de Nova York, os contratos para julho e dezembro encerraram com retrações de 5,5% e 4,2%, respectivamente.

Ao mesmo tempo, bicudo, segundo os técnicos tem prejudicado até 90% das lavouras. Para combater essa praga e outras, como o complexo de lagartas, pulgões e ácaros, os produtores são obrigados a realizar um número elevado de aplicações de agrotóxicos: em média, 26 aplicações de inseticidas e 8 aplicações de fungicidas por ciclo da cultura.

Veja Também:  FRANGO/CEPEA: Demanda externa cresce; preços sobem no Brasil

E não é só, além da praga, as condições climáticas também impactam negativamente a produção. A safra atual enfrenta um cenário climático adverso, marcado por escassez de chuvas durante o plantio em Mato Grosso e excesso de chuvas em alguns municípios desde fevereiro.

Fonte: Pensar Agro

Comentários Facebook
Continue lendo

Agronegócio

MPF e Governo fazem acordo para evitar mudanças no calendário do vazio sanitário da soja

Publicados

em

O Ministério Público Federal (MPF) e a Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), firmaram um acordo de não autorizar mudanças no período do vazio sanitário para controle da Ferrugem Asiática, sem o embasamento técnico previsto no art. 10, da Portaria SDA/MAPA nº 865.

A medida busca evitar a “relativização” do calendário do plantio da soja e do vazio sanitário, mecanismos técnicos que têm gerado conflitos entre diferentes setores do agronegócio brasileiro. Segundo o MPF, a antecipação do plantio ou a ampliação do período de plantação podem levar à necessidade de maior uso de fungicidas, além de aumentar o risco de resistência da praga aos produtos utilizados.

O acordo entre o MPF e a SDA demonstra o compromisso de ambos os órgãos com a agricultura sustentável e com a proteção do meio ambiente. A medida busca fortalecer o diálogo entre os diferentes setores do agronegócio e encontrar soluções consensuais para os desafios do setor.

Pontos do acordo:

  • Autorização de alterações no calendário da soja apenas em situações excepcionais: As alterações só serão permitidas mediante a apresentação de estudos, pesquisas, pareceres e outros dados empíricos que demonstrem a necessidade da medida e a ausência de riscos ambientais.
  • Especificação das condições de excepcionalidade: O MAPA deverá especificar, de forma clara e objetiva, quais são as situações excepcionais que poderão motivar alterações no calendário da soja.
  • Complementação da Portaria SDA/MAPA nº 865: O MPF recomenda que a Portaria seja complementada para esclarecer as condições de excepcionalidade que autorizam a relativização do vazio sanitário e do calendário de plantio da soja.
  • Acompanhamento do MPF: O MPF em Mato Grosso instaurou um novo procedimento administrativo para acompanhar a alteração da portaria e garantir que o acordo seja cumprido.
Veja Também:  Pensar Agro entrevista Itamar Canossa, presidente do Fórum Agro MT

O objetivo é estabelecer um novo procedimento para a análise de pedidos de relativização do vazio sanitário e do período de semeadura da soja, garantindo embasamento técnico consistente que demonstre a excepcionalidade da medida solicitada e a ausência de prejuízos ambientais.

A procuradora da República Marianne Cury Paiva, autora da recomendação, explica que a excepcionalidade deve ser justificada com elementos técnicos que comprovem a mínima incidência de riscos ambientais e a não comprometimento das medidas de combate à ferrugem asiática, conforme prevê a portaria.

Em agosto de 2023, o Mapa autorizou o cultivo excepcional de soja em Mato Grosso a partir de 1º de setembro, visando mitigar o risco climático na cultura de algodão segunda safra, após solicitação da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa). No entanto, o MPF ressaltou a importância de especificar claramente as condições excepcionais que motivam alterações no calendário de plantio e vazio sanitário.

Fonte: Pensar Agro

Comentários Facebook
Continue lendo

QUEREMOS SABER SUA OPINIÃO

EM SEU PONTO DE VISTA A GESTÃO AZENILDA PEREIRA SERÁ?

Barra do Bugres e Região

Mato Grosso

Agronegócio

Mais Lidas da Semana